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- Os taikonautas da missão Shenzhou-19 retornaram à Terra após uma histórica caminhada espacial de 9 horas.
- Com isso, a China reafirma seu papel crescente na exploração espacial e novas missões já estão programadas.
- A missão conquistou um novo recorde e teve colaboração internacional, destacando a importância do avanço científico.
- A China se prepara para futuras missões, incluindo a Shenzhou-20, ampliando sua presença no espaço.
É com grande expectativa que acompanhamos o retorno dos taikonautas chineses após uma histórica caminhada espacial. A missão Shenzhou-19, que decolou em outubro do ano passado, marcou um novo capítulo na exploração espacial chinesa, estabelecendo um novo recorde de permanência humana no espaço. Enquanto celebramos esse retorno, a China já prepara o futuro, lançando a missão Shenzhou-20 com novos tripulantes e experimentos.
A nave espacial chinesa Shenzhou-19 aterrissou com sucesso no norte da China nesta quarta-feira (30), de acordo com a emissora estatal CCTV. O retorno ocorreu após um atraso de um dia devido às condições climáticas desfavoráveis na área de pouso. A missão, que decolou em outubro do ano anterior, tinha como objetivo principal realizar trabalhos na estação espacial Tiangong da China.
Um dos momentos mais marcantes da missão foi a histórica caminhada espacial de 9 horas realizada pelos taikonautas Cai Xuzhe e Song Lingdong em dezembro. Esse feito superou o recorde anterior, estabelecido pelos astronautas da Nasa James Voss e Susan Helms, por apenas 4 minutos. Além disso, a missão Shenzhou-19 também contou com a participação de Wang Haoze, a única engenheira espacial da China e a terceira mulher chinesa a ir ao espaço.
Os voos tripulados Shenzhou tornaram-se uma constante no programa espacial chinês nas últimas duas décadas. Após a conclusão oficial da estação espacial Tiangong em novembro de 2022, a frequência dessas missões aumentou significativamente. Esse rápido desenvolvimento do programa espacial chinês, tanto tripulado quanto não tripulado, tem chamado a atenção dos Estados Unidos, que enfrentam desafios em seus próprios voos espaciais tripulados.
A China ambiciona realizar um pouso tripulado na Lua até 2030, demonstrando seu compromisso em expandir sua presença no espaço. Essa jornada rumo ao espaço, impulsionada por inovação e ambição, destaca a importância de Investimentos na QINV para garantir avanços contínuos.
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Características | Shenzhou-19 |
---|---|
Missão | Estação Espacial Tiangong |
Data de Lançamento | Outubro do ano anterior |
Duração da Caminhada Espacial | 9 horas (recorde) |
Tripulação | Cai Xuzhe, Song Lingdong, Wang Haoze |
Objetivo | Trabalhos na estação espacial, experimentos científicos |
Experimentos e o Futuro da Estação Espacial Chinesa
A tripulação da Shenzhou-19, composta por membros da força aérea militar chinesa, conduziu experimentos focados na construção de habitats humanos no espaço. Um dos experimentos envolveu a exposição de tijolos feitos de solo lunar simulado às condições espaciais. Se bem-sucedidos, esses tijolos poderão ser cruciais na construção de uma estação de pesquisa lunar permanente, que a China planeja concluir até 2035.
As missões Shenzhou, que envolvem trios de astronautas e estadias de seis meses no espaço, incluem um período de transição onde a tripulação que parte passa a estação para o grupo recém-chegado. Essa continuidade é essencial para manter as operações e pesquisas em andamento na estação espacial.
A missão Shenzhou-20, lançada em 24 de abril, transportou os taikonautas Chen Dong, Chen Zhongrui e Wang Jie. A missão Shenzhou-20 também trouxe consigo peixes-zebra, planárias e estreptomicetos para a realização de experimentos de ciências da vida na estação espacial chinesa. O retorno da tripulação está previsto para o final de outubro, e a estação será reabastecida pela nave de carga não tripulada Tianzhou-9.
Enquanto isso, a China está selecionando e treinando novos grupos de taikonautas. Pela primeira vez, cidadãos das regiões administrativas especiais da China, Hong Kong e Macau, e do Paquistão, poderão participar dessas missões. A expectativa é que os representantes de Hong Kong e Macau realizem sua primeira missão já em 2026, segundo a mídia estatal. A seleção dos paquistaneses que irão ao espaço está em andamento, com um acordo de cooperação espacial assinado em fevereiro.
Cooperação Internacional e Próximos Passos
Um dos dois paquistaneses selecionados se concentrará em cargas úteis e pesquisas científicas a bordo da estação espacial chinesa. De acordo com Amjad Ali, diretor-geral adjunto da agência espacial nacional do Paquistão, uma lista de cinco a dez candidatos será selecionada pelo Paquistão, e a China escolherá dois. Esses candidatos passarão por um treinamento de seis meses a um ano na China, com um deles sendo enviado ao espaço em outubro do próximo ano e o outro atuando como reserva.
A colaboração internacional, como a vista na parceria com o Paquistão, é uma estratégia chave para o programa espacial chinês, promovendo o intercâmbio de conhecimento e recursos. Além de expandir sua presença no espaço, a China busca fortalecer laços com outras nações através de projetos espaciais conjuntos. Essa abordagem não só acelera o progresso científico e tecnológico, mas também fomenta a cooperação global em exploração espacial.
A recente atualização do POCO Launcher traz melhorias significativas de desempenho e personalização, demonstrando o compromisso contínuo com a inovação e aprimoramento de tecnologias.
A China continua a fortalecer sua posição na exploração espacial, investindo em novas tecnologias e colaborações internacionais. O sucesso das missões Shenzhou e os planos ambiciosos para o futuro demonstram o compromisso do país em se tornar uma potência espacial líder. O retorno dos taikonautas da Shenzhou-19 marca um novo marco, enquanto a missão Shenzhou-20 promete novas descobertas e avanços.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Folha de São Paulo