Se você não consegue entender o que são criptomoedas, é possível dar o primeiro passo por entender o que é uma Exchange. Vamos ver abaixo do que se trata o termo e qual a relação dele com as famosas moedas digitais.
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O que é uma Exchange?
As Exchanges são as plataformas digitais que permitem comprar, vender, trocar e guardar criptomoedas. Entre elas estão envolvidas todas as moedas digitais já conhecidas. Ou seja elas funcionam como corretoras, ou de acordo com a definição da Receita Federal;
“Pessoa jurídica, ainda que não financeira, que oferece serviços referentes a operações realizadas com criptoativos, inclusive intermediação, negociação ou custódia, e que pode aceitar quaisquer meios de pagamento, inclusive outros criptoativos”.
Criptoativos são ativos virtuais que rodam em blockchains, porém, como funciona toda essa tecnologia? Veja mais abaixo
Como funciona uma Exchange de criptoativos
As Exchanges funcionam como intermediárias entre vendedores e compradores. Funcionando também para guardar elas, daqueles investidores que não querem manter suas criptos em carteiras próprias. Para ser mais fácil de você entender, como já foi dito, elas funcionam como corretoras de valor, com algumas diferenças
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Em vez de oferecer ações, elas têm moedas digitais como Dogecoin (DOGE), Solana (SOL) e XRP (XRP). Além disso elas também não são são supervisionadas pelo Banco Central, porém mesmo assim não são ilegais.
Ela funciona como bolsa de valores independente, os preços variam conforme a lei da oferta e da procura. Além disso, elas costumam funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Corretoras de valores, por outro lado, seguem o horário da B3.
Há várias delas no Brasil ou estrangeiras com operação no país. Veja algumas abaixo:
Bitso
A exchange de criptomoedas Bitso foi fundada em 2014 e ganhou popularidade, principalmente, por ser uma plataforma que preza pela segurança e transparência nas operações de compra e venda de criptos. Hoje, a Bitso conta com mais de 3 milhões de pessoas negociando mais de 30 criptomoedas.
Binance
Uma das maiores do mundo em volume de negociação, chegou ao Brasil no final de 2019. Entre as corretoras com operação no país, é a que oferece o maior portfólio. Não tem sede fixa. Seu fundador e CEO é Changpeng Zhao.
Mercado Bitcoin
Fundada em 2013 por Gustavo Chamati e Maurício Chamati, é uma das maiores plataformas de ativos digitais da América Latina. Em 2021, se tornou o primeiro unicórnio de criptomoedas do Brasil. Sua sede fica em São Paulo.
Foxbit
Além de ser uma plataforma para negociação, ela também oferece serviços, como a tokenização, e soluções de pagamentos e compra e venda de Bitcoin para empresas. Foi fundada em 2014, em São Paulo, por João Canhada e Luís Augusto Schiavon.
Agora que já entendemos sobre a tecnologia em si, vamos ver abaixo as vantagens e desvantagens de utilizar uma.
Vantangens
Variedade
Mesmo sendo algo que é relativamente novo, as exchanges tem uma grande variedade de moedas digitais. Então, o o investidor tem autonomia para escolher as criptomoedas que quiser, sendo assim ele possui uma liberdade maior
Taxas
As taxas das corretoras geralmente são menores que as cobradas por fundos e ETFs. As tarifas de negociações P2P, no entanto, costumam ser mais baratas que as das corretoras.
Imposto de renda
Outra coisa interessante sobre elas, é que se o investidor vende menos do que R$ 35 mil em um mês e tem ganhos, ele está isento de tributação. No caso de ETFs e fundos funciona diferente: existe uma alíquota de 15% sobre o lucro, independentemente do valor negociado.
Segurança
Acredite ou não, mas as exchanges são seguras. Isso por que elas garantem que o comprador pague o vendedor e vice-versa. No caso das negociações entre pessoas, a confiança é um grande problema, em especial quando algum valor é repassado para o outro de forma antecipada.
Desvantagens
Hackers
Já que as Exchanges movimentam milhões, elas são muito visadas por hackers. Por exemplo, em agosto de 2021 a plataforma de negociações Liquid, do Japão, foi alvo de um ataque cibernético e perdeu US$ 90 milhões. Vale reforçar, no entanto, que elas costumam investir bastante em segurança.
Falta de regulação
Apesar de terem que enviar informações para a Receita Federal, elas não são reguladas. Fundos e ETFs, por outro lado, andam sob a mira dos supervisores do mercado de capitais.
Com todas essas informações, foi possível entender mais sobre a tecnologia em si, e por que ela pode ser boa ou até mesmo ruim.
Agora que você viu mais sobre essas corretoras tecnológicas, diga para nós, você conseguiu entender tudo o que vimos? Teve alguma dúvida ou dificuldade em entender sobre a tecnologia? Diga para nós nos comentários abaixo.