▲
- WhatsApp venceu uma ação judicial contra a NSO Group por uso indevido do spyware Pegasus para espionar usuários.
- Você pode estar mais protegido contra espionagem ilegal em aplicativos de mensagem.
- A decisão reforça a privacidade e segurança dos usuários, podendo influenciar outras empresas a agirem contra espionagem.
- O caso reacende o debate sobre regulamentação de tecnologias de vigilância.
O software espião Pegasus, desenvolvido pelo NSO Group de Israel, tem sido alvo de polêmicas devido ao seu uso indevido para vigilância. Recentemente, o WhatsApp, da Meta, obteve uma vitória judicial nos Estados Unidos contra o NSO Group, após a empresa israelense usar a infraestrutura do aplicativo para distribuir o malware a milhares de dispositivos sem autorização. A decisão reacende o debate sobre o uso do Pegasus em casos de espionagem contra jornalistas e defensores de direitos humanos.
A ação judicial detalha como o NSO Group enviava arquivos maliciosos de servidores nos EUA, facilitando a instalação do spyware Pegasus. Esse software permite acesso remoto total a celulares, controlando câmera, microfone e outras funções sem que o usuário perceba. O WhatsApp identificou que ao menos 1,4 mil aparelhos foram atacados dessa forma em abril e maio de 2019.
O juiz responsável pelo caso concluiu que o NSO Group violou leis de proteção de dados e termos de serviço do WhatsApp, além de não fornecer informações cruciais durante o processo. A próxima etapa será definir o valor da indenização que o NSO Group deverá pagar.
WhatsApp vs. NSO Group: A Batalha Legal
O WhatsApp reafirmou seu compromisso de impedir que sua plataforma seja usada para vigilância ilegal. Will Cathcart, CEO do WhatsApp, declarou que a decisão é um marco histórico e um forte dissuasor para a indústria de spyware.
A plataforma também comunicou que o Pegasus possui outros métodos para instalar spyware, explorando tecnologias de diversas empresas para manipular dispositivos e induzir usuários a baixar códigos maliciosos. O próprio NSO Group admitiu investir milhões de dólares anualmente no desenvolvimento dessas técnicas, que afetam tanto sistemas iOS quanto Android.
Leia também:
O próximo passo do WhatsApp é obter uma ordem judicial que impeça o NSO Group de atacar novamente sua plataforma.
Uso do Software espião Pegasus na América Latina
A decisão judicial reacende discussões sobre o uso do software espião Pegasus, associado a casos de vigilância ilegal contra jornalistas, defensores de direitos humanos e líderes políticos em vários países. Investigações do Citizen Lab e do Pegasus Project indicam que o spyware foi utilizado em mais de 45 países.
México
No México, mais de 15 mil números de telefone foram identificados como possíveis alvos de espionagem. O Citizen Lab revelou que o governo federal adquiriu e usou o Pegasus para monitorar defensores de direitos humanos e jornalistas críticos. Em 2022, o governo mexicano admitiu o uso do software para segurança nacional, gerando polêmica e pedidos de transparência. Entre os casos notórios estão a vigilância sobre jornalistas da equipe de Carmen Aristegui e advogados dos 43 estudantes de Ayotzinapa.
El Salvador
Uma investigação conjunta da Access Now e do Citizen Lab revelou que pelo menos 35 jornalistas e membros da sociedade civil em El Salvador foram espionados com o Pegasus entre 2020 e 2021. Entre os veículos afetados estão El Faro, Gato Encerrado e La Prensa Gráfica. Os ataques ocorreram enquanto esses meios investigavam supostos pactos entre o governo e facções criminosas. Se você busca alternativas para manter sua comunicação segura, vale a pena conferir dicas para navegar sem problemas e evitar o erro “Conteúdo Indisponível”.
Colômbia
Embora com menos vítimas identificadas em comparação com o México e El Salvador, o Citizen Lab apontou tentativas de infecção com o Pegasus ligadas a números colombianos durante o governo de Iván Duque. O contexto sugere possíveis usos por agências de segurança em investigações contra o narcotráfico ou a oposição política. O atual presidente da Colômbia, Gustavo Petro, revelou que a compra do software foi feita de forma clandestina, com o transporte de US$ 11 milhões em espécie de Bogotá para Tel Aviv em junho de 2021.
Panamá
No Panamá, ex-funcionários do governo de Ricardo Martinelli enfrentaram processos judiciais pela compra e uso de software de espionagem, incluindo o Pegasus. Apesar das negativas do governo panamenho, documentos indicaram negociações com o NSO Group. Segundo o Ministério Público do Panamá, o Pegasus foi utilizado no país de 2012 a maio de 2014. Para garantir a segurança de seus dados, é fundamental estar atento às atualizações de segurança, como as que a Xiaomi lança para seus dispositivos.
A batalha legal entre o WhatsApp e o NSO Group destaca a crescente preocupação com a privacidade e a segurança dos dados em um mundo cada vez mais conectado. As revelações sobre o uso do software espião Pegasus na América Latina demonstram a necessidade de maior transparência e regulamentação no uso de tecnologias de vigilância. É fundamental que os governos e as empresas de tecnologia trabalhem juntos para proteger os direitos dos cidadãos e garantir que essas ferramentas não sejam usadas para fins ilegais ou antiéticos.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.