Receita da Huawei cresceu apesar da pandemia e da proibição comercial

Embora a empresa tenha crescido em receita, vale ressaltar que a Huawei não cresceu menos da metade quando comparada com o ano passado.
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15/07/2020 às 11:16 | Atualizado há 4 anos
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A Huawei enfrentou várias crises globais nos últimos meses, mas isso não impediu o gigante da tecnologia chinesa de ter sucesso. A empresa relatatou uma receita de 454 bilhões de yuans chineses (cerca de R$ 347 bilhões) no primeiro semestre de 2020, ou cerca de 13,1% a mais do que em 2019. Ela até aumentou sua margem de lucro líquido de 8% para 9,2% nesse período.

Embora a Huawei não tenha entrado em detalhes para os números atualmente não auditados, acreditava que a pandemia do COVID-19 não era tão prejudicial quanto foi para outras empresas. As tecnologias de comunicação e informação se tornaram uma “ferramenta crucial” para combater o vírus e estimular a recuperação econômica, disse a empresa.

Esse desempenho ocorreu apesar do primeiro trimestre sombrio, quando a empresa registrou apenas um aumento de 1,4% na receita ano a ano. A pandemia afetou todo o setor de telefonia móvel, levando as empresas a diminuir a produção, fechar lojas de varejo e perder algumas vendas de dispositivos. A Huawei parece ter sido particularmente atingida durante o primeiro trimestre, quando a pandemia estava no auge na China, país natal da empresa.

Também é notável que o fracasso veio apesar da pressão contínua dos EUA. O país estendeu a ordem por trás de sua proibição comercial até maio de 2021, além disso, ontem o Reino Unido também anunciou que baniu os equipamentos 5G da Huawei no país europeu.

Os resultados da Huawei sugerem que os dias de rápido crescimento podem estar no passado, lembre-se. Embora o crescimento de 13,1% seja notável, é muito menor que o aumento de 39% na Huawei ano passado. Isso teria sido antecipado quando a Huawei disse que os resultados do primeiro trimestre atendiam às expectativas, mas há poucas dúvidas de que a empresa desacelerou – e sem acesso a mercados como os EUA, a empresa pode não ter muito espaço para crescer.

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