CXMT da China envia amostras de HBM3 à Huawei e avança cadeia de suprimentos de IA

CXMT entrega amostras de HBM3 para Huawei, fortalecendo a produção doméstica de chips de IA na China.
Atualizado há menos de 1 minuto
CXMT da China envia amostras de HBM3 à Huawei e avança cadeia de suprimentos de IA
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A CXMT, maior fabricante chinesa de memória, enviou amostras de HBM3 para a Huawei, iniciando a superação de um gargalo na produção de IA local.
    • Você poderá se beneficiar da aceleração na produção de chips de IA, que pode resultar em tecnologias mais avançadas e acessíveis no futuro.
    • Empresas como Huawei e Cambricon terão mais autonomia para desenvolver chips e o mercado chinês de IA poderá crescer menos dependente de fornecedores estrangeiros.
    • Esse avanço tecnológico fortalece a posição da China no cenário global de semicondutores e prepara o país para futuras gerações de memória, como HBM3E e HBM4.
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A CXMT, maior fabricante de memória da China, deu um passo significativo ao enviar amostras de HBM3 para empresas como a Huawei. Este movimento é crucial para resolver um grande gargalo na cadeia de suprimentos de inteligência artificial (IA) no país. A ação pode impulsionar a produção doméstica de chips de IA, reduzindo a dependência de tecnologias estrangeiras e fortalecendo a autonomia tecnológica chinesa no setor.

Desafios da Cadeia de Suprimentos de IA na China

Por anos, a China enfrentou um problema sério: a escassez de HBM. Este componente é essencial para fabricar chips de IA de alta performance. Empresas como a Huawei sentiram o impacto, com dificuldades para aumentar a produção de seus processadores.

Até recentemente, o país dependia de estoques de HBM adquiridos antes de controles de exportação. As empresas locais não tinham tecnologia nem capacidade de produção suficientes para suprir a demanda. Isso criava uma barreira para o crescimento da indústria de IA na China.

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Um relatório recente da DigiTimes revelou que a CXMT conseguiu fornecer amostras importantes de HBM3 para a Huawei. Esse envio é visto como um “precursor” para a produção em larga escala, que deve começar ainda este ano. É um sinal claro de que o cenário está começando a mudar.

Mesmo com esses avanços, a CXMT ainda está alguns anos atrás dos principais fabricantes globais. No entanto, o progresso representa um grande passo para a autonomia da China na fabricação de semicondutores. Isso pode impactar a dominância de líderes internacionais de DRAM, mostrando o potencial de crescimento da indústria chinesa.

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Avanços da CXMT e o Futuro do HBM3 para Huawei

Apesar de estar alguns anos atrás dos líderes em tecnologia, a CXMT já ocupa uma posição importante na produção de DRAM. A empresa possui linhas de produção consideráveis e está aumentando sua capacidade.

A capacidade de DRAM da CXMT está crescendo constantemente em 2025. A expectativa é atingir entre 230.000 e 280.000 wafers por mês em suas fábricas na China. Essa capacidade é fundamental para que a empresa tenha sucesso no desenvolvimento de tecnologia HBM doméstica.

Grandes empresas de IA, como a Huawei e a Cambricon, precisam urgentemente de uma solução local para o HBM. A CXMT está trabalhando para atender essa demanda. O objetivo é fornecer a tecnologia necessária para os chips de IA. Isso fortalece a cadeia de produção interna.

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A CXMT tem planos ambiciosos. A empresa pretende trazer a tecnologia HBM3E para a China até 2027. Nesse mesmo período, espera-se que o HBM4 já seja o padrão principal no mercado. A empresa também se tornou um nome importante em memória para o consumidor, com a produção de módulos DDR5 e taxas de rendimento de cerca de 80%.

Posicionamento da China no Cenário Global de Memória

Para acelerar esses esforços, a CXMT pode realizar uma Oferta Pública Inicial (IPO) no primeiro trimestre de 2026. Esse movimento pode trazer capital importante para novos investimentos e pesquisa.

O HBM era um grande obstáculo para o mercado de IA chinês, logo após a produção de chips. A CXMT busca preencher essa lacuna ao trazer a fabricação de tecnologias de ponta para o solo doméstico. Isso reforça a estratégia da China de avançar na computação de IA.

A nação tem demonstrado uma intenção clara de se desvincular das tecnologias ocidentais. Esse esforço da CXMT se alinha perfeitamente com essa visão, buscando construir uma infraestrutura tecnológica autossuficiente e robusta. O desenvolvimento local de componentes essenciais é crucial para esse objetivo.

A meta é garantir que a China possa continuar o desenvolvimento de IA sem depender de fornecedores externos. Esse passo da CXMT em relação ao HBM3 representa um avanço estratégico vital. Ele posiciona o país para um crescimento mais autônomo no setor de tecnologia e IA, com implicações para o futuro da indústria global.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.