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- Rene Haas, CEO da ARM, analisou o atraso da Intel na fabricação de chips em relação à TSMC.
- Ele ressalta que a recuperação da Intel na indústria é um desafio complicado devido a oportunidades perdidas.
- O atraso da Intel impacta a indústria e a cadeia de suprimentos de semicondutores nos EUA.
- A competitividade na inovação e investimento é essencial para manter a liderança no setor.
Rene Haas, CEO da ARM, analisou a posição da Intel no mercado de fabricação de chips. Ele sugere que a Intel perdeu oportunidades cruciais, e que alcançar a TSMC, atual líder no setor, é um desafio complexo e muito difícil.
A discussão sobre a Intel ser uma alternativa à TSMC ganhou destaque. Impulsionada por investimentos para segurança da cadeia de suprimentos dos EUA, a questão foi abordada por Haas, que afirmou: a Intel foi “punida” e sua recuperação é “muito complicada”.
Intel Atrás da TSMC: Omissões Cruciais e o Impacto da EUV
No setor de semicondutores, o tempo não perdoa. Haas explicou que investir em fábricas e desenvolver arquiteturas leva anos. Perder essas janelas de oportunidade traz consequências severas. A Intel sentiu isso ao ignorar o segmento móvel, falhando em produzir chips para o iPhone nos anos 2000, focando em CPUs de PC.
A linha Atom da Intel foi insuficiente, e a parceria com a Apple não avançou, algo que o ex-CEO Paul Otellini lamentou. Haas também destacou o atraso da Intel na adoção da EUV (Litografia de Ultravioleta Extremo), uma técnica avançada para os menores chips. A Intel não investiu como a TSMC há uma década.
A TSMC, por outro lado, construiu sua produção em torno da EUV, conquistando liderança. Grandes empresas fabricam seus chips avançados lá. Recuperar o atraso é desafiador devido à constante inovação. Produtos como o chip M5 do próximo iPad Pro exemplificam essa corrida tecnológica intensa.
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Percepção da Manufatura e Desafios Futuros
Haas abordou a diferença na valorização da manufatura. No Ocidente, esses trabalhos nem sempre são vistos como “lucrativos e prestigiosos”, rotulados como “operacionais”. Já em Taiwan, trabalhar para a TSMC é sinônimo de alto valor e respeito profissional, atraindo talentos para o setor.
Essa disparidade cultural dificulta a construção de uma base de fabricação robusta no Ocidente. Nos EUA, fortalecer a produção de chips exige mais que esforços da Intel. Demanda apoio administrativo contínuo e revalorização social da manufatura. A Intel atua como plano de segurança para fabricantes americanos de chips, mas é um esforço coletivo.
As análises do CEO da ARM mostram que agilidade e investimento são cruciais no setor de semicondutores. Empresas que não acompanham as tecnologias-chave enfrentam uma luta árdua para se reerguer. A AMD mantém confiança em seu roteiro tecnológico mesmo com a parceria Intel-NVIDIA, evidenciando a forte competição.
A necessidade de uma indústria doméstica de chips mais forte é contínua, impulsionada por segurança e autonomia tecnológica. O futuro da indústria dependerá da capacidade de empresas e governos de superar esses desafios e se manterem na vanguarda da inovação e produção.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.