China repudia acusações sobre acesso a dados do TikTok após multa da UE

Após multa da UE, China nega exigir dados do TikTok. Entenda as implicações para usuários e a rede social.
Atualizado há 11 horas
China repudia acusações sobre acesso a dados do TikTok após multa da UE
China nega exigir dados do TikTok após multa da UE, gerando preocupações para usuários. (Imagem/Reprodução: G1)
Resumo da notícia
    • A União Europeia multou o TikTok em 530 milhões de euros por problemas na proteção de dados dos usuários.
    • Essa decisão gera preocupações sobre como seus dados podem ser tratados por empresas de tecnologia.
    • A multa traz um impacto significativo na reputação e operação do TikTok na Europa e em outros mercados.
    • As regulamentações mais rígidas da União Europeia podem influenciar o mercado global de tecnologia.
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A União Europeia multou o TikTok em 530 milhões de euros (aproximadamente R$ 3,3 bilhões) devido a preocupações sobre a proteção de dados de usuários europeus. A decisão foi tomada após a acusação de que a rede social transferiu dados para a China, levantando questões sobre o acesso a essas informações por autoridades chinesas. A China nega as acusações e o TikTok planeja apelar da decisão.

A China negou neste sábado (3) que exige que empresas como o TikTok entreguem dados de seus usuários. A declaração veio um dia após a União Europeia impor uma multa de milhões de euros à rede social devido à proteção inadequada dos dados de usuários europeus. O Ministério de Relações Exteriores chinês afirmou que o país nunca exigiu ou exigirá que empresas ou indivíduos coletem ou armazenem dados ilegalmente.

A multa foi imposta pela autoridade irlandesa de proteção de dados (DPC), que atua em nome do bloco europeu, já que a sede do TikTok na Europa está localizada na Irlanda. Segundo o regulador, o TikTok não abordou o possível acesso de autoridades chinesas aos dados pessoais dos europeus, conforme previsto nas leis chinesas. Essa é a segunda maior multa já imposta pela União Europeia.

China Responde às Acusações e Multa ao TikTok

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O Ministério de Relações Exteriores chinês também pediu à União Europeia e à Irlanda que proporcionem um ambiente de negócios justo, equitativo e não discriminatório para empresas de todos os países. O TikTok, cuja empresa matriz é a companhia chinesa ByteDance, anunciou que irá recorrer da decisão.

Vários países já bloquearam a rede social por períodos variados. Em 2025, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei que exige que a ByteDance venda o controle do TikTok no país, caso contrário, será banido. O então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou duas vezes o prazo para a venda da rede social, que possui 170 milhões de usuários americanos. O prazo final está marcado para 19 de junho.

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A situação do TikTok nos Estados Unidos, especialmente com o ultimato de venda imposto pelo governo, adiciona uma camada extra de complexidade à já tensa relação entre o aplicativo e as autoridades regulatórias globais. A possibilidade de um banimento nos EUA, um dos maiores mercados consumidores do mundo, pode impactar significativamente a receita e a base de usuários do TikTok.

Implicações da Decisão da União Europeia

A multa aplicada pela União Europeia ao TikTok levanta sérias questões sobre a privacidade e a segurança dos dados dos usuários. Afinal, a preocupação central é se os dados dos cidadãos europeus estão devidamente protegidos contra o acesso não autorizado, especialmente por parte de governos estrangeiros. A decisão da UE pode influenciar outras regulamentações ao redor do mundo, forçando empresas de tecnologia a adotarem medidas mais rigorosas de proteção de dados.

Este caso também destaca a importância da conformidade com as leis de proteção de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa. Empresas que não cumprirem essas regulamentações podem enfrentar multas pesadas e danos à reputação. A pressão regulatória está aumentando globalmente, e as empresas precisam estar preparadas para atender a esses requisitos.

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A multa aplicada ao TikTok não é um caso isolado. Outras empresas de tecnologia também enfrentaram escrutínio e multas por práticas inadequadas de proteção de dados. Esse cenário demonstra uma tendência crescente de responsabilização das empresas em relação à forma como coletam, armazenam e utilizam os dados dos usuários. A QINV inteligência artificial pode ser usada para auxiliar na conformidade com essas regulamentações.

O TikTok não é a única plataforma de mídia social a enfrentar desafios regulatórios e restrições em diversos países. Várias nações já implementaram bloqueios temporários ou permanentes a redes sociais por diferentes motivos, como a disseminação de notícias falsas, incitação ao ódio ou preocupações com a segurança nacional. Essas ações refletem a crescente tensão entre a liberdade de expressão e a necessidade de proteger os cidadãos de conteúdos nocivos.

A decisão da União Europeia e a resposta da China geram debates sobre o futuro das operações do TikTok e outras empresas de tecnologia no mercado global. A imposição de multas e a exigência de vendas de empresas podem criar um ambiente de incerteza e dificultar o crescimento e a inovação. Resta saber como essas disputas serão resolvidas e qual será o impacto a longo prazo no setor de tecnologia.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.