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- Criminosos estão usando técnicas avançadas para burlar sistemas de biometria facial e aplicar golpes no Brasil.
- Você pode ter seus dados biométricos roubados e usados em fraudes sem seu conhecimento.
- Essas fraudes causam prejuízos financeiros e podem afetar sua reputação creditícia.
- Autoridades já identificaram casos com mais de 50 vítimas e milhares de reclamações.
Criminosos virtuais estão usando técnicas avançadas para burlar biometria facial e aplicar golpes, causando prejuízos milionários. Um caso recente foi descoberto em maio durante a operação Face Off da Polícia Federal (PF). A quadrilha especializava-se em invadir contas Gov.br para roubar dados e solicitar empréstimos ilegais.
Como os golpistas enganam os sistemas de reconhecimento facial?
Segundo Fábio Assolini, pesquisador de cibersegurança da Kaspersky, os criminosos exploram falhas na calibragem dos sistemas. Muitas empresas priorizam facilidade de acesso, configurando ferramentas menos rigorosas na análise facial. Isso pode levar a situações absurdas, como autenticação de manequins ou até mesmo deepfakes criados por IA.
- Sistemas mais permissivos facilitam o acesso legítimo, mas também abrem brechas para fraudes
- Tecnologias avançadas geram movimentos faciais realistas a partir de fotos estáticas
- Grupos como “Gringo 171” vendem softwares prontos para burlar segurança no Telegram
Golpes que não dependem de alta tecnologia
Algumas fraudes usam métodos surpreendentemente simples. Quadrilhas internacionais já utilizaram máscaras hiperrealistas, enquanto no Brasil um golpe envolveu a coleta de dados biométricos em lojas de operadoras. Funcionários mal-intencionados usavam essas imagens para abrir contas em fintechs com sistemas menos rigorosos.
A Polícia Civil de Santa Catarina identificou um caso com mais de 50 vítimas. O esquema foi descoberto quando clientes começaram a ter nomes negativados por empréstimos não contratados. Joinville registrou mais de 1.500 reclamações sobre situações similares no último ano.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
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Via TecMundo