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- Galaxy S20 Ultra foi lançado há cinco anos e é destacado por ter o último núcleo de CPU personalizado da Samsung, o Mongoose M5.
- Se você utiliza ou conhece o Galaxy S20 Ultra, saiba que ele marca um momento histórico na evolução dos celulares e dos chips Exynos da Samsung.
- O aparelho influencia o desenvolvimento de tecnologias futuras da Samsung e o mercado de smartphones em geral.
- O suporte de atualizações para o Galaxy S20 Ultra foi encerrado, mas ele continua sendo referência para a linha Galaxy S Ultra.
Mesmo cinco anos após seu lançamento, o Galaxy S20 Ultra ainda é considerado um dos celulares mais interessantes da Samsung na última década. Ele se destaca como um ponto importante na história dos celulares e dos chips Exynos da marca. O aparelho continua sendo notável por uma característica de hardware rara que nenhum outro modelo Galaxy repetiu.
Este não foi apenas o primeiro modelo Galaxy S Ultra, mas também o primeiro da série a trazer uma câmera com “Space Zoom” de 100x. Além disso, se você possui um Galaxy S20 Ultra, tem em mãos o último celular Galaxy S da Samsung equipado com um núcleo de CPU personalizado, desenvolvido pela própria gigante de tecnologia coreana.
É verdade que a versão global do Galaxy S20 Ultra pode ter tido uma reputação um tanto complicada, principalmente por causa do chip Exynos 990. Contudo, aquilo que causou frustração para os fãs da Samsung cinco anos atrás, hoje, tornou-se uma característica única e distintiva do aparelho no mercado de tecnologia.
O legado do Mongoose M5 no Galaxy S20 Ultra
A divisão Exynos da Samsung, no passado, era responsável por criar núcleos de CPU personalizados, conhecidos pela marca Mongoose. O Galaxy S20 Ultra é o último aparelho da série a incluir um desses núcleos desenvolvidos internamente, especificamente o Mongoose M5. Essa particularidade confere ao dispositivo um lugar especial na linha do tempo da empresa.
Curiosamente, alguns meses depois da estreia do S20 Ultra, a Samsung reutilizou o núcleo de CPU Mongoose M5 e o chip Exynos 990 para criar o Note 20 Ultra, que acabou sendo o último smartphone da linha Note já lançado. Esse movimento ligou o Mongoose M5 a momentos-chave da Samsung.
É quase irônico que o núcleo Mongoose M5 da Samsung não só marcou o início da série Galaxy S Ultra, mas também representou o fim da popular família de telefones Note. A tecnologia deixou uma marca significativa na trajetória de produtos da empresa. Outras empresas também consideram desenvolver suas próprias arquiteturas, como vemos em planos da Apple para Macs em 2026.
O chip Exynos 990 foi um dos mais debatidos na história da fabricação de chips da Samsung. Embora os novos SoCs Exynos não gerem tanta discussão quanto o 990, eles também não utilizam mais núcleos de CPU personalizados desenvolvidos pela Samsung. O cenário de chips está em constante evolução, com empresas como Samsung buscando aprimorar suas tecnologias, inclusive visando chipsets com custo inferior em modelos futuros.
A divisão de fabricação de chips da Samsung pode, um dia, tentar desenvolver seu próprio CPU ou SoC personalizado. No entanto, o Mongoose M5 foi a última tentativa nesse sentido. Essa é uma das razões que tornam o Galaxy S20 Ultra um aparelho único, diferenciando-o de seus sucessores e consolidando seu lugar na história da tecnologia.
O suporte ao Galaxy S20 Ultra foi encerrado no início deste ano, o que significa que o aparelho não recebe mais os pacotes de segurança regulares. Apesar disso, o S20 Ultra ajudou a definir uma nova geração de dispositivos e, goste-se ou não, o núcleo de CPU Mongoose M5 faz parte dessa história, influenciando o caminho para modelos como os que vêm na série Galaxy S Ultra e outras marcas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile

