A Xiaomi voltou em 2019 ao Brasil graças a uma parceria com a empresa brasileira DL. Desde a chegada, já são mais de 260 produtos diferentes importados legalmente para o Brasil, com garantia e aprovação da Anatel. Embora não tenha agradado tanto os fãs mais fervorosos da marca, graças ao preço alto quando comparado com a importação de produtos, a empresa vem se estabelecendo e vendendo bem. Um próximo passo seria a produção local, e eles pensam nisso.
Em entrevista ao Mobiletime, o head da Xiaomi no Brasil, Luciano Barbosa, comentou sobre um estudo que a DL está fazendo um estudo que está avaliando todos os prós e contras de ter fabricação própria por aqui. O estudo tem data de finalização para maio.
Durante a entrevista, Luciano destaca que o custo Brasil e a alta do dólar impactariam muito na produção local. Mesmo assim, ele acredita que as vendas locais da empresa irão melhorar. Segundo ele, os consumidores brasileiros tem muito em mente a fama da Xiaomi de ter um excelente custo x beneficio lá fora, porém, ao comparar com o preço local deles a diferença é muito grande.
Luciano Barbosa, head da Xiaomi Brasil
Mas ele acredita que as dificuldades de importar, como a possibilidade pagar taxa a receita federal, gradualmente vai fazer com que a prática de importação diminua.
Já se referindo ao dólar, ele enfatiza que prejudica sim, porém é algo que prejudica toda a concorrência e não só a Xiaomi.
Fábrica da Xiaomi no Brasil
A DL, que representa atualmente a Xiaomi no Brasil, encomendou esse estudo de viabilização. Embora nada tenha sido decidido, ao final de maio, o estudo será entregue e, dependendo do resultado, a Xiaomi poderá produzir localmente.
Ele destaca que a ideia é começar com alguns produtos e, gradualmente, ir aumento o porrifólio. A operação seria conjunta com a importação praticada agora.
Atualmente no Brasil, são mais de 2,5 mil pontos de vendas da Xiaomi, que incluem suas duas lojas próprias em SP, e de lojas parceiras como as Casas Bahia, Pernambucanas e outras lojas varejistas.