A Vivo finalmente cedeu: a partir de agora o acesso ao WhatsApp não será mais descontado da franquia de planos Vivo Turbo (Pré) e controle. Há anos que todas as outras operadoras (com excessão da Oi) já haviam feito o mesmo.
Interessante que tudo foi feito se alarde algum, nota na imprensa ou mesmo referência no site da operadora. Mas o fato é que o WhatsApp sem descontar da franquia está liberado desde Sexta-feira passada (6).
Vale lembrar que a Vivo é a única que ainda não tinha liberada o WhatsApp, sendo que a TIM já fez isso lá em 2015. No mesmo ano, o então presidente da Vivo, Amos Genish, disse categoricamente que a Vivo jamais teria qualquer tipo de plano onde um aplicativo tivesse acesso ilimitado a franquia de dados.
Na época eles alegavam que a prática violava a neutralidade da rede, porém desde o ano passado, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu que o WhatsApp sem descontar da franquia não viola a neutralidade de rede.
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TIM, Claro e Nextel Happy oferecem WhatsApp ilimitado
Há alguns anos, a TIM e a Claro vêm oferecendo acesso ao WhatsApp sem descontar da franquia, e incluíram outros apps nesse benefício. Eis um resumo do cenário atual:
- TIM Pré: acesso ilimitado ao WhatsApp e Facebook Messenger, incluindo mensagens, vídeos, áudios, imagens e chamadas de voz
- TIM Controle: acesso ilimitado ao WhatsApp, Facebook Messenger, Telegram, Waze e Easy Táxi
- TIM Black (pós): acesso ilimitado ao WhatsApp, Facebook Messenger, Telegram, Facebook, Instagram, Twitter, Waze e Easy Táxi (a partir do plano de 10 GB)
- Claro Pré, Controle e Pós: WhatsApp à vontade para mensagens, vídeos, áudios e imagens (chamadas por voz ou vídeo não estão inclusas) enquanto a franquia contratada não for consumida; caso isso aconteça, a navegação promocional é bloqueada
- Nextel Happy: acesso ilimitado ao WhatsApp, Messenger e Telegram
No ano passado, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu que o WhatsApp sem descontar da franquia não viola a neutralidade de rede. O órgão diz que o Marco Civil da Internet não proíbe “arranjos comerciais entre provedores de acesso à internet e provedores de aplicação”.
Via Tecnoblog