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- A NotCo, empresa conhecida por produtos plant-based, está expandindo para o mercado B2B com sua plataforma de IA chamada Giuseppe.
- O objetivo é ajudar outras empresas a desenvolver alimentos inovadores de forma mais rápida e eficiente, reduzindo o tempo de desenvolvimento de anos para meses.
- Isso pode revolucionar a indústria alimentícia, permitindo a criação de produtos mais sustentáveis e adaptados às demandas do mercado.
- A NotCo já demonstrou sucesso com sua tecnologia, criando produtos como NotMayo e NotChocolate, e agora quer replicar esse sucesso para outras marcas.
Já imaginou usar pêssego no lugar de frango ou abacaxi com repolho para imitar o leite? A IA na indústria alimentícia está mudando tudo! A foodtech NotCo criou o Giuseppe, uma inteligência artificial que ajuda empresas a criar ou mudar seus produtos de forma muito mais rápida. Com ele, o tempo de desenvolvimento de um alimento pode cair de dois anos e meio para apenas seis ou oito meses.
A Revolução da IA na Indústria Alimentícia com Giuseppe
Giuseppe analisa um montão de dados – desde o sabor dos ingredientes até as regras de cada país – e encontra soluções que levariam anos para serem descobertas. Giulia Braghieri, diretora da NotCo, explicou que testar todas as possibilidades de um produto é quase impossível para os humanos. A IA na indústria alimentícia traz a rapidez e a criatividade que faltavam para explorar novos ingredientes.
A NotCo usou o Giuseppe para criar seus próprios produtos, começando com a NotMayo há nove anos. Em 2019, a empresa cresceu muito, chegando a dez categorias de produtos e se espalhando por 14 países, incluindo os Estados Unidos. E foi assim que surgiu a ideia de usar o Giuseppe para ajudar outras empresas.
O mais legal é que o Giuseppe não serve só para produtos veganos. Na verdade, 90% dos pedidos das empresas são para outras coisas. As empresas procuram a NotCo para encontrar ingredientes que substituam os tradicionais ou para criar um produto totalmente novo, desde a ideia até a entrega final. Se você gosta de tecnologia, precisa conferir Acer apresenta wearables com inteligência artificial na Computex 2025.
Giulia Braghieri ainda contou que o Giuseppe entende o que falta no mercado e cria o produto perfeito. Foi assim que descobriram que abacaxi com repolho lembra o gosto do leite de vaca. Entre os motivos para substituir ingredientes, estão safras ruins e preços altos de produtos como ovos, cacau, arroz e laranja. Nos Estados Unidos, por exemplo, a FDA quer que as empresas tirem os corantes artificiais dos alimentos até 2027.
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A NotCo acredita que, em poucos anos, a parte da empresa que ajuda outras empresas (B2B) vai ser maior que a parte que vende para o consumidor final (B2C). Para isso, eles estão deixando o Giuseppe mais fácil de usar. Um dos clientes da NotCo é a Craft, dona da famosa marca Heinz. O Giuseppe ajudou a tirar o açúcar dos sucos e molhos. Segundo a empresa, o que eles fizeram em seis meses, normalmente levaria dois anos e meio para ser feito.
Com a Mars, que faz doces e chocolates, o Giuseppe ajudou a criar novos sabores de balas de goma. Até uma empresa de vinho procurou a NotCo para mudar a imagem da bebida, que os jovens acham que é coisa de velho. A missão do Giuseppe era descobrir como atrair esse público para o mundo do vinho.
A própria NotCo usou o Giuseppe para criar o NotChocolate, um produto que não tem muito açúcar, gordura e sal, para poder ser vendido em lugares como caixas de supermercado na Europa. Outro produto incrível é o No-Pee Lollipop, um pirulito que te hidrata e não te faz ir ao banheiro toda hora, perfeito para festivais.
E não para por aí! Tem também um petisco para humanos e animais de estimação, a Stay-Awake Popcorn, uma pipoca com cafeína e taurina para você não dormir durante o filme, e o Not Chocolate Brownie, um brownie sem cacau e ovos, criado para substituir esses ingredientes que estão cada vez mais caros. Se você se interessa por esse tipo de tecnologia, veja essa matéria sobre a nova versão do ChatGPT traz avanços em inteligência artificial e personalização.
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