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- O gênero do terror sempre cativou o público, apresentando monstros, forças sobrenaturais e vilões aterrorizantes.
- Filmes de terror provocam medo, tensão e desconforto, explorando temas como morte, loucura e o desconhecido.
- A história do cinema de terror começou em 1896 e evoluiu com o tempo, refletindo os medos de cada época.
- Existem diversos subgêneros, como slasher, psicológico, sobrenatural e gore, oferecendo experiências variadas.
- Gosto por filmes de terror estimula emoções fortes, treinamento emocional e fortalecimento de laços sociais.
Desde o começo do cinema, o gênero do terror sempre cativou a imaginação de quem assiste. Com monstros clássicos, forças sobrenaturais ou vilões implacáveis, ele é mestre em causar sensações fortes, do medo genuíno ao alívio depois do susto. Mas o que exatamente torna um filme assustador? E por que gostamos tanto de sentir medo, mesmo seguros em nosso sofá?
O que classifica um filme como terror?
Um filme é considerado de terror quando sua principal intenção é provocar sensações de medo, tensão ou desconforto no público. Essas emoções podem surgir de diferentes maneiras. Podem ser sustos inesperados, uma atmosfera pesada, cenas com violência explícita, elementos sobrenaturais ou até mesmo conflitos psicológicos.
A diferença para o suspense está no foco: enquanto o suspense lida mais com o mistério e a expectativa, o terror trabalha com o medo direto. Ele explora temas universais como a morte, o desconhecido, a loucura ou a perda de controle.
A trilha sonora desempenha um papel fundamental. A fotografia, muitas vezes escura, e o design de som também são ferramentas importantes. A forma como a história é contada, com sua narrativa construída, serve para mexer com os nervos e a percepção de quem está assistindo.
Como surgiu o gênero terror nos cinemas?
A história do cinema de terror começou quase junto com o próprio cinema. O primeiro filme do gênero é geralmente atribuído a “Le Manoir du Diable” (1896), do cineasta francês Georges Méliès. Com apenas três minutos, a produção trazia morcegos, fantasmas e aparições demoníacas, recursos que eram muito inovadores para a época.
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Nos anos 1920, o expressionismo alemão trouxe filmes marcantes. Um exemplo é “Nosferatu” (1922), de F.W. Murnau, uma adaptação sem permissão de Drácula. Já na década de 1930, os estúdios de Hollywood começaram a mostrar monstros famosos. Frankenstein, Drácula, A Múmia e O Lobisomem se tornaram figuras importantes, ajudando a firmar o gênero e transformando-os em símbolos culturais.
Ao longo das décadas, o terror se adaptou aos medos da sociedade. Nos anos 50, refletiu ameaças atômicas. Nos anos 70, trouxe psicopatas urbanos. Nos anos 2000, explorou demônios e espíritos. As produções mais recentes focam em horrores mais pessoais e psicológicos, mostrando a constante evolução do gênero.
Descubra os Subgêneros dos Filmes de terror
O terror é um dos gêneros mais ricos e variados do cinema. Seus subgêneros exploram diferentes tipos de medo. Eles oferecem experiências diversas, desde o pavor mais intenso até um desconforto mental profundo. Veja abaixo os principais tipos.
Filme de terror slasher
Popular nos anos 70 e 80, o slasher tem um assassino que elimina vítimas de forma violenta e em série. Geralmente, são adolescentes os alvos. Ícones como Jason Voorhees (Sexta-Feira 13), Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo) e Michael Myers (Halloween) marcaram esse subgênero.
As características são quase sempre as mesmas: jovens isolados, decisões impensadas, sustos previsíveis e mortes criativas. É um tipo de terror mais voltado para o entretenimento e, muitas vezes, tem uma pegada mais popular.

Filme de terror psicológico
Neste subgênero, o verdadeiro medo está na mente dos personagens e, por consequência, da audiência. Não existem monstros visíveis, mas a trama envolve paranoia, delírios, traumas e instabilidade emocional. O terror surge do que não pode ser tocado.
Filmes como Cisne Negro (2010), O Iluminado (1980) e Hereditário (2018) são exemplos de como o terror psicológico explora a desintegração da realidade. Ele mostra o medo do inexplicável, da própria mente se voltando contra si.

Filme de terror found footage
O found footage, ou “filmagem encontrada”, simula gravações amadoras que teriam sido descobertas após algum acontecimento trágico. Esse estilo ficou famoso com A Bruxa de Blair (1999). Ele foi muito usado em franquias como Atividade Paranormal, que popularizou a técnica.
Esse formato gera uma sensação de realismo intenso. A câmera que treme e a ausência de cortes tradicionais colocam o espectador como uma testemunha direta da ação. É como se a pessoa estivesse vivendo os eventos junto com os personagens, aumentando a imersão.

Filme de terror sobrenatural
Espíritos, demônios, fantasmas e maldições antigas são os elementos principais do terror sobrenatural. Este subgênero explora o medo do que não se pode ver e do que vem do além, muitas vezes baseado em crenças culturais e religiosas.
Produções como Invocação do Mal (2013), Poltergeist (1982) e O Exorcista (1973) estão entre as mais emblemáticas do estilo. Esses filmes continuam sendo campeões de bilheteria e atraem novos públicos mesmo após décadas de seu lançamento, mostrando a força de seu impacto.

Filme de terror gore
Para quem busca cenas gráficas e muito sangue, o terror gore é o subgênero ideal. Ele explora a violência extrema e os efeitos visuais chocantes. O objetivo é testar os limites do que o público consegue suportar, com imagens explícitas e impactantes.
Filmes como O Albergue (2005), Serbian Film (2010) e os clássicos da franquia Jogos Mortais fazem parte desse universo. São produções que não economizam em detalhes perturbadores, garantindo uma experiência intensa e, para alguns, desafiadora.

Filme de terror trash
O terror trash é feito para ser exagerado, absurdo e, em muitos casos, com baixo orçamento. Seus efeitos especiais são geralmente toscos, os roteiros são improváveis e a atuação, caricata. Curiosamente, essa combinação gera um charme único e proporciona um tipo diferente de diversão.
Exemplos cult como O Ataque dos Tomates Assassinos (1978) e Braindead (1992) mostram como o que é ridículo também pode ser assustador e, ao mesmo tempo, engraçado. É um subgênero que abraça o bizarro e o inesperado.

Filme de terror terrir
Uma fusão entre “terror” e “rir”, o terrir é um subgênero que une o medo ao humor. As situações são assustadoras, mas os exageros e as piadas aliviam a tensão. Isso cria um tipo de entretenimento que é, ao mesmo tempo, cômico e horripilante, balanceando os dois sentimentos.
Títulos como Todo Mundo Quase Morto (2004), Zumbilândia (2009) e Beetlejuice (1988) são referências nesse estilo híbrido. Eles provam que é possível assustar e fazer rir na mesma produção, atraindo um público que gosta de ambos os gêneros.

Filme de terror body horror
O body horror explora transformações físicas grotescas, mutilações e alterações bizarras no corpo. O medo, neste caso, reside na própria forma física ou na perda de controle sobre ela. É um subgênero que mexe com a aversão natural do ser humano a certas imagens.
David Cronenberg é reconhecido como um dos mestres do estilo, com filmes como A Mosca (1986) e Videodrome (1983). Essas obras retratam o corpo como um lugar de mutação e angústia. A Substância (2024) é um exemplo recente que segue essa linha, mostrando a contínua relevância do gênero.

Por que gostamos de assistir a filmes de terror?
Pode parecer estranho, mas assistir a filmes de terror pode trazer benefícios reais para a mente e o corpo. Pesquisas indicam que o medo provocado por essas obras estimula a liberação de adrenalina e dopamina. Isso gera sensações de excitação, euforia e até um alívio depois do susto, quase como uma montanha-russa emocional.
Além disso, esse tipo de filme pode ser como um “treinamento emocional”. Ao encarar situações fictícias de perigo, o espectador pode desenvolver uma melhor capacidade de lidar com o medo na vida real. É uma forma segura de praticar a superação de desafios, mesmo que apenas na tela.
Existe também um importante componente social. Assistir a filmes de terror em grupo pode fortalecer os laços entre as pessoas. O medo compartilhado gera empatia e aproximação, transformando a experiência em um momento de união e interação.
Para os fãs do gênero, poucas coisas são tão agradáveis quanto descobrir um novo filme que realmente assusta. Ou revisitar aquele clássico que ainda causa arrepios, mesmo depois de muitos anos. É uma busca constante por emoções intensas e bem-produzidas.
Os filmes de terror continuam a evoluir e se reinventar a cada nova geração. Eles refletem os medos e as ansiedades de sua época. Seja você um admirador dos slashers dos anos 80, dos terrores psicológicos atuais ou dos clássicos sobrenaturais, sempre há algo novo, ou assustadoramente antigo, para explorar nesse vasto universo.
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