Descoberta incrível: gatinho-dente-de-sabre mumificado no Ártico

Gatinho-dente-de-sabre mumificado foi encontrado no permafrost, revelando detalhes fascinantes sobre a vida desses felinos pré-históricos. Explore essa descoberta única.
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18/11/2024 às 16:50 | Atualizado há 1 hora
gatinho-dente-de-sabre mumificado

Recentemente, uma descoberta fascinante foi feita no permafrost do Ártico: um filhote de gatinho-dente-de-sabre mumificado foi encontrado, datando de aproximadamente 35 mil anos. O espécime foi descoberto em 2020, próximo ao rio Badyarikha, na região nordeste de Yakutia, Rússia. O congelamento em temperaturas extremamente baixas preservou o corpo do animal de forma notável, mantendo intacta sua cabeça, pele, membros, bigodes e garras.

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Um estudo publicado na revista Scientific Reports revelou que a análise tomográfica do crânio do filhote, pertencente ao gênero Homotherium, trouxe à tona características únicas da espécie. Este é o primeiro mamífero extinto sem análogos na fauna moderna a ser estudado dessa forma, o que representa um marco na paleontologia.

Características do Gatinho-Dente-de-Sabre

O filhote, que tinha apenas três semanas de vida quando morreu, apresenta características que o diferenciam de felinos modernos. Comparado a um bebê leão, o gatinho-dente-de-sabre mumificado ainda não havia desenvolvido os grandes dentes caninos que são típicos da espécie. A análise revelou que esses felinos tinham uma boca maior, orelhas menores e membros anteriores mais longos, além de um pescoço mais robusto.

Importância da Descoberta

A descoberta do gatinho-dente-de-sabre mumificado é crucial para entender a distribuição e as características dos felinos dentes-de-sabre durante a Idade do Gelo. O Homotherium habitou diversas regiões, incluindo a Eurásia, África e Américas, e a análise deste espécime ajuda a expandir o conhecimento sobre a fauna do Pleistoceno Superior.

Os pesquisadores afirmam que a múmia encontrada em Yakutia confirma a presença do Homotherium na Ásia, entre 126 mil e 11,7 mil anos atrás, período em que os primeiros humanos modernos coexistiram com outros hominídeos, como os Neandertais.

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Essa descoberta não apenas enriquece o entendimento sobre a evolução dos felinos, mas também destaca a importância do permafrost como um arquivo natural que preserva a vida pré-histórica. À medida que o aquecimento global continua a descongelar essas áreas, mais informações sobre a fauna antiga podem ser reveladas.

Para mais informações sobre descobertas científicas, você pode conferir a descoberta da NASA sobre vida em Marte ou explorar como a ficção científica retrata a vida no passado.

Via TecMundo

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.