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- A Samsung iniciará o fornecimento de chips 2nm GAA para duas empresas chinesas líderes em mineração de criptomoedas.
- Você poderá ver a influência dessa tecnologia em equipamentos de mineração mais eficientes no futuro próximo.
- Essa ação fortalece a posição da Samsung no mercado global de semicondutores avançados e diversifica sua base de clientes.
- O desenvolvimento de chips avançados também impacta futuros dispositivos, como smartphones da linha Galaxy S26.
A Samsung está se preparando para fornecer seus chips 2nm GAA da Samsung a duas empresas chinesas focadas em mineração de criptomoedas. Esta movimentação indica um esforço da companhia coreana para expandir sua base de clientes e solidificar sua posição no mercado de semicondutores avançados. A decisão faz parte da estratégia para tornar seu negócio de fundição mais lucrativo e competitivo no cenário global de fabricação de chips.
Para o negócio de fundição da Samsung, garantir novos clientes para seu processo de 2nm GAA é fundamental. A empresa busca aumentar a utilização de suas linhas de produção de ponta. Até agora, o chip Exynos 2600 foi o primeiro SoC a ser produzido em massa usando essa tecnologia. A Tesla, por exemplo, também já fechou um acordo multimilionário com a gigante coreana para fornecimento de chips.
As mais recentes informações sugerem que duas companhias chinesas de mineração de criptomoedas encomendaram esses chips de 2nm GAA. Isso mostra que a Samsung está caminhando na direção certa, embora ainda tenha um longo percurso para competir diretamente com a TSMC.
Novos Clientes para Chips de 2nm GAA da Samsung
As duas empresas chinesas, conforme noticiado pelo veículo de imprensa coreano Hankyung, são a MicroBT e a Canaan. Ambas pretendem usar os chips 2nm GAA da Samsung como o “cérebro” de seus próximos equipamentos de mineração de criptomoedas. A MicroBT e a Canaan estão posicionadas como a segunda e terceira maiores fabricantes de hardware de mineração do mundo, respectivamente. A Bitmain é atualmente a maior empresa neste segmento.
A Bitmain, contudo, ainda não fez pedidos à Samsung, optando por manter sua parceria com a TSMC. Essa escolha pode ser influenciada pela pontualidade dos pedidos da TSMC, o acesso a tecnologias de ponta e a capacidade da empresa taiwanesa de superar problemas de rendimento, algo que a Samsung ainda precisa provar com seu nó de 2nm GAA.
A produção para os pedidos da MicroBT já começou, e a Canaan planeja iniciar a fabricação de seu primeiro lote de chips no início de 2026. As entregas desses componentes estão previstas para o segundo semestre do próximo ano. A fabricação desses chips ocorrerá na linha S3 da Samsung, localizada em Hwaseong, na província de Gyeonggi.
Estes pedidos representam cerca de 10% da capacidade total de produção de 2nm da Samsung, com aproximadamente 2.000 folhas de 300mm (12 polegadas) produzidas mensalmente. Apesar de o volume não ser o maior, é um sinal de que a Samsung está empenhada em se equiparar à TSMC e garantir o máximo de clientes possível para sua litografia de ponta. A empresa tem demonstrado avanços em outras áreas de chips, como HBM3E e HBM4, reforçando sua estratégia de diversificação.
O Caminho da Samsung no Mercado de Semicondutores
Anteriormente, amostras do Snapdragon 8 Elite Gen 5, baseadas no processo de 2nm da Samsung, foram enviadas à Qualcomm para avaliação. No entanto, uma estratégia de fornecimento duplo que inclua a Samsung para esses chips pode se concretizar apenas com o lançamento do Snapdragon 8 Elite Gen 6, esperado para o final de 2026. Isso mostra um planejamento de longo prazo da Samsung.
Para manter-se competitiva com a TSMC, a Samsung já completou o projeto básico de sua segunda geração de processo 2nm GAA e está desenvolvendo uma terceira iteração, conhecida como SF2P+. Essa busca contínua por aprimoramento tecnológico é um pilar na estratégia da empresa.
A tecnologia 2nm GAA também será produzida na fábrica da Samsung em Taylor, Texas. Recentemente, a ASML teria formado uma equipe para auxiliar na entrega e instalação dos equipamentos necessários para iniciar a fabricação de wafers de próxima geração. Com esta etapa concluída, a unidade dos EUA terá capacidade para produzir mais de 15.000 wafers por mês até 2027.
Esses movimentos mostram o compromisso da Samsung em fortalecer sua presença no mercado de semicondutores, buscando parcerias estratégicas e investindo em pesquisa e desenvolvimento. O desenvolvimento desses chips avançados pode influenciar também futuros dispositivos da marca, como a linha Galaxy S26, que pode ter avanços na velocidade da memória RAM. A competição no setor de semicondutores é intensa, e a empresa coreana se esforça para se manter na linha de frente, competindo indiretamente até com o lançamento de novos modelos de smartphones.
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