Estudo sugere nova origem para a formação das placas tectônicas

Pesquisa revela que assinatura química nas rochas pode ter origem anterior à subducção, mudando entendimento da geologia terrestre.
Atualizado há 4 horas
Estudo sugere nova origem para a formação das placas tectônicas
Nova pesquisa sugere que assinado químico nas rochas precede a subducção. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • Um novo estudo propõe que a assinatura química nas rochas pode ter surgido antes da subducção, desafiando teorias atuais.
    • Você terá uma visão atualizada sobre como a Terra se formou e como isso pode afetar estudos geológicos futuros.
    • A descoberta pode revolucionar o entendimento da formação de continentes e até mesmo de outros planetas.
    • Essa pesquisa abre caminho para novas investigações sobre a história geológica do nosso planeta.

Um novo estudo desafia a teoria atual sobre a formação das placas tectônicas, propondo que a “assinatura digital” química presente nas amostras geológicas pode ter se originado antes do processo de subducção. Essa descoberta sugere que a composição da protocrosta, a primeira crosta terrestre, já continha essa marca, transformando a compreensão da geologia inicial da Terra e abrindo novas perspectivas sobre a formação de continentes em outros planetas.

Teoria das Placas Tectônicas em Revisão

Cientistas sempre acreditaram que a subducção — o movimento de uma placa tectônica sob a outra — era o principal motor da “impressão digital” química observada em rochas. No entanto, uma pesquisa recente publicada na revista Nature sugere que essa teoria pode estar incompleta.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os resultados indicam que essa assinatura química já existia na protocrosta, formada há cerca de 4,5 bilhões de anos. Isso significa que é pouco provável que a subducção seja o único processo responsável por essa característica.

Essa descoberta tem implicações importantes para o estudo da formação inicial da Terra. Se a “impressão digital” química já estava presente na protocrosta, o entendimento atual da geologia terrestre precisará ser reavaliado. Essa informação pode transformar o estudo da geologia como conhecemos, assim como entender diagnósticos em outros ramos da ciência.

A Protocrosta e a Assinatura Química

Para chegar a essa conclusão, os cientistas desenvolveram modelos matemáticos baseados nas condições iniciais da Terra. Ao analisar os dados, eles descobriram que a protocrosta primitiva já apresentava essa “impressão digital” química, mesmo antes do surgimento das placas tectônicas como as conhecemos hoje.

Leia também:

“Nossa pesquisa mostra que essa impressão digital existia na primeira crosta da Terra, a protocrosta — o que significa que essas teorias precisam ser reconsideradas”, afirmou Simon Turner, professor da Faculdade de Ciências e Engenharia da Universidade Macquarie, em comunicado oficial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A subducção deixa um baixo teor de nióbio nas rochas, característica utilizada para identificar formações rochosas por esse processo. Essa é a “assinatura digital” química que os cientistas procuram.

O estudo aponta que a protocrosta também apresentava baixo teor de nióbio, mas por uma razão diferente: na Terra primitiva, o nióbio teria migrado naturalmente para o núcleo, resultando em sua ausência na crosta.

Implicações do Estudo para a Formação das Placas Tectônicas

Os pesquisadores enfatizam que essa assinatura química pode ter existido desde os estágios iniciais da Terra, na protocrosta, e não apenas com as placas tectônicas. Além de oferecer uma nova compreensão sobre os processos geológicos do início da Terra, o estudo pode ajudar a entender como os continentes se formam em outros planetas rochosos do universo.

“Essa descoberta muda completamente nossa compreensão dos processos geológicos mais antigos da Terra. Nossa pesquisa mostra que as assinaturas químicas que vemos na crosta continental foram criadas no período inicial da Terra — independentemente do comportamento da superfície do planeta”, completa Turner.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O movimento das placas molda o planeta como conhecemos, mas uma pergunta permanece: quando tudo isso começou? Novas pesquisas como essa são essenciais para desvendar esse mistério e aprimorar nosso conhecimento sobre a história da Terra.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.