Veja tudo que conecta Bolsonoro ao plano de Golpe

Conexões golpistas de Bolsonaro revelam estratégia de instaurar Estado de Sítio discutida com chefes das Forças Armadas em reunião após as eleições de 2022.
Atualizado há 1 mês
Conexões golpistas de Bolsonaro

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Investigações da Polícia Federal (PF) revelaram conexões significativas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e uma trama golpista que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os indícios coletados ao longo de quase dois anos incluem documentos, reuniões e monitoramento de autoridades, ligando Bolsonaro ao plano, que também envolveu o uso do Palácio do Planalto.

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Elementos que ligam Bolsonaro à trama golpista

A PF identificou seis elementos principais que conectam Bolsonaro a essas articulações. Um dos pontos centrais é a apresentação de uma minuta golpista aos chefes das Forças Armadas. Durante uma reunião, Bolsonaro discutiu a possibilidade de instaurar um Estado de Sítio, mas o plano não avançou devido à falta de apoio dos comandantes do Exército e da Aeronáutica.

Além disso, a investigação encontrou “pegadas” de Bolsonaro em minutas que sugeriam intervenções no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Documentos datados de 2022, encontrados na casa do ex-ministro Anderson Torres, indicam que Bolsonaro teve acesso a propostas de ações golpistas.

Monitoramento de autoridades

Outro aspecto investigado foi o monitoramento do ministro do STF, Alexandre de Moraes, por assessores próximos a Bolsonaro. A PF apurou que havia planos para sequestrar e até matar Moraes, com a participação de membros do governo. Mensagens trocadas entre assessores revelaram discussões sobre o paradeiro do ministro.

Uso do Palácio do Planalto

O relatório da PF também sugere que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes. Documentos relacionados a esse plano, denominado “Punhal verde amarelo”, foram impressos no Palácio do Planalto, indicando a utilização de recursos do governo para fins ilícitos.

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Reuniões com teor golpista

Reuniões realizadas no Palácio do Planalto, antes e depois das eleições de 2022, também foram alvo de investigação. Durante um encontro em julho de 2022, Bolsonaro e seus auxiliares discutiram ações que poderiam ser tomadas caso o TSE não permitisse o acompanhamento do processo eleitoral pelos três Poderes.

Questionamentos sobre fraudes eleitorais

O Partido Liberal (PL), ligado a Bolsonaro, foi identificado como um dos responsáveis por financiar narrativas de fraudes nas eleições de 2022. A PF apontou que o partido utilizou sua estrutura para legitimar manifestações em frente a instalações militares, culminando em ações judiciais que buscavam anular votos.

Essas investigações levantam questões sérias sobre a integridade do processo eleitoral e a atuação de figuras políticas em tentativas de desestabilização do governo. As conexões golpistas de Bolsonaro continuam a ser um tema de grande relevância no cenário político brasileiro.

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Para mais informações sobre o impacto das investigações e suas implicações, confira também a análise sobre o modelo de iPhone mais popular e como isso reflete nas tendências de consumo.

Além disso, a discussão sobre a nova tecnologia de inteligência artificial pode ser vista em como a IA está transformando ferramentas como Gmail e Docs.

Esses desdobramentos são essenciais para entender o atual clima político no Brasil e as possíveis repercussões futuras.

Via O Globo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.