A novela envolvendo o “Faráo dos Bitcoins” ganhou mais um capítulo na última segunda-feira, 14. Duas pessoas pessoas foram presas na quarta fase da operação Kryptos, batizada de operação Betka.
A Polícia Federal prendeu mais duas pessoas ligadas a Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, e sua empresa GAS Consultoria. Os nomes não foram divulgados.
A PF divulgou uma nota dizendo que o objetivo da operação foi “desarticular organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas no Brasil”, se referindo ao esquema criado por Glaidson.
E para cumprir as ações desta segunda, foram mobilizados 15 agentes federais, após a 3.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro expedir os mandados de prisão contra duas pessoas ligadas ao “Faraó dos Bitcoins”.
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Operação Kryptos começou em agosto de 2021
As pessoas presas fazem parte do grupo de pessoas que estão sendo investigadas desde agosto de 2021, quanto foi iniciada a deflagração da Operação Kryptos, no estado do Rio de Janeiro.
O chefe, Glaidson Acácio, ficou famoso no Brasil inteiro graças a atenção da mídia envolvendo o caso, que começou com uma denúncia do Fantástico da Globo. Ele foi preso em Cabo Frio junto a outros líderes do esquema, todos residentes na região dos Lagos.
Após denúncias feitas pelo Fantástico de que Cabo Frio tinha várias empresas suspeitas de operar um esquema de pirâmide financeira, a GAS foi identificada como a principal. E tudo isso veio ao público após o assassinato de um suposto trader de criptomoedas da região.
Após a repercussão dos problemas da região, a operação mirou os líderes da maior empresa, e uma força tarefa do Ministério Público do Rio de Janeiro investigou os outros possíveis esquemas.
Com o material obtido com a terceira fase, foi possível identificar esses dois suspeitos e a investigação segue evoluindo para esclarecer o mecanismo da fraude que deixou o Estado do Rio de Janeiro famoso pelo mundo.
O rastro de prejuízo deixado pelo suposto “Faraó dos Bitcoins” pode ultrapassar os bilhões, com estimativas das investigações indicando que supera os R$ 38 bi.