Resumo da notícia
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- Varejistas dos EUA alertam sobre escassez de produtos devido à guerra comercial com a China.
- Você pode enfrentar menos opções e preços mais altos durante as compras de fim de ano.
- A situação pode impactar especialmente brinquedos e roupas, categorias vulneráveis.
- As negociações comerciais estagnadas aumentam a incerteza para o abastecimento nas festas.
<p>Os varejistas nos Estados Unidos estão sentindo a pressão das crescentes tensões comerciais com a China. Embora as lojas ainda não estejam completamente vazias, analistas alertam que a escassez de produtos pode começar nos próximos meses, impactando diretamente as compras de fim de ano e eventos como a <i>Black Friday</i>.</p>
<h2>Primeiros Sinais de Alerta no Varejo</h2>
<p>A situação atual indica que não haverá vencedores ou perdedores claros nesse cenário. O impacto da guerra comercial no setor varejista tende a ser significativo. Especialistas da cadeia de suprimentos preveem que as prateleiras podem começar a ficar desfalcadas em breve.</p>
<p>Os primeiros setores a sentir o golpe provavelmente serão os de brinquedos, <i>fast fashion</i> e artigos para o lar de baixo custo. Essas categorias dependem fortemente de importações baratas, que são as mais vulneráveis às novas tarifas e interrupções logísticas.</p>
<p>Casey Armstrong, CMO da plataforma de atendimento global ShipBob, comentou: "O sistema de varejo dos EUA é construído sobre velocidade e escala. Quando esse motor falha – seja por tarifas, atrasos alfandegários ou restrições de fornecimento – são os produtos de margem mais baixa e giro mais rápido que desaparecem primeiro."</p>
<h2>Roupas, Calçados e Produtos Infantis na Mira</h2>
<p>Vestuário e calçados estão particularmente expostos. Em 2024, 37% das roupas e 58% dos calçados importados pelos EUA vieram da China. Steve Lamar, presidente da Associação Americana de Vestuário e Calçados (AAFA), destacou que algumas tarifas ultrapassaram 200%.</p>
<p>"Essas novas taxas tarifárias proibitivas funcionam como uma proibição de importação", afirmou Lamar. Ele observou que a indústria teve pouco tempo para ajustar suas estratégias de fornecimento. Isso pode levar a <a href="https://tekimobile.com/noticia/guerra-comercial-eua-china-varejo-escassez-fim-ano/">cancelamentos de pedidos ou retenção de mercadorias</a> em armazéns.</p>
<p>Brinquedos e produtos sazonais infantis devem ser os primeiros a sumir das prateleiras. "Muitas vezes há uma rotatividade rápida no vestuário, e as margens apertadas significam baixo estoque de reserva", acrescentou Armstrong.</p>
<p>Grandes varejistas como Walmart, IKEA e Amazon já estão reduzindo seus pedidos da China. Varejistas menores e vendedores online podem sofrer ainda mais. Jonathan Gold, da Federação Nacional de Varejo (NRF), alertou: "Os consumidores devem estar preparados para menos estoque, menos opções e aumento de preços, especialmente em pequenos varejistas."</p>
<h2>Transporte em Xeque: O <b>Impacto da Guerra Comercial no Varejo</b></h2>
<p>Os dados de transporte marítimo apontam para uma queda acentuada na atividade de frete entre a China e os EUA. Alan Murphy, CEO da Sea-Intelligence, ressaltou que as transportadoras estão cancelando viagens com pouco aviso prévio.</p>
<p>"Para a rota Ásia-Costa Leste da América do Norte, há agora um grande pico de cancelamentos de viagens (<i>blank sailings</i>) para a semana que começa em 5 de maio, o que é bastante extremo", disse ele. Isso afeta diretamente a disponibilidade de produtos importados.</p>
<p>Segundo a Sea-Intelligence, no final de abril e início de maio, os navios cancelados representaram entre 35% e 42% da capacidade planejada. Essa redução drástica na capacidade de transporte contribui para a incerteza no abastecimento.</p>
<p>Varejistas que anteciparam pedidos para se precaverem das <a href="https://tekimobile.com/noticia/samsung-afirma-que-producao-baterias-ev-nos-eua-sera-mais-cara-devido-tarifas/">tarifas</a> podem amenizar o impacto temporariamente. No entanto, com as negociações entre EUA e China aparentemente paralisadas, as consequências a longo prazo podem se estender até a temporada de compras de inverno.</p>
<h2>E o Fim de Ano?</h2>
<p>A falta de progresso nas negociações comerciais aumenta a preocupação sobre o abastecimento durante o período de festas. Jonathan Gold, da NRF, reforça o alerta: "Os consumidores devem estar preparados para menos estoque e menos opções, e preços aumentados, especialmente nos pequenos varejistas."</p>
<p>Michael Salerno, da FNBO, adiciona um ponto de cautela, afirmando que ainda é cedo para ter certeza do cenário. "Estamos analisando os volumes de contêineres nos portos em meados de maio, junho e julho. É muito cedo para dizer agora."</p>
<p>Contudo, a perspectiva predominante é que, se as altas tarifas permanecerem, a escassez de produtos provavelmente se agravará durante o inverno. Isso ocorreria justamente quando as compras de fim de ano atingem seu pico, afetando consumidores que buscam presentes e produtos para as festas.</p>
<p>A situação atual reflete a complexa interdependência entre as economias globais e como as disputas comerciais podem ter efeitos cascata, chegando diretamente ao consumidor final. Acompanhar o desenrolar das negociações e seus impactos na cadeia de suprimentos será fundamental para entender o cenário do varejo nos próximos meses.</p>
<p><i>Este conteúdo foi <b>auxiliado</b> por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.</i></p>
<p><i>Via <a href="https://www.gizchina.com/2025/04/25/trade-war-impact-retail-holiday-shopping-warning/" rel="nofollow">Gizchina.com</a></i></p>
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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.