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- A Meta adiou o lançamento do Behemoth, seu modelo de IA mais avançado, devido a desafios técnicos.
- Se você acompanha inovações em IA, esse atraso pode afetar o cronograma de novas tecnologias no mercado.
- O adiamento reflete desafios globais no desenvolvimento de IAs, impactando empresas e consumidores.
- Isso também pode influenciar a demanda por profissionais de IA no Brasil, que já cresce 21%.
A Meta, gigante da tecnologia, está passando por um momento de reflexão. O motivo? Mais um adiamento no lançamento do seu modelo de inteligência artificial (IA) mais ambicioso até o momento, o Behemoth. Segundo o Wall Street Journal, a empresa está encontrando dificuldades para alcançar os resultados esperados com o sistema, o que tem impactado os planos de disponibilizá-lo ao público.
Inicialmente, o Behemoth, que faz parte da família Llama 4 (lançada em abril), era uma das grandes atrações da conferência de IA da Meta para desenvolvedores. O lançamento foi adiado para junho, e agora, de acordo com fontes do WSJ, foi postergado novamente para o outono do hemisfério norte ou até mais tarde.
Estratégias de IA em Questionamento
Durante anos, as empresas do setor de tecnologia travaram uma verdadeira corrida pela supremacia em inteligência artificial. A estratégia principal era criar modelos cada vez maiores, alimentados com vastos volumes de dados. A lógica era simples: quanto maior o modelo, mais inteligente e capaz ele seria.
No entanto, os recentes desafios enfrentados pela Meta e outras gigantes do setor sugerem que essa abordagem pode estar perdendo força. Os ganhos obtidos com modelos maiores parecem estar diminuindo, enquanto os custos e a complexidade do treinamento disparam. Inclusive, a demanda por profissionais de inteligência artificial aumenta 21% no Brasil.
Engenheiros e pesquisadores da Meta estariam preocupados com o desempenho do Behemoth, que pode não corresponder às expectativas criadas pela empresa. A Meta chegou a afirmar que o modelo superaria tecnologias similares da OpenAI, Google e Anthropic em alguns testes. Na época, a empresa foi acusada de manipular benchmarks do Llama 4.
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De acordo com a imprensa dos Estados Unidos, o desenvolvimento do Behemoth tem enfrentado desafios significativos de treinamento internamente. A frustração com a falta de progresso estaria levando a Meta a considerar mudanças na gestão de seus produtos de IA.
Um Desafio Compartilhado: O Atraso do Behemoth e Outros Modelos de IA
O que está acontecendo nos laboratórios da Meta não é um caso isolado. Outras empresas líderes em IA também estão enfrentando atrasos ou dificuldades para lançar seus próximos grandes modelos. Um exemplo é o GPT-5, da OpenAI, que tinha previsão inicial de lançamento para meados de 2024, mas teve seu desenvolvimento adiado.
Em fevereiro deste ano, a OpenAI anunciou o modelo GPT-4.5, enquanto o CEO Sam Altman indicou que grandes avanços (esperados para o suposto GPT-5) ainda levariam alguns meses. A Anthropic também anunciou o Claude 3.5 Opus, uma versão maior de seus modelos, mas ainda não lançou o novo sistema.
Este cenário levanta questões importantes sobre o futuro da inteligência artificial e as estratégias adotadas pelas empresas do setor. Será que o foco em modelos cada vez maiores é realmente o caminho a seguir, ou é preciso repensar as abordagens e buscar alternativas mais eficientes e sustentáveis?
A Meta, por sua vez, precisa lidar com os desafios internos e encontrar uma solução para o atraso do Behemoth. A empresa tem investido pesado em IA e precisa mostrar resultados para manter sua posição de destaque no mercado. Resta saber se a Meta conseguirá superar os obstáculos e entregar um modelo de IA que cumpra suas promessas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Wall Street Journal