Um estudo da Surfshark revela que o governo brasileiro solicitou a remoção de conteúdo Google 6.500 vezes desde 2020. O Brasil ocupa o sexto lugar global nesse tipo de requisição. A empresa de segurança cibernética, conhecida por seu serviço de VPN, analisou dados e tendências globais sobre o tema.
Remoção de conteúdo Google: Justificativas e plataformas
As principais justificativas para a remoção de conteúdo Google são difamação (30,1%), privacidade e segurança (20,3%) e lei eleitoral (11,9%). Isso representa uma média de quatro solicitações por dia desde 2020. Questões éticas em relação à IA têm sido levantadas em outros contextos, mostrando a complexidade do tema.
O YouTube lidera como alvo das solicitações, com 3,4 mil pedidos de remoção. A Busca do Google recebeu 1,6 mil solicitações, seguida pelo Blogger, com 377. Vale notar que plataformas como TikTok também enfrentam desafios semelhantes, com discussões sobre banimento por segurança nacional em outros países.
Em comparação com a Colômbia, o Brasil registrou um aumento expressivo de 5.193% nas solicitações de remoção de conteúdo Google na última década. Medidas governamentais em relação ao conteúdo online, como a proibição de taxas no Pix no Brasil, mostram a crescente intervenção estatal no ambiente digital.
A pesquisa da Surfshark levanta questões importantes sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão, privacidade e segurança na internet. A remoção de conteúdo Google, a pedido de governos, é um tema complexo com implicações significativas para o futuro da informação online. A crescente adoção de IA generativa no Brasil adiciona outra camada à discussão sobre conteúdo online.
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Via TudoCelular