Meta planeja construir superdata center de IA para manter liderança no setor

Meta irá inaugurar seu novo data center de IA, Prometheus, até 2026, fortalecendo sua infraestrutura para avançar em inteligência artificial.
Atualizado há 4 horas atrás
Meta planeja construir superdata center de IA para manter liderança no setor
Meta inaugurará seu data center Prometheus até 2026, impulsionando a IA. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • A Meta planeja criar um grande data center de IA chamado Prometheus, com potência prevista de 1 GW, até 2026.
    • A estratégia envolve a construção de diversos superclusters para impulsionar a inovação em inteligência artificial.
    • Essas instalações podem consumir energia suficiente para milhões de residências, levantando preocupações ambientais.
    • Investimentos pesados visam consolidar a liderança da Meta em data center de IA e pesquisa mundial.
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A Meta anunciou que vai investir “centenas de bilhões de dólares” em infraestrutura para fortalecer sua liderança em inteligência artificial. O destaque fica para a criação de um data center de IA que será inaugurado em 2026, chamado de Prometheus. Essa iniciativa faz parte de uma estratégia para desenvolver uma capacidade computacional gigantesca, essenciais para treinar modelos de linguagem extremamente avançados, com uma estrutura que deve atingir 1 GW de potência.

Planos da Meta para Data center de IA nos próximos anos

A Meta planeja ampliar sua infraestrutura de IA para continuar competindo na frente da inteligência artificial de superintendência, uma versão mais avançada da tecnologia, que supostamente terá capacidades superiores às humanas. Os projetos incluem a construção de vários superclusters, uma estratégia que visa consolidar a posição da companhia no setor. O projeto Prometheus, que já tem data para entrar em operação no próximo ano, ficará localizado em New Albany, Ohio.

Segundo Mark Zuckerberg, esses clusters serão vários “multigigawatts”, com o Hyperion, um deles, podendo escalar até 5 GW ao longo de vários anos, acelerando o ritmo de inovação em IA da Meta. Uma estimativa impressionante foi feita pelo executivo, que afirmou que um desses superaglomerados terá potência suficiente para cobrir quase toda Manhattan, em Nova York. O objetivo é montar uma equipe altamente especializada e dispor de investimentos ilimitados, reforçando a posição da Meta na área de IA geral.

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O Meta Superintelligence Labs será responsável por liderar essa iniciativa, contando com níveis de computação entre os maiores do mercado e uma equipe de pesquisadores altamente qualificada. Zuckerberg declarou entusiasmo em colaborar com os principais nomes do setor para avançar suas ambições nesta tecnologia, e já está se preparando para implementar um segundo supercluster, o Hyperion, localizado na Louisiana, com capacidade prevista de até 2 GW até 2030, aumentando gradualmente seu poder computacional para suportar futuras demandas de IA.

Este avanço representa uma estratégia focada em consolidar a sua liderança em data center de IA. A Meta demonstra que pretende estar na vanguarda, investindo pesado em infraestrutura que suporte treinamentos de modelos cada vez mais complexos. Essas instalações não só têm potencial para impulsionar seus produtos e serviços, mas também ampliar sua influência na pesquisa mundial de inteligência artificial, com uma capacidade de processamento que rivaliza com a de outros players do setor.

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Desafios energéticos e questões ambientais

Embora esses projetos sejam ambiciosos e mostrem o compromisso da Meta com o avanço tecnológico, há preocupações relacionadas ao consumo energético. Os superclusters Prometheus e Hyperion podem usar uma quantidade de energia capaz de abastecer milhões de residências, o que aumenta o debate sobre a sustentabilidade dessas operações de grande escala. No final da década, especialistas estimam que instalações do tipo poderão responder por cerca de 20% do consumo energético total dos Estados Unidos, uma fatia que atualmente é de 2,5%.

Um exemplo recente de impacto ambiental veio de um projeto menor na Geórgia, que deixou moradores sem água por causa do alto consumo energético. Como alternativa, o governo dos EUA promete facilitar a aprovação de energias renováveis, incluindo nuclear, geotérmica, carvão e gás natural, visando atender à demanda crescente por energia para esses data centers de IA.

Em meio a esses desafios, empresas como a OpenAI também alertam para a necessidade de equilibrar inovação com responsabilidade ambiental. Ainda assim, o volume de energia necessário é elevado, pois a dependência de tecnologias de alta potência exige fontes confiáveis e sustentáveis, que estejam em sintonia com o crescimento exponencial das demandas de IA avançada.

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Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.