Por que evitar a RTX 5060 de 8GB ao escolher uma GPU

Descubra por que a RTX 5060 de 8GB pode não ser a melhor escolha para gamers. Confira detalhes sobre desempenho e memória.
Atualizado há 7 horas
Por que evitar a RTX 5060 de 8GB ao escolher uma GPU
RTX 5060 de 8GB: descubra suas limitações no desempenho para gamers. (Imagem/Reprodução: Digitaltrends)
Resumo da notícia
    • O artigo analisa a RTX 5060 de 8GB e seus problemas de desempenho.
    • Se você é gamer, é essencial entender as limitações dessa GPU antes de comprar.
    • Escolher a GPU certa pode impactar diretamente na sua experiência de jogo.
    • Opções mais potentes estão disponíveis no mercado, considerando a atual demanda.
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A escolha da placa de vídeo (GPU) certa pode ser um dilema para muitos gamers. Com a chegada da série RTX 50, a Nvidia trouxe novas opções, mas nem todas parecem ser escolhas inteligentes. Neste artigo, vamos analisar por que você deve pensar duas vezes antes de comprar a RTX 5060 com 8GB de VRAM. Afinal, no mundo dos jogos, a quantidade de memória faz toda a diferença.

Os últimos meses têm sido turbulentos para quem acompanha o mercado de placas de vídeo, principalmente com os lançamentos da série RTX 50 da Nvidia. Problemas como cabos derretidos, falhas nos drivers e dificuldades de disponibilidade têm frustrado muitos consumidores. Para piorar a situação, as tarifas de importação aumentaram os preços, tornando a compra de uma nova placa de vídeo uma decisão ainda mais difícil.

Com a chegada de modelos mais acessíveis, como a RTX 5060 Ti, muitos esperavam uma luz no fim do túnel. No entanto, a versão de 8GB esgotou rapidamente, gerando preocupação sobre a futura RTX 5060, que também deve vir com essa mesma quantidade de VRAM. Será que vale a pena investir em uma placa com apenas 8GB de VRAM?

Por que 8GB de VRAM pode não ser suficiente na RTX 5060 8GB

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Antigamente, a quantidade de memória de vídeo não era um fator tão crucial no desempenho geral de uma placa de vídeo. Claro, era importante, mas não existia um mínimo indispensável, a menos que você quisesse jogar com as configurações gráficas no máximo. Mas, em 2025, a história é bem diferente, e a falta de VRAM pode causar sérios problemas.

A Nvidia lançou recentemente a RTX 5060 Ti em duas versões: uma com 16GB e outra com 8GB. Ambas utilizam a mesma GPU Blackwell, com 4608 núcleos CUDA e um boost clock de aproximadamente 2.6 GHz. A única diferença real entre elas é a quantidade de memória.

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Apesar das semelhanças técnicas, o desempenho em jogos é notavelmente diferente. Análises iniciais mostraram que a versão de 8GB rodava jogos com taxas de quadros comparáveis à versão de 16GB, levando alguns a questionar a importância da VRAM. No entanto, testes mais aprofundados revelaram que a RTX 5060 Ti de 8GB tem um desempenho muito inferior em muitos casos.

Nas semanas seguintes, a versão de 8GB mostrou ser um investimento pior, entregando em alguns casos uma fração dos quadros por segundo que a versão de 16GB conseguia entregar. Não é à toa que a Nvidia hesitou em enviar amostras dessa placa para análise.

O desempenho (ruim) fala por si só

O site Overclocking.com testou diversos jogos e constatou que a placa de 8GB é, em muitos casos, incapaz de entregar uma boa experiência. Em Spiderman 2, por exemplo, rodando em 4K com DLSS na qualidade alta, a RTX 5060 Ti de 8GB alcançou apenas 13 FPS, enquanto a versão de 16GB chegou a 51 FPS. Além disso, os tempos de frame da versão de 8GB foram péssimos.

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Em 1080p, a versão de 16GB conseguiu atingir 84 FPS, enquanto a versão de 8GB ficou para trás, com apenas 59 FPS. Já o jogo Indiana Jones and the Great Circle simplesmente travou e não rodou na versão de 8GB, e Warhammer 40,000: Space Marine 2 apresentou sérios problemas de carregamento de texturas.

A análise da Techspot sobre a placa de 8GB encontrou disparidades semelhantes entre os dois modelos, com casos onde a versão de 16GB apresentou apenas uma pequena vantagem, e outros onde a diferença ultrapassou os 80%. Embora a diferença seja menor em 1080p, onde a RTX 5060 Ti de 8GB teoricamente se encaixa melhor, o upscaling e a geração de quadros permitem jogar em 1440p e até 4K com essas placas. Mas, para isso, é preciso ter VRAM suficiente.

  • Em Spiderman 2, a RTX 5060 Ti de 8GB alcançou apenas 13 FPS em 4K, enquanto a versão de 16GB chegou a 51 FPS.
  • Indiana Jones and the Great Circle travou e não rodou na versão de 8GB.
  • Warhammer 40,000: Space Marine 2 apresentou sérios problemas de carregamento de texturas.

Preços altos e pouca memória: a combinação perigosa

As placas da série RTX 50 já chegaram ao mercado com preços elevados, mas a situação piorou com a inflação e as tarifas de importação, tornando as novas placas da Nvidia (e, em menor escala, as AMD RX 9000) extremamente caras e difíceis de justificar. Isso leva os gamers a comprarem o que estiver disponível, como a RTX 5060 Ti de 8GB, sem saber de suas limitações.

A situação pode piorar ainda mais se a RTX 5060 for lançada com apenas uma configuração de memória. Os jogadores pagarão preços altos por uma placa que não entrega todo o seu potencial por falta de memória. Em alguns casos, certos jogos podem nem sequer rodar. E a Nvidia não está deixando essa situação clara para os consumidores.

Em 2025, nenhuma placa de vídeo acima de US$ 300 deveria ter menos de 12GB de VRAM, e isso vale também para a AMD. Se a empresa lançar uma versão de 8GB da RX 9060 XT, evite-a também. A única forma de enviar uma mensagem clara para Nvidia e AMD é deixar essas placas encalhadas nas prateleiras.

Atualmente, muitos estão procurando saber sobre “como resolver o erro de conteúdo indisponível na internet”, mas o verdadeiro problema pode ser a falta de informação clara sobre os produtos que estão sendo vendidos. Além disso, muitos querem saber sobre os “códigos Jujutsu Shenanigans para Maio de 2025”, mas talvez o código mais importante seja o do bom senso na hora de comprar uma nova placa de vídeo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Digital Trends

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.