Entenda tudo sobre o leilão do 5G

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10/08/2021 às 16:49 | Atualizado há 3 anos
A China afirma ter instalado 700.000 estações base 5G este ano

Em breve, o Brasil pode ser um dos países que possui tecnologia 5G de acesso à internet. Isso poderá fazer a troca de dados seja mais rápida e coisas como internet das coisas, armazenamento em nuvem e inteligência artificial se tornarem cada vez mais comuns no Brasil.

Mas como está o panorama do leilão do 5G no Brasil? Leia essa postagem para entender mais.

A tecnologia 5G

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A previsão é de que a internet 5G esteja disponível em todas as capitais brasileiras até o mês de julho de 2022. A tecnologia é vista por todos – empresas de telecomunicação, tecnologia e o governo federal – como uma revolução muito abrangente.

A implementação do 5G traz a promessa de trazer várias inovações que aumentarão a produtividade e a qualidade dos serviços, e trarão avanços à economia.

O leilão das radiofrequências que serão usadas pela nova geração de internet no país está na reta final da análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Ele será um passo fundamental, tomado em paralelo com um conjunto de adaptações e medidas que estão sendo articuladas pelo Ministério das Comunicações e pelas operadoras que vão viabilizar a tecnologia. No entanto, a chegada do 5G traz várias questões, sendo que muitas são complexas e técnicas.

O leilão

A porta de entrada do 5G no Brasil é o leilão das frequências de operação da nova geração de internet móvel.

Ele foi discutido, ao longo de 60 dias, em várias audiências públicas em 2020. O leilão é considerado não arrecadatório. Isso porque as verbas que serão levantadas com ele serão completamente investidas em aprimoramento da conectividade e em infraestrutura de comunicação nas áreas mais carentes do país.

Uma das exigências para a realização do leilão é que se invista não só nas redes mais avançadas de 5G. É preciso ainda habilitar mais amplamente o 4G nos pequenos municípios brasileiros.

Essa será a primeira vez que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fará um leilão voltado para investimentos e que não é arrecadatório. Todo o valor superior ao preço mínimo vai ser revertido para as 2,3 mil localidades brasileiras que ainda não têm o 4G habilitado. Além disso, o investimento englobará as rodoviárias federais e os povoados rurais.

Durante o leilão, quatro faixas de frequência serão ofertadas aos interessados. Delas, duas vão ser híbridas no começo e irão servir para a distribuição do sinal 4G e o do 5G em variações do espectro.

Veja abaixo como se dará isso:

• 700 MHz: no começo vai ser usada para a ampliação do sinal 4G. Eventualmente pode ser a faixa usada pelos sensores inteligentes e pelos carros conectados;

• 2,3 GHz: terá alta capacidade para áreas muito povoadas. Será usada ainda para o 4G. Ela também será a frequência padrão da operação para os dispositivos em geral;

• 3,5 GHz: capacidade de transmitir os dados em velocidade altíssima. A rede pode ser utilizada em paralelo com outras bandas. Ela deve ser a faixa mais concorrida do leilão. É considerada parte do 5G standalone.

• 26 GHz: faixa onde deverão acontecer as transmissões de dados da economia em larga escala. Exemplos disso são o agrobusiness e a automação industrial. Ela tem capacidade para grande velocidade e é considerada uma parte do 5G standalone.

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