Produção de chips nos EUA atende somente 7% da demanda, diz Secretário do Tesouro

Fábrica da TSMC no Arizona atende apenas 7% das necessidades de chips nos EUA, destacando desafios na autossuficiência em semicondutores.
Atualizado em 27/07/2025 às 14:33
Produção de chips nos EUA atende somente 7% da demanda, diz Secretário do Tesouro
TSMC no Arizona cobre só 7% da demanda de chips nos EUA, evidenciando desafios na autossuficiência. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A fábrica da TSMC no Arizona produz chips de ponta para o mercado dos EUA.
    • Essa produção cobre apenas uma pequena parte da demanda por semicondutores no país.
    • Especialistas revelam que a capacidade atual é insuficiente para garantir autossuficiência.
    • Investimentos na expansão de fábricas e pesquisa são essenciais para ampliar a produção.
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A TSMC, uma das maiores fabricantes de semicondutores do mundo, tem direcionado grandes investimentos para os Estados Unidos. A intenção é expandir a produção de chips avançados no país. Contudo, relatórios recentes indicam que esses esforços ainda não são suficientes para suprir a enorme demanda local por componentes eletrônicos essenciais.

A empresa taiwanesa tem fortalecido sua presença na indústria de chips dos EUA, impulsionada por apoios regulatórios da administração Trump. Essa parceria visava aumentar a capacidade de fabricação doméstica de chips. O objetivo era mitigar riscos na cadeia de suprimentos e assegurar uma produção mais estável dentro do território americano.

A Capacidade da Instalação da TSMC no Arizona

A unidade da TSMC localizada no Arizona é projetada para fabricar nodes de ponta. Esses chips de última geração são fundamentais para diversas aplicações, incluindo sistemas de inteligência artificial, eletrônicos de consumo e veículos modernos. A capacidade de produzir esses componentes é estratégica para a economia.

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Mesmo com a produção desses chips de alta tecnologia, a fábrica de Arizona enfrenta o desafio de atender a uma demanda gigantesca. Segundo Scott Bessent, Secretário do Tesouro, a produção local cobriria apenas 7% das necessidades de chips dos Estados Unidos. Esse número ressalta a escala do desafio.

A escassez de semicondutores tem impactos amplos, afetando indústrias que vão desde fabricantes de smartphones até montadoras de automóveis. A complexidade do processo de fabricação e os altos investimentos necessários tornam a construção de novas capacidades um projeto de longo prazo.

Para que os EUA alcancem uma autossuficiência mais robusta em chips, seria necessário um esforço muito maior. Isso envolve a construção de mais fabs, investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, além da formação de mão de obra especializada. O caminho é árduo.

Esses investimentos da TSMC nos EUA representam um movimento estratégico em um mercado global de chips cada vez mais competitivo e vital. A busca por maior autonomia na produção de semicondutores é uma agenda contínua para diversas nações. É uma jornada que requer persistência e colaboração a longo prazo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.