O Moto X Force é um dos melhores smartphones lançados em 2015: possui excelente qualidade de construção com uma tela quase inquebrável, uma excelente câmera e uma bateria generosa, além de um bom hardware. Porém tem pontos a serem levados em consideração antes de comprá-lo. Ficou curioso? Confiram abaixo nosso review do indestrutível Moto X Force.
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Review Xperia Moto X Force – Design e construção
Já podemos começar com a frase: estamos diante do smartphone mais bem construído atualmente no Brasil, e provavelmente no mundo. A Motorola deu um atenção especial a esse quesito. E não estou falando apenas da tela inquebrável que iremos falar mais adiante, mas toda a estrutura do X Force foi bem trabalhada.
Na parte da frente temos a tela de 5,4 polegadas. Acima da tela há um alto falante para chamadas no meio, de um lado a câmera de 5 MP e do outro o flash de um LED. Abaixo da tela há duas saídas de alto falantes, porém somente uma existe realmente o alto falante, a outra foi para manter a harmonia do design.
Toda a moldura dele é de aço, o que garante resistência quanto a quedas. De um lado temos os botões de volume e também o de ligar. Do outro não há botões, já que a entrada dos dois cartões Nano SIM e também do micro SD ficam na parte superior do aparelho. Ele não é o mais fino dos aparelhos, mas também não é muito espesso. Suas medidas são: 149.8 x 78 x 9.2 mm. Mas na extrema borda ele afina ficando com apenas 7.8 mm de espessura, o que dá uma impressão de que ele seja mais fino do que aparenta.
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Vale notar que ambos os chips podem ser 4G, o moto X Force faz a escolha inteligente de qual rede é a melhor, desde que ambas estejam habilitada.
Porém, assim como acontece com aparelhos da Samsung, não é possível usar ao mesmo tempo os 2 SIM Cards mais o cartão SD. O primeiro slot é usado ou para um SIM card ou para um cartão micro SD, os dois ao mesmo tempo não.
Na parte inferior há somente a entrada do cabo micro USB, que por acaso não é um Type C. Os alto falantes foram para a parte frontal do aparelho, estranhamente localizados abaixo da tela.
Já na parte de trás, há a câmera de 21 MP e os 2 Leds usados como flash. Em volta deles há uma moldura de metal que termina com o logo da Motorola, essa é uma identidade visual em todos seus aparelhos. O acabamento traseiro pode ser de 3 materiais diferentes, disponíveis no moto Maker: Nylon balístico, couro ou silicone.
Se por um lado ele é o mais resistente dos smartphones, não dá para dizer que ele é o mais bonito. Claro que beleza é uma questão de gosto particular. Ele ficou mais arrendodado que o antecessor moto Maxx ficando bem parecido com os outros smartphones da linha X, ficando com um visual mais moderno. Eu, particularmente prefiro o visual quadrado do Maxx, mas a maioria prefere o X Force. Gosto não se discute.
Review Moto X Force – Hardware e perfomance
Se a Motorola acertou na construção, ela fez uma aposta arriscada no hardware. Digo isso pois ela usou o chipset Snapdragon 810 da Qualcom, já que ele deu muito o que falar nos smartphones onde foi usado devido a problemas com aquecimento e, consequentemente, queda drástica do desempenho. Segundo a Motorola e a Qualcomm se trata de uma segunda versão, que se trata de alterações no software de gerenciamento do processador.
Nas prática podemos adiantar que milagres não acontecem. Ele continua sendo esquentadinho e o Moto X Force esquenta facilmente em situações que exijam muito processamento. Porém, bem menos do que acontece com o Xperia Z3+ por exemplo. Por coincidência estava com os dois modelos, e posso afirmar que o x Force esquenta menos sem perder perfomance.
Para completar o pacote ele trás 3 GB de Memória RAM e generosos 64 GB de armazenamento interno, isso porque ele ainda conta com expansão por micro SD. Como disse a Motorola não economizou nele.
Na hora de pegar no pesado, ele não desaponta. Mesmo depois de ser “estressado” com jogos pesados e vídeos 4K e logo em seguida submetido ao Antutu Benchmark, ele conseguiu fazer 46 mil pontos. Em situação normal, sem estar quente, ele marca 56 mil pontos. Uma queda justificável.
Na hora de rodar jogos ele não desaponta. Nem preciso dizer que qualquer jogo que exista hoje na Google Play ele consegue executar sem nenhuma dificuldade. E com 3 GB de memória RAM a multitarefa também não decepciona e funciona a todo o vapor. Jogos bem pesados como Modern Combat 5 ou Need for Speed: Most wanted, ele rodou com os gráficos no máximo sem nenhum tipo de travamento. E isso acontece com qualquer jogo. O único porém é que depois de um tempo ele começa a esquentar e isso pode incomodar um pouco de sergurar.
Abaixo um resumo das especificações técnicas do Moto X Force.
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Processador:Snapdragon 810
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GPU:Adreno 430
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Memória RAM:3 GB
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Tela:5,4 polegadas com resolução 2K
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Memória interna:64 GB
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Câmera frontal: 5 MP com flash
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Câmera traseira:21 MP
Review Xperia Moto X Force – Software
O Moto X Force roda o Android 5.1.1 e os testes com o Android 6.0 Marshmallow já começaram, significa que em breve ele provavelmente será atualizado. Diferente do Moto Maxx que foi abandonado pela empresa.
Em termos de interface, não há muito o que falar pois ele roda o Android puro, sem nenhuma modificação. Temos basicamente o mesmo que você vai encontrar em toda linha da Motorola atual, do Moto G ao Moto X Style. A Motorola só colocou seus dois famosos aplicativos, que diferente de outras fabricantes são bem úteis:
Moto Connect: app que serve para ajudar na hora de conectar um dispositivo da Motorola com o seu smartphone, sendo possível conectar o Moto 360, Moto Pulse, Moto Surround, Motorola Localiza e o Power Pack Micro. Infelizmente não é possível mais conectar com o Chrome e acessar SMS, MMS e ligações do computador. Isso significa que se você não tem nada destes acessórios, o app virou desnecessário.
Moto Assist: ferramenta que agrega o antigo Assist (que permite escolher um local e dizer o que o aparelho deve fazer quando chegar lá, como deixar no silencioso quando você chega ao trabalho e até colocar para que todas as notificações sejam lidas, quando você estiver dirigindo), Ações (onde você ajusta os controles por movimento, que ligam a lanterna ao agitar duas vezes o aparelho, liga o display ao aproximar a mão da tela, liga a câmera ao girar duas vezes o celular e ativa o assistente de voz do aparelho quando você levanta ele de uma superfície e leva até a orelha), Voz (central do assistente de voz, que lê mensagens, faz ligações e até abre apps) e, por fim, o Tela. Este último ativa as notificações que gastam menos energia ao ligar uma quantidade menor de LEDs da tela, quando notificações chegam.
E é isso, nada além de dois apps que estão visíveis na lista de aplicativos e que entregam funções que serão úteis para você. A parte de transferência de contatos aparece quando você formata o aparelho e há ainda um gerenciador de SIM cards, que permite escolher de onde
Review Moto X Force – Tela
Como já dito anteriormente, o principal aspecto a se analisar no Moto X Force é sua tela. Há anos que nada de realmente revolucionário acontece no mundo móbile, mas a nova tela do Moto X Force é algo assim. Embora ela tenha pecado em alguns pontos, como veremos, no geral se trata de uma verdadeira revolução em termos de proteção a impactos, algo que aflige todos os usuários de smartphones atualmente. Ela é inquebrável.
A Motorola fez um ótimo trabalho na construção do novo painel de 5,4 polegadas, com tecnologia AMOLED e resolução 2K (1440 x 2560 pixels – 544 ppi). A construção de uma tela em 5 partes reforçou a estrutura do display que resiste a impactos rotineiros. O nome da tecnologia usada foi desenvolvida por ela mesmo e se chama Moto ShatterShield. A tela é composta de 5 camadas que juntas evitam que a mesma quebra. São as seguintes:
- Primeira: Se trata de uma lente externa que possui uma camada protetora com revestimento especial e, teoricamente, resistência a riscos e arranhões. Essa lente substitui o uso do Gorilla Glass, por exemplo, pode ser observada facilmente na superfície do dispositivo como uma espécie de película de vidro.
- Segunda: Debaixo da lente externa temos uma lente integrada que foi desenvolvida para ser mais flexível do que um vidro comum. Essa lente não prejudica a reprodução de cores ou nitidez do painel, visto que a mesma foi projetada pela Motorola para manter a clareza e a fidelidade das informações exibidas no dispositivo.
- Terceira: Diferente de outros dispositivos, o painel de toque não está junto ao vidro superior e sim como uma terceira camada desse conjunto. A Motorola resolveu afastar o painel touch da superfície da tela para que dispositivo mantenha a resposta ao toque mesmo após algumas quedas. Ao invés de perder a sensibilidade e a resposta do painel logo na primeira queda, a camada dual-touch fica sendo protegida pelas duas primeiras camadas para garantir uma vida útil melhor ao dispositivo.
- Quarta: Aqui temos a tão comentada tela flexível que, tecnicamente, recebe o nome de P-OLED. A letra P que antecipa a nomenclatura OLED significa plástico (Plastic), fazendo referência a capacidade de flexibilidade desse painel. Essa tela garante que o conjunto de lentes e painéis tenha uma capacidade melhor para absorver impactos.
- Quinta: Para garantir maior durabilidade e proporcionar um suporte melhor ao conjunto de lentes e painéis superiores, a Motorola desenvolveu um chassi em alumínio rígido. Essa peça também serve para proteger os componentes internos do dispositivo em caso de quedas bruscas. Sem essa peça, a pressão do impacto poderia destruir os componentes que são interligados ou próximos da tela.
Mas como disse anteriormente, nem tudo é perfeito. Embora ela seja a melhor tela que exista quanto a resistir a impactos, isso sacrificou seu desempenho. No geral, a tela tem um brilho deficiente. Emboras as cores sejam boas, assim como esperamos de uma painel de AMOLED, o brilho ruim atrapalha a visualização. Principalmente sobre luz forte. Na rua, abaixo de luz forte do Sol, a visualização fica muito comprometida já que a tela além de ter um brilho baixo, reflete muito à luz solar.
Outro ponto negativo é a quinta camada. Embora ela seja excelente contra impactos, ela é muito suscetível a arranhões. Mas isso pode ser resolvido com uma película de vidro. Mas é estranho ter que colocar uma película em uma tela que já possui uma espécie de película.
Review Moto X Force – Câmera
O moto X Force já ganhou muitos elogios por causa da sua câmeras, colocando ele como terceiro colocado no ranking do DOmax. Aproveitando isso, a Motorola tratou de colocar exatamente o mesmo sensor de imagens dele no Moto X Force. Se trata de um sensor da Sony com 21 megapixels e ótima reprodução de cores, assim como ótima qualidade em fotos tiradas com boas condições de luz.
Além disso, fotos noturnas não ficam borradas e com muito granulado, mas notei que as fontes de luz ficaram com um reflexo exagerado e que tira parte dos detalhes da foto. Por fim, fotos noturnas não ficaram com granulado visível, graças ao trabalho de pós-processamento, que colocou um blur de leve e deixou tudo com menor quantidade de nitidez.
A câmera frontal é de 5 Megapixels e possui um flash, também é a mesma do Moto X Style, ou seja, garante boas fotos na balada quando a iluminação não ajuda.
Review Moto X Force – Bateria
O moto X Force é o substituto natural do Moto Maxx, sendo assim ter uma excelente bateria é uma obrigação. A Motorola para deixar ele mais leve diminui um pouco a capacidade da bateria para 3.760 mAh, mas continuou com a propaganda de autonomia de 36 horas (nos EUA estranhamente ela promete 48 horas). Mas na prática a situação muda. Ele não tem a mesma perfomance de bateria do Moto Maxx. Consegui cerca de 15 horas usando moderadamente com 4G e WiFi sempre ligado
Assim como o resto da linha X, ele é compatível com a tecnologia de Carregamento Turbo da Motorola (Turbo Power). A fabricante oferece o carregador junto com o kit do modelo, e o mesmo possui potência de 25W. O carregamento turbo do Moto X Force também pode ser utilizado em carregadores sem fio que sejam compatíveis com a mesma tecnologia.
Review Moto X Force – Vídeo Review
Review Moto X Force – Prós e contras
Prós
- Tela inquebrável
- Câmera de excelente qualidade
- Excelente acabamento com chassi de aço e traseira de nylon balístico.
- Bom desempenho
Contras
- Tela com pouco brilho e suscetível a riscos
- Bordas laterais maiores que o normal, deixando o aparelho mais grande do que deveria ser.
Review Moto X Force – Conclusão
Se você é um desastrado nato e sofre com quebra de telas, o Moto X Force foi feito sobre medida para você. A tela realmente é inquebrável, porém arranha na queda. Seu hardware é de top de linha e deve garantir ao menos 2 anos de um bom smartphone. Sua câmera também é de excelente qualidade e vai agradar até usuários mais avançados;
Por outro lado ele está custando caro e também não tem um visual dos mais bonitos, embora isso seja questão de gosto. Mas no geral, estamos diante do melhor smartphone de 2015 na opinião desse humilde editor que vos fala.