Meta adia lançamento do Behemoth, sua IA mais avançada

A Meta adiou novamente o lançamento do Behemoth, sua IA mais potente. Descubra os desafios e o impacto desse atraso.
Atualizado há 4 horas atrás
Meta adia lançamento do Behemoth, sua IA mais avançada
Meta adia lançamento da IA Behemoth; desafios e impactos em foco. (Imagem/Reprodução: Tecnoblog)
Resumo da notícia
    • A Meta adiou o lançamento do Behemoth, seu modelo de IA mais avançado, devido a desafios técnicos.
    • Você pode esperar atrasos em soluções de IA que dependem dessa tecnologia.
    • O atraso pode impactar a competitividade da Meta no mercado de inteligência artificial.
    • O cenário reflete desafios globais na indústria de IA, com outras empresas também enfrentando atrasos.
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A Meta, gigante da tecnologia, está adiando novamente o lançamento do Behemoth, seu modelo de inteligência artificial (IA) mais potente. A empresa enfrenta desafios para alcançar os avanços esperados, o que tem impactado os planos de disponibilizar o sistema ao público. Inicialmente previsto para a conferência de IA da Meta em abril, o lançamento foi adiado para junho e, agora, para o outono do hemisfério norte, ou até mais tarde, segundo o Wall Street Journal.

A Meta estaria reconsiderando sua estratégia de gestão devido aos repetidos adiamentos do Behemoth, conforme reportado pelo Wall Street Journal. A empresa esperava que o Behemoth, integrante da família Llama 4, se destacasse em sua conferência inaugural de IA para desenvolvedores, em abril.

Afinal, o que está acontecendo com o Atraso do Behemoth? Vamos entender melhor essa situação.

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Durante anos, a indústria de IA tem se concentrado em criar modelos cada vez maiores, treinados com vastos conjuntos de dados. A lógica era simples: quanto maior o modelo, mais inteligente ele seria. No entanto, os recentes problemas da Meta e de outras grandes empresas sugerem que essa abordagem pode estar perdendo força.

Os ganhos marginais estão diminuindo, enquanto os custos e a complexidade do treinamento aumentam exponencialmente. Engenheiros e pesquisadores da Meta temem que o desempenho do Behemoth não corresponda às expectativas da empresa, que já afirmou que o modelo superaria tecnologias de concorrentes como OpenAI, Google e Anthropic. Vale lembrar que AlphaEvolve da Google recuperou 0,7% da capacidade de computação e mostrou potencial da IA.

Internamente, o desenvolvimento do Behemoth enfrenta desafios significativos de treinamento. A frustração com a falta de progresso já estaria levando a Meta a considerar mudanças na gestão de seus produtos de IA. A empresa chegou a ser acusada de manipular benchmarks do Llama 4.

O cenário na Meta não é um caso isolado. Outras líderes em IA também enfrentam atrasos e dificuldades para lançar seus próximos modelos. O GPT-5 da OpenAI, previsto para meados de 2024, também teve seu desenvolvimento adiado.

Em fevereiro, a OpenAI anunciou o modelo GPT-4.5, enquanto o CEO Sam Altman indicou que grandes avanços ainda levariam alguns meses. A Anthropic também anunciou o Claude 3.5 Opus, uma versão maior de seus modelos, mas ainda não lançou o sistema. A demanda por profissionais de inteligência artificial cresce 21% no Brasil.

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A corrida pela supremacia em IA, impulsionada pela criação de modelos cada vez maiores, parece estar encontrando obstáculos. A premissa de que “quanto maior, melhor” pode não ser suficiente para garantir os avanços esperados, enquanto os custos e a complexidade continuam a crescer. Afinal, será que estamos no limiar de uma mudança de paradigma na indústria de inteligência artificial?

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Tecnoblog

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.