ChatGPT: entenda o que é, como usar e suas principais funções

As ferramentas de inteligência artificial (IA) já estão presentes em nosso cotidiano, alterando a forma com que as pessoas criam planejamentos, desenvolvem conteúdos e até se comunicam umas com as outras. Entre os serviços mais populares desse setor, o ChatGPT se destaca como um pioneiro e um dos favoritos entre quem já é usuário frequente dessas plataformas.

Entender o que é exatamente essa plataforma e quais são as utilidades dela é importante para saber onde você pode aplicá-la na sua vida pessoal ou no mercado de trabalho. A seguir, entenda um pouco mais sobre a tecnologia e o seu funcionamento, além de conhecer quais são algumas das especialidades desse novo formato de assistente virtual para o seu dia a dia.

O que é o ChatGPT?

O ChatGPT é um chatbot de IA lançado no fim de 2022 pela OpenAI, companhia especializada no desenvolvimento de serviços automatizados e modelos de linguagem. Ele é uma plataforma generativa, capaz de criar ou adaptar conteúdos em texto, áudio, imagem e até vídeo.

A sigla do nome do serviço significa Generative Pre-trained Transformer. Ser “generativo” quer dizer que ele consegue formular respostas a partir de pedidos. O “pré-treinado” indica que ele foi alimentado com uma alta quantidade de informações, dados e conteúdos para ter referências no momento das criações.

Já o “Transformer” é uma tecnologia de redes neurais inicialmente criada pela Google que atua como uma evolução das arquiteturas de aprendizado profundo (deep learning). É essa característica que permite ao serviço processar sequências de palavras e captar o contexto de um conteúdo de forma precisa.

Outra característica marcante dele é a capacidade conversacional. Em outras palavras, o ChatGPT é capaz de manter conversas por meio de texto ou áudio, exatamente como se fosse um bate-papo pela internet.

Atualmente, ele é um dos serviços de IA generativa mais usados do mundo, com 400 milhões de usuários ativos semanalmente em fevereiro de 2025 — sendo que esse número segue em alta em ritmo acelerado.

É seguro usar o ChatGPT?

Por meio das ferramentas oficiais de acesso, como o site e os aplicativos para dispositivos móveis, o ChatGPT é seguro para uso em termos de riscos digitais, como malwares e invasões. Entretanto, é preciso ter alguns cuidados em relação aos materiais que são utilizados ao lidar com o serviço.

A recomendação é não alimentar o chatbot com informações sensíveis ou privadas, como dados pessoais e bancários, e nem anexar documentos importantes, como relatórios corporativos sigilosos. Como o ChatGPT aprende por meio do seu próprio funcionamento e dos conteúdos com os quais ele interage, há a chance da ferramenta “absorver” essas informações e repassá-las para terceiros na forma de respostas.

Como funciona o ChatGPT?

O ChatGPT é um recurso de conversa que atua a partir de um grande modelo de linguagem (LLM). Essa é a estrutura de uma IA, alimentada com uma alta quantidade de informações, capaz de compreender pedidos e transformá-los em um conteúdo.

Dessa forma, o uso do ChatGPT é relativamente simples. Tudo o que o usuário precisa fazer é digitar em uma caixa de texto ou enviar via comando de voz uma solicitação ao chatbot e esperar a formulação da resposta — que pode ou não ser um conteúdo gerado pela IA.

Quanto mais detalhes, fontes ou informações a pessoa escrever no seu comando inicial (o chamado prompt), maiores as chances de que o conteúdo entregue pela plataforma seja exatamente o que se esperava. Se você quiser que ele formule um texto, por exemplo, é recomendável fornecer detalhes como o tamanho do conteúdo, o gênero, o tom da escrita, a temática e alguns dos elementos obrigatórios.

O uso do ChatGPT é grátis para usar por meio da criação de uma conta no site da OpenAI. Ele pode ser usado tanto na versão web para navegadores quanto via aplicativo, disponível para Android na Google Play Store e para iOS na App Store.

O que pode ser feito com o ChatGPT?

O ChatGPT é uma ferramenta multifuncional e multimídia. Em outras palavras, isso significa que ele é capaz de realizar tarefas diferentes, sem focar em apenas algumas ações específicas. Além disso, ele é capaz de trabalhar não só com conteúdos escritos, mas também com som, imagens em vários formatos e até vídeos. Veja abaixo algumas dessas utilidades.

1. Escrever artigos

Uma das funções mais conhecidas da ferramenta é a criação de conteúdos em texto. O ChatGPT consegue gerar resumos de materiais longos, explicações sobre assuntos variados ou até criar textos do zero, independente do formato. Ele é capaz de entregar conteúdos prontos — que devem ser revisados para evitar as chamadas “alucinações” ou invenções da IA — ou preparar estruturas textuais, auxiliando um criador de conteúdo a desenvolver o próprio material.

2. Gerar imagens, gráficos, tabelas e códigos

O ChatGPT é capaz de gerar imagens dos mais diversos formatos, com uma limitação de três arquivos por dia para usuários gratuitos. A partir de uma descrição ou referência, o chatbot cria fotos realistas e ilustrações de vários estilos artísticos, inclusive com detalhes de iluminação e textos escritos em placas, por exemplo.

O chatbot também é capaz de gerar gráficos, tabelas e infográficos com base em um assunto específico ou dados fornecidos pelo usuário. É possível compartilhar o resultado nas redes sociais ou salvá-lo no formato de imagem no celular, ou computador.

3. Automatizar atendimento e suporte

O ChatGPT pode ser aplicado por empresas para acelerar o atendimento ao cliente, aumentando a quantidade de pessoas que recebem atendimento e servir como um suporte para um empreendimento. Por ser uma ferramenta programável e automatizada, ele opera 24 horas por dia e fala vários idiomas. Além disso, o formato de conversa natural torna o uso dele mais agradável do que uma lista de opções ou robôs baseados em tecnologias mais simples.

4. Fazer pesquisas na internet e responder questões

Para além de conversar ou criar conteúdos, o ChatGPT também pode ser usado para pesquisas, como se fosse um rival do Google. Esse mecanismo age como um buscador convencional, acessando uma série de páginas da internet. Por ser uma ferramenta de IA, ele entrega em forma de texto e tópicos um resumo do conteúdo solicitado, listando os principais resultados para o usuário acessar caso ache necessário.

5. Ajudar você a se preparar para conversas importantes

Como é um robô baseado em bate-papo, você pode moldar o serviço para que ele tenha uma determinada personalidade e converse com você no formato de “ensaio” para outras situações. É possível usar o ChatGPT para se preparar para entrevistas de emprego, por exemplo, pedindo a ele que haja como um recrutador e faça perguntas comuns nesse tipo de cenário.

Passo a passo para usar o ChatGPT

Para utilizar a versão gratuita do ChatGPT, é só acessar a página principal do serviço ou instalar e abrir o aplicativo para celular. É possível interagir com o chatbot sem a necessidade de login ou criar uma conta, já digitando um comando na caixa de texto disponível.

Se você quiser manter um histórico das conversas para acessá-las quanto quiser, basta tocar em “Cadastrar” para criar uma conta. Ela pode ser vinculada a um telefone ou email, ou então ser automatizada via login da Google, Microsoft ou Apple.

O serviço também possui planos pagos que garantem alguns benefícios. A versão ChatGPT Plus tem limites adicionais de mensagens, o modo de voz avançado, acesso antecipado a novos recursos, criação de vídeos com o Sora e prioridade no uso de modelos de linguagem mais avançados. Ela custa US$ 20 ao mês, ou cerca de R$ 112 em conversão direta de moeda.

Já o ChatGPT Pro garante todas as vantagens anteriores e o acesso ilimitado ao modelo de linguagem mais avançado da OpenAI, além de prévias experimentais. Esse plano sai por US$ 200 ao mês (aproximadamente R$ 1,12 mil). Por fim, a versão corporativa (US$ 25 ou R$ 140 mensais) é voltada para quem vai usar a ferramenta em um ambiente de trabalho em equipe, inclusive com maior proteção de dados.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo