Rumores revelam configuração da AMD Medusa Point com até 22 núcleos, mas iGPU pode ter desempenho reduzido

Novos rumores indicam que a AMD Medusa Point terá até 22 núcleos, mas a placa de vídeo integrada pode ter apenas 8 CUs. Saiba mais sobre o possível impacto.
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Rumores revelam configuração da AMD Medusa Point com até 22 núcleos, mas iGPU pode ter desempenho reduzido
AMD Medusa Point pode ter 22 núcleos e GPU integrada com 8 CUs. Impactos a caminho!. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Rumores indicam que a AMD Medusa Point terá até 22 núcleos nos modelos Ryzen 9, mas a iGPU pode ter apenas 8 unidades de computação.
    • Se você busca desempenho gráfico avançado, essa redução pode afetar sua experiência em jogos e tarefas pesadas.
    • O aumento no número de núcleos pode beneficiar tarefas de processamento, mas o desempenho gráfico pode ficar abaixo do esperado.
    • A AMD ainda não confirmou oficialmente as especificações, mas a expectativa é para mais detalhes em breve.
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Rumores indicam que a AMD está preparando a próxima geração de CPUs móveis, os AMD Medusa Point, com até 22 núcleos nos modelos Ryzen 9. No entanto, a placa de vídeo integrada (iGPU) pode ter um desempenho inferior ao esperado, com apenas 8 unidades de computação (CU). Será que vale a pena investir nesses novos processadores?

AMD Medusa Point: Mais núcleos para Ryzen 9, menos poder gráfico?

A AMD pode estar preparando uma nova linha de CPUs móveis com arquitetura Zen 6. Os processadores AMD Medusa Point Ryzen 5 e 7 devem trazer configurações de 10 núcleos, enquanto os Ryzen 9 podem chegar a 22 núcleos. Essa mudança representa um aumento significativo em relação às gerações anteriores, que utilizavam até 8 núcleos por CCD (Complexo de Núcleos de CPU).

Um dos principais informantes do setor indicou que os chipsets Zen 6 podem aumentar a contagem de núcleos para até 12. Já falamos sobre isso em posts anteriores, e agora um dos principais leakers confirmou a informação.

Detalhes técnicos e possíveis configurações

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A diferença entre os APUs (Unidades de Processamento Acelerado) Strix Point, baseados em Zen 5, e os futuros Medusa Point, com Zen 6, estará no tamanho do die (matriz do chip). Os APUs Medusa Point serão um pouco maiores, e utilizarão o pacote FP10. A configuração pode alcançar 4+8 núcleos, com os demais componentes em um die separado.

De acordo com @harukaze5719, os chips Medusa Point trarão uma configuração de 4 núcleos clássicos (4C) + 4 núcleos densos (4D) + 2 núcleos de baixo consumo (2LP) para as séries Ryzen 5 e Ryzen 7. Essa configuração virá acompanhada de 8 unidades de computação para a iGPU, baseada na arquitetura RDNA 3.5+.

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No entanto, a AMD pode adotar uma abordagem diferente para os APUs Ryzen 9, adicionando um CCD dedicado de 12 núcleos, além da configuração de 10 núcleos já existente. Isso permitiria que os APUs Ryzen 9 alcançassem impressionantes 22 núcleos, superando não só o Strix Point, mas também o número máximo de núcleos presentes nos chips Strix Halo.

Desempenho gráfico: um possível gargalo

Apesar do aumento no número de núcleos da CPU, a placa de vídeo integrada (iGPU) dos AMD Medusa Point deve manter apenas 8 unidades de computação. Para quem busca um novo monitor gamer para PlayStation 5, essa redução pode impactar na experiência. Essa decisão é surpreendente, já que o Strix Point oferece 16 CUs. Isso significa que o Medusa Point pode ser consideravelmente mais lento em tarefas que exigem poder gráfico. No entanto, a AMD pode estar otimizando os núcleos RDNA 3.5 para compensar essa redução.

De acordo com @9550pro, a Radeon 860M, com 8 CUs, é cerca de 23% mais lenta que a Radeon 890M, que possui 12 CUs, segundo o Notebookcheck. Essa diminuição no desempenho gráfico pode ser um ponto negativo para o Medusa Point. Mas vale lembrar que o foco principal do Strix Halo é oferecer um desempenho gráfico superior.

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Ainda não há informações oficiais sobre o lançamento ou preço dos processadores AMD Medusa Point. A expectativa é que a AMD revele mais detalhes nos próximos meses.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.