Intel integra chips de IA Gaudi 3 com tecnologia Blackwell da NVIDIA em plataforma híbrida

Intel e NVIDIA unem tecnologias em plataforma híbrida que promete melhorar desempenho dos chips de IA Gaudi 3.
Atualizado há 8 horas
Intel integra chips de IA Gaudi 3 com tecnologia Blackwell da NVIDIA em plataforma híbrida
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A Intel integrou seus chips de IA Gaudi 3 com a arquitetura Blackwell da NVIDIA em uma solução híbrida de servidores para inteligência artificial.
    • Você pode se beneficiar dessa parceria pois ela promete oferecer sistemas mais eficientes para aplicações de IA.
    • Essa integração deve fortalecer a competitividade da Intel no mercado de chips de IA.
    • A colaboração facilita o uso de servidores híbridos com maior suporte e compatibilidade para desenvolvedores e empresas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A Intel teria integrado sua solução Gaudi 3 rack-scale com a pilha de tecnologia da NVIDIA, combinando seus próprios chips de IA com a arquitetura Blackwell. Essa colaboração visa entregar melhorias significativas de desempenho. A empresa busca uma nova abordagem para impulsionar a adoção de sua plataforma Gaudi no mercado de inteligência artificial.

A Estratégia Híbrida e os Chips de IA da Intel

A Intel está apresentando uma abordagem estratégica ao integrar seus sistemas Gaudi 3 com a renomada tecnologia Blackwell da NVIDIA. Essa união visa criar uma solução de servidor de inteligência artificial mais robusta e eficiente para o mercado. É um movimento importante para a empresa no competitivo cenário da IA. Para entender mais sobre a produção dessa tecnologia, confira como a TSMC produz o primeiro wafer do chip Blackwell em sua fábrica nos EUA.

Com essa integração, a Intel busca aproveitar o ecossistema Blackwell da NVIDIA, conhecido por seu alto desempenho, para complementar suas próprias ofertas de chips de IA. A combinação dos dois sistemas resulta em servidores híbridos, projetados para otimizar as cargas de trabalho de inteligência artificial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Relatórios indicam que essa solução em escala de rack, que utiliza os chips Gaudi 3, está configurada para oferecer ganhos notáveis em performance. Ao somar forças, as empresas esperam que o resultado seja um incremento significativo na capacidade de processamento para aplicações de IA.

Essa parceria sinaliza uma mudança na estratégia da Intel, que busca fortalecer sua posição no mercado de chips de IA. A ideia é criar um produto que combine o melhor de ambas as tecnologias, oferecendo aos clientes uma opção poderosa para suas necessidades de computação avançada. Para mais informações sobre o que a Intel tem feito, leia sobre como a Intel registra otimismo na indústria com processo 18A; Microsoft pode aderir à tecnologia.

Leia também:

A Intel demonstrou um servidor de IA híbrido que inclui a tecnologia Blackwell da NVIDIA a bordo. Isso mostra um passo concreto na materialização dessa estratégia de colaboração, que visa entregar um pacote completo e otimizado para o treinamento e inferência de modelos de inteligência artificial.

A escolha de integrar-se ao ecossistema Blackwell é particularmente relevante, considerando o avanço tecnológico que a plataforma da NVIDIA representa. Este passo permite que os chips Gaudi da Intel funcionem em um ambiente mais amplo e com maior suporte, o que pode impulsionar novas funcionalidades, como as que a nova função do Facebook usa IA para criar colagens a partir das suas fotos.

Posicionamento de Mercado e Desempenho dos Chips de IA

A linha de chips Gaudi da Intel já teve uma aceitação considerável no setor, mostrando que há espaço para suas soluções no mercado de inteligência artificial. No entanto, a empresa vinha enfrentando um cenário desafiador em termos de eficiência, comparável a outros no mercado, como visto em análises como a do Exynos 2600, que pode ter eficiência inferior ao Snapdragon 8 Elite Gen 5 e Dimensity 9500. A receita gerada no setor de IA era menor em comparação com concorrentes de peso como a NVIDIA e a AMD.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Diante dessa realidade, a Intel parece ter encontrado um novo caminho para impulsionar a venda e adoção de sua plataforma Gaudi. A parceria com a NVIDIA, especialmente através do uso da arquitetura Blackwell, surge como um fator chave para essa reestruturação estratégica.

A expectativa é que a combinação das tecnologias traga resultados de desempenho impactantes. A Intel alega que a configuração híbrida oferece um avanço significativo, o que é crucial para aplicações que exigem alta capacidade de processamento.

Essa colaboração não só otimiza o hardware, mas também o software e os recursos de networking necessários para as cargas de trabalho de IA em escala de datacenter. Isso permite que os desenvolvedores e empresas obtenham o máximo dos sistemas combinados.

Ao integrar seus chips a um ecossistema já estabelecido e amplamente utilizado, a Intel pode expandir seu alcance e atrair novos clientes. Essa estratégia pode ser uma maneira eficiente de competir em um segmento dominado por poucas empresas.

A compatibilidade e interoperabilidade com as ferramentas e bibliotecas da NVIDIA são essenciais para o sucesso dessa iniciativa. Isso facilita a implementação e o uso dos servidores híbridos, tornando-os mais acessíveis para diversos usuários no desenvolvimento de soluções de IA. Considerações sobre a infraestrutura necessária para suportar esses sistemas de IA também são relevantes, como o debate sobre a concentração de data centers em grandes cidades brasileiras.

A movimentação da Intel em direção a uma colaboração com a NVIDIA para seus chips Gaudi 3 sugere uma adaptação estratégica às dinâmicas do mercado de IA. Ao combinar suas próprias capacidades com o ecossistema Blackwell, a Intel pode não apenas aprimorar o desempenho, mas também consolidar sua presença em um segmento de alta demanda. Este tipo de cooperação entre grandes nomes da tecnologia reflete a complexidade e a necessidade de soluções cada vez mais potentes para os avanços da inteligência artificial no mundo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.