▲
- O Inova Amazônia Summit reuniu lideranças em Macapá para discutir o potencial da bioeconomia amazônica.
- O objetivo é promover o desenvolvimento sustentável e a inovação na região amazônica.
- O evento fortalece o ecossistema de startups e atrai investidores para a região.
- O Summit também prepara o terreno para a COP30, destacando a importância da bioeconomia globalmente.
A cidade de Macapá se tornou o centro das atenções ao sediar a terceira edição do Inova Amazônia Summit. Promovido pelo Sebrae, o evento solidifica a bioeconomia como um motor de desenvolvimento sustentável para o Brasil. Após passar por Manaus e Belém, o Summit chegou ao Amapá, estado que se destaca pela preservação de sua cobertura vegetal, atraindo olhares para o potencial de transformar recursos naturais em negócios inovadores.
Com uma programação focada em inovação, valorização de saberes locais e estímulo ao empreendedorismo verde, o Inova Amazônia Summit reuniu empreendedores, pesquisadores, investidores e representantes governamentais. O evento serviu como vitrine e também para fortalecer o ecossistema de startups da região.
Bruno Quick, diretor técnico do Sebrae Nacional, comentou sobre o sucesso da edição em Macapá: “O Amapá está mostrando o caminho. Encontramos aqui um universo de empreendedores vibrante, instituições do Estado bem articuladas, pesquisadores de ponta.” Ele ainda destacou a escolha do professor Tavares, um dos 200 cientistas mais importantes do mundo, em viver e trabalhar no estado.
Quick ressaltou que o Inova Amazônia Summit também preparou o terreno para a COP30, que acontecerá em Belém no próximo ano. “O mundo está pedindo mais do que apenas descarbonização e transição energética. Está pedindo uma mudança no eixo do desenvolvimento econômico. E nós estamos convencidos de que o desenvolvimento conciliável com a saúde das pessoas e do planeta encontrará sua força na bioeconomia”, completou.
Décio Lima, presidente do Sebrae, acredita que este é o momento crucial para o Brasil assumir a liderança global na economia verde. “Não há mais volta. Não há mais possibilidade de imaginar uma economia que não seja sustentável, digital e inclusiva”, afirmou. Ele também destacou as vantagens únicas do Brasil para liderar essa transformação, como seus seis biomas e a alta porcentagem de energia proveniente de fontes sustentáveis.
Leia também:
Lima também enfatizou que o Sebrae tem fomentado o ecossistema de inovação na Amazônia, com resultados expressivos. “O crescimento é extraordinário. O que vemos aqui no Inova Amazônia Summit é praticamente o dobro do que aconteceu no ano passado. Investidores vieram de todo o Brasil para conhecer o potencial desta região”, avaliou. Ele ainda apontou o papel do Amapá como liderança nesse processo, destacando a articulação entre instituições públicas e privadas.
O Inova Amazônia Summit também abordou o papel crucial das startups na região, reunindo líderes e especialistas para discutir o futuro do empreendedorismo na Amazônia.
Startups e o Desenvolvimento da Amazônia
Lindomar Góes, presidente da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), que além de ser amapaense, tem liderado um movimento nacional para ampliar a densidade de startups no Brasil, com foco especial na região Norte, participou do Amazônia Summit. “A Amazônia representa 59% do território brasileiro, mas abriga apenas 10% das startups do país, segundo o Observatório do Sebrae. Para transformar o Brasil no país das startups, precisamos mudar esse cenário”, afirmou Góes.
Góes revelou que a Abstartups planeja lançar, antes da COP30, o “Pacto Amazônia”, uma iniciativa que propõe a criação de um planejamento estratégico de inovação para cada estado da Amazônia. “Nossa meta é transformar o Brasil no país das startups, com 100 mil startups e 100 unicórnios. E, para isso, precisamos aumentar a diversidade regional e fortalecer ecossistemas como o da Amazônia, que têm potencial gigantesco para crescer”, completou.
Além disso, o Inova Amazônia Summit serviu como palco para o lançamento de novas iniciativas locais, como o fortalecimento do polo gastronômico do Amapá. Essa iniciativa visa valorizar a biodiversidade e os saberes tradicionais como um diferencial competitivo. “Mais do que vender uma imagem, o Amapá está mostrando o caminho. Não adianta fazer as coisas do mesmo jeito e esperar resultados diferentes. Aqui, estamos vendo como a bioeconomia pode se transformar em política pública, modelo de negócios e desenvolvimento social”, destacou Bruno Quick.
O Inova Amazônia Summit tem se consolidado como um marco no fortalecimento de um modelo de desenvolvimento que respeita a natureza e valoriza a cultura local, enquanto promove a inovação e a competitividade no cenário global, com o trabalho do Sebrae.
Ao longo de três edições — Manaus, Belém e Macapá —, o Inova Amazônia Summit tem demonstrado a força da bioeconomia na região, consolidando o trabalho do Sebrae como articulador desse movimento.
O Legado do Inova Amazônia Summit
O Inova Amazônia Summit, ao longo de suas edições, firmou-se como um catalisador para o desenvolvimento sustentável e a inovação na região amazônica. O evento não apenas proporcionou um espaço para discussões e networking, mas também impulsionou iniciativas concretas que visam transformar a riqueza natural da Amazônia em oportunidades de negócios. A iniciativa também impulsiona o empreendedorismo, assim como a descendentes de alemães valorização dos saberes locais e a criação de um ecossistema de startups robusto e diversificado.
Com o “Pacto Amazônia” e o fortalecimento do polo gastronômico do Amapá, o Summit demonstra um compromisso com a construção de um futuro mais próspero e sustentável para a região. O evento tem mostrado como a colaboração entre empreendedores, pesquisadores, investidores e governos pode gerar resultados positivos para a economia, a sociedade e o meio ambiente.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Startupi