Roubos de Bitcoin Aumentam Alta do Monero em 50%

Um roubo de Bitcoin de $330 milhões impulsionou o Monero em 50%. Veja como essa situação afetou o mercado.
Atualizado em 28/04/2025 às 06:32
Roubos de Bitcoin Aumentam Alta do Monero em 50%
Roubo de Bitcoin de $330M faz o Monero disparar 50% no mercado. (Imagem/Reprodução: Cryptonews)
Resumo da notícia
    • Um roubo de 3.520 Bitcoins, avaliados em $330 milhões, elevou o preço do Monero em 50%.
    • Se você investe em criptomoedas, esse aumento pode afetar seus rendimentos futuros.
    • A alta do Monero pode atrair atenção para sua listagem em plataformas de corretagem.
    • Outras criptomoedas focadas em privacidade também apresentam valorização neste momento.
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Um roubo estimado em 3.520 Bitcoins, avaliados em cerca de US$ 330,7 milhões, provocou uma alta expressiva no Monero (XMR). A valorização aconteceu após os fundos roubados serem lavados através de múltiplas corretoras de câmbio instantâneas. A situação, que chamou a atenção do investigador de blockchain ZachXBT, teve início quando os BTCs foram transferidos da carteira de uma possível vítima para um endereço suspeito.

Os responsáveis pela lavagem de dinheiro moveram rapidamente os fundos através de mais de seis corretoras, convertendo grandes quantidades de Bitcoin em Monero, uma criptomoeda focada em privacidade e conhecida por suas transações não rastreáveis.

Monero Dispara 50% e Atinge Níveis Multi-Anuais

O aumento repentino na demanda fez com que o preço do XMR disparasse 50%, atingindo um pico de US$ 329, um nível não visto em anos. Atualmente, o token está sendo negociado a US$ 267,03, um aumento de 16,3% em relação ao dia anterior, de acordo com dados da CoinGekco.

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Dados da Coinglass revelaram que mais de US$ 1 milhão em posições vendidas foram liquidadas durante a alta, o que impulsionou ainda mais a pressão de alta. A alta do preço do Monero também coincidiu com a crescente expectativa em torno de suas próximas atualizações EP159 e EP160.

Essas propostas visam tornar o Monero mais “compatível” ao permitir que os usuários provem a validade da transação sem revelar detalhes privados. Analistas acreditam que essa medida pode abrir caminho para a listagem do Monero em grandes corretoras como Binance e Coinbase, sob as novas regulamentações MiCA da Europa. Outros tokens focados em privacidade, incluindo Zcash (ZEC), Dash (DASH) e Decred (DCR), também registraram ganhos notáveis.

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Rastreamento do Monero pelas autoridades finlandesas em caso de hack de alto nível

Apesar do apelo de tokens de privacidade como o Monero para oferecer maior anonimato, o Departamento Nacional de Investigação da Finlândia teria feito progressos significativos no rastreamento de transações XMR como parte de uma investigação sobre o julgamento criminal de Julius Aleksanteri Kivimäki.

Kivimäki é acusado de invadir o banco de dados de uma empresa privada de saúde mental e exigir pagamentos de resgate em criptomoedas. No ano passado, os promotores revelaram um rastro de criptomoedas que levou à conta bancária de Kivimäki.

O suposto hacker teria exigido 40 Bitcoins, equivalentes a aproximadamente 450.000 euros na época, em troca de não expor registros pertencentes a mais de 33.000 pacientes do provedor de serviços de psicoterapia Vastaamo. Quando o resgate não foi pago, Kivimäki teria como alvo pacientes individuais.

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A polícia finlandesa afirma que o hacker recebeu pagamentos em Bitcoin, enviou os fundos para uma corretora não compatível com Know Your Customer (KYC), converteu-os em Monero e, em seguida, transferiu-os para uma carteira Monero dedicada. Posteriormente, os fundos foram enviados para a Binance, onde foram trocados por Bitcoin novamente antes de serem movidos para várias outras carteiras. As autoridades locais mantiveram a confidencialidade e não divulgaram mais detalhes sobre sua análise on-chain.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.