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- A Qualcomm encerrou parceria com a Samsung na fabricação do Snapdragon 8 Elite Gen 2, adotando a TSMC como única fornecedora.
- O chip agora será produzido usando tecnologia de 3nm, um avanço na eficiência de fabricação.
- Essa mudança pode elevar os custos dos testes de novos smartphones e afetar a produção de dispositivos premium.
- A Samsung enfrenta dificuldades para atingir altos yields na produção de chips de 2nm, influenciando a decisão da Qualcomm.
- Outros fabricantes de smartphones, como a Samsung, continuam investindo em novas tecnologias de telas e baterias.
Parece que a Qualcomm está fazendo algumas mudanças importantes nos bastidores para o seu próximo processador de ponta. Rumores recentes indicam que a empresa pode ter encerrado sua parceria com a Samsung para a fabricação do chip Snapdragon 8 Elite Gen 2, deixando a TSMC como a única fornecedora. Essa decisão pode impactar a produção e o custo dos futuros celulares premium.
Inicialmente, circulavam informações de que duas versões do Snapdragon 8 Elite Gen 2 estavam em desenvolvimento. Uma delas, conhecida como ‘Kaanapali S’, seria fabricada usando o processo de 2nm GAA da Samsung. A outra versão, esperava-se que viesse da TSMC. No entanto, tudo indica que a Qualcomm mudou de planos.
De acordo com fontes, a Qualcomm teria reconsiderado a ideia de lançar duas variantes de seu chip principal. Por isso, a empresa de San Diego não apenas teria retirado a Samsung como parceira de fabricação, mas também removeu os identificadores ‘8850-S’ e ‘8850-T’. O ‘S’ indicava um chip feito pela Samsung e o ‘T’ um da TSMC.
Mudanças nos Planos para o Chip SM8850
Com a remoção desses identificadores, a expectativa é que exista apenas uma versão do chip. Ele será chamado de SM8850, e será o processador que vai equipar os futuros smartphones de alto desempenho. Isso inclui até mesmo a linha Galaxy S26 da Samsung, que antes seria produzida com o processo de 2nm GAA da própria Samsung. A alteração sugere que a Qualcomm busca uma abordagem mais simplificada na produção.
Não foi divulgada uma razão oficial para a Qualcomm não fazer mais pedidos para o processo de fabricação da Samsung. Porém, especula-se que a Samsung possa ter enfrentado dificuldades em alcançar a taxa de aproveitamento ideal. No mundo dos semicondutores, essa taxa, conhecida como yield, é crucial.
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Um yield baixo significa que muitos chips produzidos apresentam defeitos. Para que a produção em massa seja economicamente viável, essa taxa precisa ser alta. Em outras palavras, quanto menor o yield, maior o custo por unidade de chip funcional. Durante a fase de prototipagem e produção em massa do Exynos 2600, a Samsung trabalhava para elevar seus yields de 2nm GAA para 50%, mas para a produção em larga escala, o ideal seria pelo menos 70%.
A Qualcomm pode ter antecipado que a Samsung não conseguiria atingir esse objetivo a tempo. Se a produção do Snapdragon 8 Elite Gen 2 resultasse em muitas unidades defeituosas, o custo dos chips funcionais aumentaria para os parceiros da Qualcomm, como as fabricantes de celulares. Isso levaria a preços mais altos nos smartphones que utilizam o chip.
Aumento de Custos e Foco na TSMC
A notícia dessa exclusividade para a TSMC também traz implicações financeiras. O chip Qualcomm Reference Design (QRD), conhecido como QRD8850, que é usado pelas fabricantes de celulares para testar seus próximos lançamentos, deve ter um preço estimado em 15.000 dólares. Isso o torna mais caro para as empresas que querem testar seus futuros modelos. Rumores sugerem que o Galaxy S26 Ultra reutilizará o sensor de zoom dos modelos anteriores, o que pode indicar outras estratégias para gerenciar custos.
Dessa forma, o Snapdragon 8 Elite Gen 2 será produzido exclusivamente usando o processo de 3nm de terceira geração da TSMC, chamado de ‘N3P’. Essa tecnologia é considerada de ponta no setor. Esta mudança destaca a importância da eficiência de fabricação no desenvolvimento de chips de alto desempenho.
É importante lembrar que o mercado de tecnologia está sempre em movimento. Detalhes dos celulares dobráveis da Samsung são divulgados antes do lançamento, mostrando que a empresa continua investindo pesado em outras frentes. Se a Samsung resolver seus desafios de produção e conseguir oferecer condições competitivas, existe a possibilidade de que volte a ser uma parceira da Qualcomm no futuro. Por enquanto, a TSMC assume o papel de fornecedora exclusiva para o novo chip principal da Qualcomm.
Enquanto isso, a Samsung segue aprimorando suas próprias tecnologias. Vazamentos revelam detalhes sobre resistência e bateria dos próximos celulares dobráveis da Samsung, indicando um foco contínuo em inovação e durabilidade para seus dispositivos. Acompanharemos para ver como essas movimentações no mercado de semicondutores se desenrolam e quais serão os impactos para os próximos lançamentos de smartphones.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.