Coreia do Norte é apontada como apoiadora da Rússia em ataques com drones na Ucrânia

Militares norte-coreanos colaboram com a Rússia no uso de drones contra a Ucrânia, intensificando o conflito na região.
Publicado dia 17/10/2025
Coreia do Norte é apontada como apoiadora da Rússia em ataques com drones na Ucrânia
(Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Militares da Coreia do Norte participam dos ataques de drones da Rússia contra a Ucrânia perto da fronteira.
    • Você deve acompanhar como essa aliança militar pode influenciar a segurança global e o curso da guerra.
    • O apoio externo aumenta a complexidade do conflito e os desafios para a defesa ucraniana.
    • O uso de drones para reconhecimento e ataques diretos torna o conflito mais estratégico e tecnológico.
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Militares da Coreia do Norte estariam participando dos ataques de drones da Rússia contra a Ucrânia, pilotando aeronaves não tripuladas perto da fronteira. Essa informação, divulgada pelas forças armadas ucranianas em seu canal no Telegram nesta quinta-feira (16), aponta para um apoio externo significativo no conflito. A presença desses soldados é um desenvolvimento que chama a atenção na situação geopolítica atual.

O Envolvimento da Coreia do Norte nos Ataques de drones da Rússia

As autoridades de Kiev detalharam que os soldados da Coreia do Norte, sob a liderança de Kim Jong-Un, estão ativos na cidade russa de Kursk. Esta área foi palco de um ataque inesperado no meio do ano passado, mostrando a importância estratégica da região. A presença desses militares sugere um apoio contínuo à Rússia nas operações.

Desde que chegaram, eles passaram a dar suporte às tropas de Moscou. O foco inicial era a defesa da região, mas a participação se expandiu. Agora, os norte-coreanos também estariam envolvidos em missões ofensivas contra a Ucrânia, o país vizinho. Este tipo de colaboração militar intensifica a dinâmica do conflito e os desafios para as defesas ucranianas.

Sistema de mísseis russo e drones com possível reforço norte-coreano.
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A presença de forças estrangeiras em conflitos como este sempre gera muitos debates e preocupações internacionais. A Ucrânia tem monitorado de perto esses desenvolvimentos, que podem influenciar o curso da guerra. A inclusão de tropas norte-coreanas indica uma possível escalada nas dinâmicas. Isso demanda atenção constante das análises de segurança global.

A colaboração entre as nações levanta questões sobre o tipo de assistência mútua. Além dos drones, pode haver outros tipos de suporte militar sendo trocados entre os países. A continuidade dessas ações na fronteira ucraniana preocupa as forças de defesa locais. Isso adiciona uma camada de complexidade ao cenário atual da guerra. É um ponto chave para observação.

O uso de drones em reconhecimento e ataque

Um comunicado ucraniano no Telegram revelou a interceptação de conversas. Essas mensagens seriam entre pilotos de drones norte-coreanos e o Exército da Rússia. A Ucrânia afirma que esses militares participam de missões de reconhecimento aéreo na cidade de Sumy. Sumy foi palco de um grande confronto em fevereiro de 2022, no início da guerra, o que a torna uma área estratégica.

As operações envolvem pequenas aeronaves não tripuladas, que são cruciais para a coleta de informações. Elas têm a função de identificar onde as tropas ucranianas estão posicionadas no campo de batalha. Além disso, localizam diversos tipos de alvos, coletando dados importantes sobre as defesas. Esses dados são então repassados para Moscou, auxiliando o comando russo em suas estratégias.

  • Os drones são essenciais para mapear a posição das forças ucranianas e identificar alvos específicos.
  • Conforme o relatório, além do reconhecimento, esses drones também são empregados para realizar ataques diretos ao território ucraniano.
  • Imagens de um suposto soldado norte-coreano, ao lado de vários drones de visão em primeira pessoa (FPV), foram divulgadas no aplicativo de mensagens.
  • Esses quadricópteros FPV são valorizados pelo baixo custo de fabricação, o que facilita sua reposição rápida. Eles também entregam imagens detalhadas dos alvos, capturadas de perto, oferecendo precisão.

A duração exata do apoio norte-coreano nos ataques russos na região ainda é incerta. No entanto, sabe-se que Kim Jong-Un enviou cerca de 11 mil militares para Kursk em novembro do ano passado. O objetivo principal dessa mobilização era tentar recuperar territórios próximos que haviam sido perdidos para a Ucrânia. Este movimento representa um grande reforço de tropas.

Os soldados da Coreia do Norte receberam treinamento específico do Exército russo para as operações. Este treinamento incluiu instruções sobre drones, táticas de infantaria e artilharia. Apesar do preparo, o grupo enfrentou batalhas intensas. Relatos do Business Insider indicam que milhares deles morreram ou ficaram feridos, em parte devido à pouca experiência neste tipo de combate. Mesmo com as perdas significativas, muitos continuam atuando na região.

Soldado segurando um drone, indicando treinamento para operar aeronaves.
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A presença de tantos soldados estrangeiros e a intensidade dos combates destacam a complexidade do cenário atual. A capacidade de operar drones com precisão, mesmo após perdas, mostra uma adaptação contínua às táticas de guerra. As estratégias se modernizam com a integração dessas tecnologias. Isso torna cada vez mais difícil para as tropas ucranianas antecipar os próximos passos dos adversários. A evolução do uso de drones é um fator importante e constante.

A parceria militar entre Rússia e Coreia do Norte

Um novo pacto de defesa mútua entre Rússia e Coreia do Norte começou a valer em dezembro de 2024. Este acordo estipula assistência militar se uma das nações sofrer um ataque, formalizando uma aliança estratégica. A oficialização dessa parceria reforça os laços entre os dois países. Ela também sinaliza um compromisso de apoio recíproco em situações de conflito, com implicações regionais e globais.

No contexto da guerra contra a Ucrânia, Moscou tem recebido um suporte variado, que vai além do auxílio direto no campo de batalha. Isso inclui o fornecimento de mísseis, peças de artilharia e munições essenciais. A presença dos soldados norte-coreanos é mais uma parte dessa ajuda militar. Essa troca de recursos é um fator importante para a continuidade e a intensidade do conflito atual.

Por outro lado, a Coreia do Norte tem se beneficiado de apoio em diversas frentes. O país asiático vem recebendo auxílio tecnológico e diplomático de Moscou. Isso permite o desenvolvimento de novas estratégias. Eles estão investindo principalmente em novas táticas de guerra, especialmente com drones, e outras capacidades que podem ser úteis em futuros confrontos. Esse intercâmbio amplia a capacidade militar de ambos os lados.

A Ucrânia, atenta a essa parceria crescente, emitiu um alerta claro para as nações envolvidas. O país afirma que está registrando todos os casos de participação estrangeira confirmada nos combates. A posição ucraniana é de que todas as forças envolvidas nas agressões armadas serão “neutralizadas”. Essa declaração mostra a seriedade com que Kiev encara a situação. O rastreamento de apoios externos é uma prioridade para a defesa.

A dinâmica dessa aliança pode ter repercussões significativas no cenário global da segurança. A troca de armamentos e conhecimentos militares eleva o nível de tecnologia empregada no conflito. Isso também pode influenciar a forma como outras nações reagem aos desenvolvimentos na Ucrânia. A observação dessas ações é essencial para entender os próximos passos da guerra e suas implicações internacionais.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.