“Faraó dos bitcoins”: mais dois são presos em operação da PF

As prisões foram frutos da quarta fase da operação Kryptos, batizada de operação Betka
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16/03/2022 às 10:13 | Atualizado há 3 anos
"Faraó dos bitcoins": mais dois são presos em operação da PF 1

A novela envolvendo o “Faráo dos Bitcoins” ganhou mais um capítulo na última segunda-feira, 14. Duas pessoas pessoas foram presas na quarta fase da operação Kryptos, batizada de operação Betka.

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A Polícia Federal prendeu mais duas pessoas ligadas a Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, e sua empresa GAS Consultoria. Os nomes não foram divulgados.

A PF divulgou uma nota dizendo que o objetivo da operação foi “desarticular organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas no Brasil”, se referindo ao esquema criado por Glaidson.

E para cumprir as ações desta segunda, foram mobilizados 15 agentes federais, após a 3.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro expedir os mandados de prisão contra duas pessoas ligadas ao “Faraó dos Bitcoins”.

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Operação Kryptos começou em agosto de 2021

As pessoas presas fazem parte do grupo de pessoas que estão sendo investigadas desde agosto de 2021, quanto foi iniciada a deflagração da Operação Kryptos, no estado do Rio de Janeiro.

O chefe, Glaidson Acácio, ficou famoso no Brasil inteiro graças a atenção da mídia envolvendo o caso, que começou com uma denúncia do Fantástico da Globo. Ele foi preso em Cabo Frio junto a outros líderes do esquema, todos residentes na região dos Lagos.

Após denúncias feitas pelo Fantástico de que Cabo Frio tinha várias empresas suspeitas de operar um esquema de pirâmide financeira, a GAS foi identificada como a principal. E tudo isso veio ao público após o assassinato de um suposto trader de criptomoedas da região.

Após a repercussão dos problemas da região, a operação mirou os líderes da maior empresa, e uma força tarefa do Ministério Público do Rio de Janeiro investigou os outros possíveis esquemas.

Com o material obtido com a terceira fase, foi possível identificar esses dois suspeitos e a investigação segue evoluindo para esclarecer o mecanismo da fraude que deixou o Estado do Rio de Janeiro famoso pelo mundo.

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O rastro de prejuízo deixado pelo suposto “Faraó dos Bitcoins” pode ultrapassar os bilhões, com estimativas das investigações indicando que supera os R$ 38 bi.

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.