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- Mauro Vieira afirmou que o governo brasileiro não convidou representantes do TikTok para debater regulamentação no país.
- Você pode entender como o governo está lidando com a regulamentação de plataformas digitais.
- A notícia impacta diretamente os usuários de redes sociais e a discussão sobre segurança online.
- O tema também reflete a relação diplomática entre Brasil e China.
Na última semana, a primeira-dama Janja da Silva solicitou o direito à fala durante um jantar com o presidente da China, Xi Jinping, para expressar suas preocupações sobre os algoritmos do TikTok. Em resposta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, declarou que o governo brasileiro não estendeu nenhum convite formal a especialistas ou representantes do TikTok para discutir a regulamentação das plataformas no Brasil.
Mauro Vieira fez esse pronunciamento na Comissão de Relações Exteriores do Senado, em resposta a um questionamento do senador Sergio Moro (União-PR) sobre o “constrangimento” causado pela atitude de Janja da Silva no encontro entre Lula e Xi Jinping.
Vieira esclareceu que Lula solicitou o apoio de Janja durante a conversa com Xi Jinping sobre as redes sociais, mas negou que o governo chinês ou o TikTok tenham sido convidados para tratar do assunto no Brasil.
“Eu estava presente, e foi uma menção que o presidente Lula fez. E que ele só, inclusive, pediu auxílio na hora à primeira-dama. O fato específico é que foi dito o seguinte: não é possível que se deixe, em plataformas digitais, que haja divulgação de temas, de pornografia, de pedofilia e dos famos desafios que correm nas redes digitais, que levaram à morte de uma criança de oito anos há pouco tempo em Brasília”, disse.
Brasil e a Regulamentação das plataformas
O ministro Mauro Vieira enfatizou que o Brasil precisa, antes de tudo, implementar a regulamentação das plataformas para, posteriormente, discutir o tema com o governo chinês.
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“Não há, de forma alguma, programa de visita de especialistas para tratar do que quer que seja. Isso pode haver no futuro. Acho que o Brasil tem que regulamentar a questão das plataformas e, depois, é uma questão de tratar com o governo chinês. Porque também é diferente a questão dos algoritmos utilizados na China e no resto do mundo, pela empresa”, emendou. “Não houve convite para nenhuma autoridade chinesa vir. Isso, não há.”
Vieira ainda complementou: “Tem que ter [regulamentação], tem que haver algum tipo de controle, não se pode deixar, afinal de contas as plataformas que veiculam isso têm que ter algum tipo de responsabilidade. Foi nesse sentido – única e exclusivamente – que se mencionou a questão na China”.
O “Constrangimento” no Jantar
De acordo com informações dos blogs da Andréia Sadi e do Valdo Cruz no g1, Janja solicitou a palavra durante a reunião com o presidente chinês. Na ocasião, a primeira-dama comentou sobre a regulamentação das plataformas, alegando que o TikTok estaria favorecendo a direita.
Segundo os blogs, alguns membros da comitiva brasileira na China classificaram a situação como “constrangedora”.
Na saída do Senado, Mauro Vieira mencionou que o TikTok manifestou “disposição para conversar” e que o Brasil está aberto a participar das discussões, caso as autoridades chinesas busquem contato. “Isso depois, se a empresa procurar e estiver em contato com a embaixada, nós conversaremos sobre todos os assuntos. Eles, inclusive, já manifestaram que podem conversar com a embaixada. Portanto, nós veremos isso.”
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via g1