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- A Intel está passando por uma reestruturação para se tornar uma empresa focada em hardware e software, com ênfase em inteligência artificial.
- Você pode esperar produtos mais integrados e soluções inovadoras, como PCs com CPU, GPU e NPU combinados.
- As mudanças podem impactar o mercado de tecnologia, acelerando a adoção de IA e edge computing.
- A Intel também está investindo em parcerias com startups e expandindo seu ecossistema na América Latina.
A Nova Intel está focada em se transformar em uma empresa que não seja apenas de hardware, mas também de software. A empresa busca entregar as melhores plataformas de inteligência artificial e fortalecer seu ecossistema com uma liderança ativa. A presidente da Intel na América Latina, Giselle Ruiz Lanza, explicou que a reestruturação da empresa visa mais agilidade e proximidade com clientes, parceiros e desenvolvedores.
Estratégias da Nova Intel
A estratégia da Nova Intel é contínua e alinhada com o mercado, buscando estar sempre próxima das necessidades dos clientes. Giselle Ruiz Lanza explicou que a operação na América Latina passou por mudanças estruturais para garantir mais agilidade e reduzir as camadas de liderança, facilitando a comunicação e a tomada de decisões.
Desde agosto de 2024, a empresa tem passado por transformações significativas, incluindo uma rodada de 15 mil demissões para otimizar sua estrutura. Em dezembro do mesmo ano, Pat Gelsinger deixou o cargo de CEO, e em março deste ano, Lip-Bu Tan, um nome experiente no setor de semicondutores, assumiu a liderança, prometendo trabalhar para restaurar a Intel como uma empresa de ponta.
Lanza destacou que grande parte do trabalho da Nova Intel envolve a integração de aceleradores e inteligência artificial em seus produtos. Um exemplo disso foi a inclusão de CPU, GPU e NPU integrados em PCs em 2023, o que permitiu novos casos de uso com IA, edge computing e data centers, levando soluções como visão computacional para o ecossistema da empresa.
“Não é uma estratégia nova, mas é uma estratégia. Estamos colocando muito mais foco não só para trazer um roadmap de hardware em todo o nosso portfólio de produtos, mas também trabalhar fortemente com o ecossistema de software para que essas novas casas de trabalho, essas novas aplicações sejam otimizadas pelo hardware da Intel”, explicou Lanza.
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Foco em Software e Ecossistema
A visão do novo CEO da Intel é que a estratégia comece com o software. Isso significa identificar as aplicações atuais e futuras que irão impulsionar o desenvolvimento de hardware e proporcionar as melhores experiências para os clientes. Segundo Lanza, essa abordagem dual de software e hardware requer liderança e engajamento dos funcionários.
Transformar a Intel em uma empresa com as habilidades necessárias para criar e usar inteligência artificial é crucial. Isso envolve entender como obter retorno da IA e garantir a segurança de dados, processos e usabilidade. A empresa está investindo em capacitação e em novas abordagens para garantir que todos os níveis da organização estejam alinhados com essa visão.
No setor B2B, a Intel tem se aproximado de empresas na América Latina nos últimos oito anos, colaborando com o ecossistema, desenvolvendo soluções com empresas de software e estabelecendo parcerias para alcançar diversos setores, como bancos, varejo, indústria e agronegócio. Um exemplo é a série B de R$ 105 milhões liderada pela Microsoft e Qualcomm na startup brasileira de computação em nuvem, Skyhive.
Parcerias com empresas como WEG e Magalu Cloud no Brasil, além da mexicana Softtek e da chilena Sonda, são exemplos de como a Intel busca expandir sua atuação. Lanza explicou que essas relações são vistas com potencial de escala local e global, e que a empresa também está atenta às oportunidades com startups.
Apostas em Startups e Semicondutores
A Intel está de olho nas startups, reconhecendo que grande parte da inovação em inteligência artificial generativa e cognitiva virá dessas novas empresas que identificam desafios de mercado e se especializam em casos de uso específicos. A possibilidade de investir mais em startups locais, como fez com a israelense Mobileye, é uma das opções consideradas pela empresa.
Existem outras formas de parceria que não envolvem necessariamente investimento direto. A cocriação e o fortalecimento das soluções desenvolvidas pelas startups por meio da tecnologia da Intel são alternativas para levar essas soluções ao mercado de forma conjunta.
Apesar do foco em software, a Intel continua apostando forte em semicondutores. A próxima grande aposta é na nova arquitetura de chips 18A, com os primeiros chipsets previstos para o final de 2025, utilizando a escala de dois nanômetros ou Angstrom. Com a crescente importância dos semicondutores, vale a pena conferir a importância da Nvidia que alerta para o avanço de rivais chineses em inteligência artificial.
Infraestrutura e Desenvolvimento de Chips
A Intel busca melhorar suas capacidades de desenvolvimento de chips, utilizando seus dois centros na América Latina: as fábricas na Costa Rica e o Guadalajara Design Center (GDC) no México. A operação costarriquenha é responsável por uma grande parte dos chips de data centers produzidos globalmente, enquanto o centro mexicano é um dos principais em validação e testes.
A Nova Intel está focada em equilibrar suas estratégias de hardware e software, buscando fortalecer seu ecossistema e se posicionar como líder em inteligência artificial. As parcerias estratégicas e o investimento em novas tecnologias são pilares importantes dessa transformação. Para saber mais sobre o impacto da inteligência artificial, veja este artigo sobre como o Governo do Paraná investe em IA para prevenir acidentes de trânsito.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time