A Huawei foi restringida pelos Estados Unidos depois que a empresa foi incluída na Lista de Entidades no ano passado. Há alguns meses, novas sanções foram impostas ao gigante chinês, cortando seu acesso a vários componentes necessários, incluindo chipsets. O resultado é uma queda no mercado globla de smartphones. Mas uma boa notícia: pelo menos os sensores de câmeras da Sony ela poderá usar.
De acordo com um relatório publicado pelo portal Nikkei, a Sony e a OmniVision, duas das empresas líderes mundiais no fornecimento de sensores de imagem por câmera, receberam aprovação dos Estados Unidos e agora podem vender produtos para a Huawei Technologies.
A Sony é o fornecedor líder mundial de sensores de imagem de câmera, enquanto a Omnivision é o terceiro maior fornecedor, depois da Samsung. Embora a Omnivision esteja sediada na Califórnia, a empresa foi adquirida por um fundo com sede na China em 2014.
O desenvolvimento pode ser um grande alívio para a Huawei, já que o desempenho da câmera de última geração da série Mate e série P, é em grande parte resultado da parceria com a Sony. Com este desenvolvimento, a Huawei pode continuar a oferecer smartphones com recursos avançados de câmera.
Desde que o governo dos Estados Unidos acrescentou novas sanções ao gigante chinês, a Sony cortou seu plano de gastos de capital por três anos, já que as restrições criaram uma lacuna de bilhões de dólares nas vendas do fornecimento de sensores de imagem à Huawei.
Além dessas duas empresas, Intel, AMD e Samsung Display também receberam aprovação dos Estados Unidos para continuar fazendo negócios com a Huawei. Enquanto a Samsung Display poderá fornecer painéis OLED, a AMD e a Intel estão fornecendo à gigante chinesa chipsets para seus negócios de laptop.
Mais de 300 países solicitaram uma licença especial com o governo dos Estados Unidos para continuar fazendo negócios com a Huawei, incluindo empresas como Samsung Electronics e SK Hynix. Recentemente, foi revelado que os EUA estão concedendo licenças, desde que o componente fornecido não seja relacionado ao negócio 5G da empresa.