Executivo da Huawei destaca eficiência superior em chips sem depender do processo de fabricação

Huawei revela que avanços arquitetônicos superam processos de fabricação para melhorar desempenho de chips de IA.
Atualizado há 2 horas
Executivo da Huawei destaca eficiência superior em chips sem depender do processo de fabricação
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Executivo da Huawei afirma que avanço em arquitetura e software supera a importância do processo de fabricação dos chips para IA.
    • Você pode se beneficiar de tecnologias de IA mais eficientes e acessíveis, sem a necessidade de processos avançados de fabricação.
    • A estratégia da Huawei pode influenciar o mercado global, promovendo soluções alternativas ao domínio tecnológico ocidental.
    • O foco da Huawei em otimização permite alta performance mesmo sem usar os processos de ponta de fabricação de chips.
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Um executivo da Huawei afirmou que o processo de fabricação dos chips não é o fator mais importante para aumentar o poder de computação em inteligência artificial. Segundo ele, a empresa prioriza avanços arquitetônicos e de software, alcançando uma eficiência até três vezes maior em comparação com o chip H20 da NVIDIA. Essa abordagem tem permitido à Huawei expandir suas capacidades sem depender exclusivamente das tecnologias de nó mais recentes.

Nos últimos anos, a gigante chinesa de IA tem focado em aprimorar suas capacidades de computação por meio de um ecossistema tecnológico desenvolvido internamente. Essa estratégia tem sido vital para a Huawei em mercados importantes, criando uma alternativa local robusta. A meta é reduzir a dependência da China de soluções tecnológicas ocidentais para suas necessidades de processamento de dados.

Zhang Ping’an, diretor executivo e CEO da Huawei Cloud Computing, contestou a ideia de que a empresa está limitada pela falta de acesso a certas tecnologias de chip. Ele ressaltou que o foco principal da Huawei tem sido em avanços arquitetônicos e em otimizações de sistema e software. Essa visão destaca que a inovação não está apenas na miniaturização dos componentes, mas na forma como eles são projetados e operam.

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O executivo reforça que “o processo de chip (como 5nm e 7nm) não é o ponto central. O que os clientes realmente precisam são resultados de computação de alta qualidade.” Essa declaração sublinha a prioridade da Huawei em entregar desempenho prático e eficaz, independentemente da complexidade do processo de fabricação do semicondutor.

A Estratégia da Huawei no Cenário da IA

A Huawei tem demonstrado um compromisso contínuo com o desenvolvimento de sua própria pilha tecnológica. Isso inclui investimentos significativos tanto em hardware quanto em software para inteligência artificial. A empresa busca oferecer uma plataforma completa, desde a base dos chips até as aplicações finais para os usuários e empresas.

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Um exemplo notável da capacidade da Huawei é seu serviço Ascend Cloud. Este serviço, utilizando o chip Ascend 910B, consegue gerar ou decodificar até 2.400 *tokens* de texto por segundo em uma única placa. Além disso, o *Time-Per-Output-Token* (TPOT) é inferior a 50 milissegundos, um indicativo de alta capacidade de resposta e processamento. O foco está em entregar resultados rápidos e precisos.

Essa abordagem permite que a plataforma Ascend Cloud ofereça um desempenho robusto, mesmo com chips que não utilizam os nós de fabricação mais avançados. A otimização em diferentes níveis, da arquitetura à programação, contribui para essa performance. É uma demonstração de que a engenharia de sistemas pode superar limitações de fabricação.

A expansão do suporte a Grandes Modelos de Linguagem (LLMs), como DeepSeek e Kiwi AI, também faz parte da estratégia. A Huawei está trabalhando para consolidar o Ascend Cloud como uma plataforma madura. Isso mostra a intenção da empresa em ser um fornecedor completo de soluções de IA, abrangendo diversas aplicações e modelos.

Eficiência da Huawei Ascend: Desafiando o Paradigma dos Chips

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A Huawei afirma ter alcançado uma eficiência operacional três vezes maior em comparação com o chip H20 da NVIDIA. Este feito é atribuído a uma série de avanços contínuos. Entre eles, destacam-se melhorias significativas na arquitetura dos chips, otimização de todo o sistema e aprimoramento das capacidades de software. Juntos, esses fatores resultam em um desempenho superior.

As ambições da Huawei não se limitam ao mercado chinês. O executivo Zhang Ping’an indicou que a empresa está intensificando seus esforços para levar sua tecnologia a clientes em todo o mundo. Essa expansão global demonstra que a Huawei está se posicionando para competir em um nível mais amplo, inclusive no que diz respeito à “IA soberana”, uma área de crescente importância para muitos países.

Jensen Huang, CEO da NVIDIA, já mencionou publicamente a Huawei como uma forte concorrente. Ele destacou a influência crescente da empresa chinesa e a necessidade de garantir o acesso global às tecnologias de IA. Essa perspectiva de um dos líderes do setor ressalta a relevância da Huawei no cenário tecnológico atual.

A Huawei também revelou recentemente um roteiro de chips de IA que inclui planos ambiciosos. A empresa pretende desenvolver sua própria memória HBM (High Bandwidth Memory) e arquiteturas que possam competir com as futuras linhas de produtos da NVIDIA, como o Rubin. Esses planos indicam um foco em inovação e autossuficiência tecnológica para os próximos anos.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.