Brasil avança na Inteligência Artificial, mas desafios persistem para competitividade global

O Brasil avança na adoção de IA, mas qualificação e barreiras culturais são obstáculos para a competitividade global. Saiba mais sobre o cenário atual.
Atualizado há 5 horas atrás
Brasil avança na Inteligência Artificial, mas desafios persistem para competitividade global
Brasil avança em IA, mas cultura e qualificação ainda limitam a competitividade global. (Imagem/Reprodução: Startupi)
Resumo da notícia
    • O Brasil está se destacando no uso de Inteligência Artificial, com 90% das empresas já adotando a tecnologia.
    • Você pode se beneficiar com novas oportunidades de emprego e inovações em diversos setores devido ao avanço da IA.
    • A falta de qualificação e resistência cultural podem limitar o potencial do país na competição global.
    • Investimentos em educação e políticas públicas são essenciais para o Brasil se consolidar como líder em IA.
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O Brasil está cada vez mais inserido no cenário da Inteligência Artificial (IA), com empresas adotando a tecnologia em diversos setores. Um estudo recente revelou que grande parte das empresas brasileiras já utilizam IA em suas operações. O país se destaca como um dos maiores consumidores de tecnologia no mundo, impulsionando investimentos em infraestrutura e modernização de redes. Mas, para se manter competitivo globalmente, o Brasil precisa superar desafios como a qualificação da mão de obra e barreiras culturais.

O Cenário Global da Inteligência Artificial

A corrida pela liderança em tecnologia está acirrada, com países como China, Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e Japão investindo pesado em Inteligência Artificial Generativa. De acordo com a consultoria Gartner, esses países foram os que mais investiram em 2024 para desenvolver a IA mais avançada.

O Brasil, por sua vez, demonstra grande potencial. A Brasscom revelou que, em 2024, 90% das empresas brasileiras já implementaram pelo menos um caso de uso de IA. Esse uso crescente impulsiona investimentos em infraestrutura e modernização de redes, com a IDC Brasil projetando um investimento de US$ 2,4 bilhões em TI no país apenas em 2025.

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Desde 2022, com restrições na exportação de ultraprocessadores da NVIDIA para alguns países, a tendência era que a liderança em IA Generativa se concentrasse em quem possui mais recursos para investir. No entanto, o surgimento do Deepseek mudou esse cenário, apresentando resultados expressivos com investimentos menores, menor consumo de energia e código aberto, permitindo que qualquer pessoa utilize e treine sua própria IA.

Desafios para o Brasil na Inteligência Artificial

Apesar da capacidade de investimento e da crescente acessibilidade às ferramentas de IA, o Brasil enfrenta desafios significativos. A falta de qualificação da mão de obra e as barreiras culturais são os principais obstáculos a serem superados. Muitas pessoas ainda resistem à adoção da tecnologia, influenciadas pelo mito de que a IA eliminará grande parte dos empregos.

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Uma pesquisa realizada em 2024 pela SAS Institute revelou que mais da metade das organizações apontam a falta de expertise como um obstáculo para a implementação da IA. Além disso, um estudo da Data-Makers, em parceria com a CDN, divulgado em 2025, indicou que 62% das empresas consideram a cultura interna como o principal entrave para a adoção da IA.

O mercado de trabalho brasileiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 2024, registrou a menor taxa de desemprego da história, mas ainda enfrenta um processo de precarização. Vagas periféricas e operacionais apresentam um equilíbrio entre oferta e demanda, enquanto posições mais sofisticadas, que exigem alta capacitação, continuam com falta de candidatos. Nesse contexto, a IA pode não eliminar empregos, mas pode dificultar a empregabilidade de quem ignora o uso da tecnologia.

Para se manter competitivo globalmente na área de IA, o Brasil precisa de uma atuação coordenada entre os setores público e privado. Políticas públicas sólidas e iniciativas eficientes são essenciais para formar uma força de trabalho qualificada. É crucial reconhecer o potencial do país para se consolidar como uma potência mundial, indo além do setor agropecuário.

O Caminho para a Competitividade do Brasil na Inteligência Artificial

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Para que o Brasil se destaque na era da Inteligência Artificial, é fundamental que os setores público e privado trabalhem juntos de forma estratégica. Isso envolve a criação de políticas públicas robustas e o desenvolvimento de iniciativas que capacitem a força de trabalho de maneira rápida e eficiente. O país precisa reconhecer seu próprio potencial e buscar se consolidar como uma potência global, diversificando sua economia para além do agronegócio.

É necessário investir na educação e na formação de profissionais qualificados, capazes de desenvolver e implementar soluções de IA em diferentes setores. Além disso, é importante promover uma mudança cultural, desmistificando a ideia de que a IA é uma ameaça aos empregos e mostrando como ela pode ser uma ferramenta para aumentar a produtividade e a eficiência.

O Brasil tem a oportunidade de se tornar um protagonista no cenário global da IA, mas para isso é preciso superar os desafios existentes e aproveitar ao máximo o seu potencial. Com investimentos estratégicos e uma visão de futuro, o país pode se consolidar como uma referência em tecnologia e inovação.

Para garantir que o Brasil não fique para trás nessa corrida tecnológica, é essencial que haja um esforço conjunto para superar as barreiras culturais e investir na qualificação da mão de obra. Só assim o país poderá aproveitar ao máximo o potencial da IA e se tornar um player relevante no mercado global. Ferramentas como o Circle to Search do Google revela truque oculto para identificar cores podem ser úteis nesse processo de aprendizado e adaptação.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Segunda: Via Startupi

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.