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- A Samsung cancelou o lançamento do Galaxy S26 Edge devido às vendas abaixo do esperado do Galaxy S25 Edge.
- Essa mudança pode indicar que a Samsung está buscando um novo direcionamento para sua linha Galaxy S.
- Para você, essa decisão pode afetar as opções de smartphones ultrafinos disponíveis no mercado brasileiro.
- A decisão pode sinalizar uma crise de identidade da Samsung, que tem se inspirado fortemente na Apple, diluindo a inovação própria.
Um recente relatório vindo da Coreia do Sul agitou o mundo da tecnologia: a Samsung cancelou o lançamento do aguardado Galaxy S26 Edge. Em vez dele, a empresa planeja lançar o Galaxy S26 Plus, mudando os planos de sua linha Galaxy S para o próximo ano. Essa decisão inesperada vem após vendas abaixo do esperado do Galaxy S25 Edge.
De acordo com o relatório, as vendas baixas do Galaxy S25 Edge foram o motivo principal para o cancelamento do S26 Edge. Já havia sinais de que o modelo anterior não estava se saindo bem no mercado. A Samsung, aparentemente, não quis arriscar uma repetição em 2026 com o próximo aparelho da série. Essa situação, porém, pode ser um sinal de algo maior na estratégia da empresa.
Galaxy S26 Edge: Uma Mudança de Rota na Samsung
Inicialmente, é fácil pensar que o cancelamento do Galaxy S26 Edge foi apenas um caso isolado de um produto que não vingou. Contudo, essa decisão pode apontar para uma questão mais profunda dentro da Samsung. A empresa, que já teve uma forte identidade, parece estar buscando um novo direcionamento no mercado competitivo de smartphones.
A dúvida que fica é: qual era o propósito do Galaxy S25 Edge? TM Roh, presidente da divisão mobile da Samsung, afirmou que o aparelho visava ser um “avanço” na categoria e “acelerar a inovação” na indústria. O smartphone foi desenvolvido com foco em um design ultrafino, buscando um diferencial no mercado. Para mais detalhes sobre o modelo, confira o artigo sobre o Galaxy S25 Edge: Samsung alcança objetivo com design ultrafino e futuro incerto.
No entanto, há uma perspectiva mais cética sobre o lançamento do Edge. Rumores sobre o iPhone Air da Apple, um modelo ultradelgado, circulavam há mais de um ano antes de seu lançamento. A Samsung pode ter visto uma oportunidade de lançar um telefone fino antes da sua principal concorrente, o que explicaria a pressa em desenvolver o Galaxy S25 Edge.
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O iPhone Air, apesar de algumas limitações práticas, faz sentido na estratégia da Apple. Ele pode servir como um teste de engenharia para um futuro iPhone Fold, permitindo que a empresa explore um design super fino e o alojamento de componentes antes de se comprometer com um dobrável. Já no caso da Samsung, que já fabrica celulares dobráveis, o objetivo do Galaxy S25 Edge se torna menos claro. A empresa não precisava testar um novo layout interno para dobráveis, como a Apple fez.
A Estratégia da Samsung e a Busca por Identidade
Sem uma conexão clara com o avanço de seus próprios aparelhos dobráveis, o Galaxy S25 Edge parece ter sido uma resposta direta ao mercado, em vez de uma inovação autônoma da Samsung. Se o objetivo era apenas imitar e tentar superar a Apple, então o motivo por trás do Edge fica mais evidente.
Essa observação ganha força ao analisar outros produtos lançados pela Samsung recentemente. Após a Apple lançar o Apple Watch Ultra, a Samsung lançou o Galaxy Watch Ultra, um relógio robusto com foco em esportes, botão de ação e pulseira laranja. Da mesma forma, os Galaxy Buds 3 mudaram seu design original para se assemelhar aos AirPods. Além disso, a Samsung adotou o titânio nos seus celulares Galaxy S Ultra depois da Apple, e o headset Moohan XR também lembra o Apple Vision Pro. Para saber mais sobre atualizações do ecossistema Apple, leia sobre o App Vision Pro da Apple chega ao iPad com atualização iPadOS 26.1.
É comum que empresas se inspirem em seus concorrentes, mas o nível de semelhança da Samsung com a Apple tem sido notável. Essa abordagem pode estar diluindo a identidade da Samsung, tornando seus produtos menos distintos. Em relação a outras notícias do seu ecossistema, a Samsung libera atualização One UI 8.0 para tablets Galaxy Tab S9.
A situação é um pouco frustrante porque a Samsung, ao longo dos anos, demonstrou ser uma empresa com grande capacidade de inovação. Ela foi pioneira nos celulares dobráveis, tornando-os populares em diversos mercados. A linha Galaxy Note, por exemplo, impulsionou a tendência dos “phablets“, smartphones com telas grandes que hoje são a norma.
Modelos como o Galaxy S III e o Galaxy S8 foram marcos importantes no mundo dos celulares Android, influenciando o design e as funcionalidades de muitos aparelhos da época. A Samsung já provou que, quando foca em inovar, consegue criar dispositivos que se destacam e estabelecem uma identidade própria de criatividade e liderança tecnológica. Para entender as nuances de mercado e os investimentos para se manter competitiva, veja como a Samsung investe quase US$ 800 milhões em novas máquinas para competir com maior rival global.
O Rumo do Galaxy S26 e o Futuro da Samsung
A atual postura da Samsung, focada em replicar produtos da Apple, difere muito da empresa que quebrou barreiras no passado. Embora os aparelhos recentes da Samsung sejam bem feitos e competentes, eles dão a impressão de serem reações a um concorrente, e não produtos pensados para se destacarem por si mesmos. Essa estratégia de cópia pode não ser sustentável a longo prazo, como as baixas vendas do Galaxy S25 Edge já sugerem, impactando a decisão sobre o futuro do Galaxy S26 Edge.
Para retomar seu caminho, a Samsung precisa redescobrir sua própria identidade. Se continuar apenas imitando, poderá enfrentar mais dificuldades como o cancelamento do S26 Edge. Mas, se a empresa quiser se reafirmar e se destacar novamente, precisará resgatar o espírito de inovação que a tornou uma potência no mercado de tecnologia. A linha Galaxy S26 terá, possivelmente, uma versão Plus em vez da Edge, e rumores já apontam que não haverá Galaxy S26 Pro na próxima linha Samsung.
A expectativa é que a Samsung possa voltar a ser a empresa que todos admiravam pela sua ousadia e originalidade. Para isso, mudanças significativas na estratégia são necessárias, e o mercado aguarda para ver se a empresa está pronta para esse desafio.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.