Anatel planeja antecipar regulamentação de inteligência artificial no setor de telecomunicações

A Anatel busca antecipar a regulamentação da IA no setor de telecomunicações, com consulta pública já no próximo semestre. Saiba os impactos.
Atualizado há 3 dias atrás
Anatel planeja antecipar regulamentação de inteligência artificial no setor de telecomunicações
Anatel vai regulamentar a IA em telecomunicações; consulta pública vem aí. (Imagem/Reprodução: Mobiletime)

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Resumo da notícia
    • A Anatel está acelerando a criação de um regulamento para o uso de inteligência artificial no setor de telecomunicações.
    • Você pode ter serviços mais seguros e eficientes com a regulamentação antecipada da IA.
    • A medida pode impactar positivamente a prevenção de fraudes e a cibersegurança no setor.
    • A regulamentação também visa garantir ética e sustentabilidade no uso da tecnologia.
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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está planejando acelerar a criação de um regulamento para o uso de inteligência artificial (IA) no setor de telecomunicações. A ideia é que a consulta pública sobre o tema aconteça já no próximo semestre, antecipando o cronograma inicial que previa essa etapa apenas em 2026. Essa mudança visa adaptar a regulamentação ao crescente uso da IA em toda a cadeia de valor dos serviços de telecomunicações.

O conselheiro Alexandre Freire destacou que a regulamentação de IA é fundamental para o setor de telecomunicações, especialmente com o uso crescente da tecnologia em diversas áreas. Inicialmente, a consulta pública estava prevista para 2026, mas a proposta atual busca antecipar essa discussão para o próximo semestre. Essa reavaliação considera como a IA pode impactar positivamente o setor, abrangendo desde a gestão de redes até a interação com os consumidores.

Freire também mencionou que a IA pode ser utilizada para prevenir fraudes, detectando comportamentos suspeitos e bloqueando serviços ou contas de usuários. Além disso, ele ressaltou a importância da cibersegurança na gestão das aplicações de IA e dos bancos de dados, visando evitar a corrupção de códigos e o acesso indevido.

A proposta de regulamentação sugere que as prestadoras de serviços de telecomunicações considerem a sustentabilidade, a explicabilidade, a proteção de dados e a não discriminação como “balizas” para o uso da inteligência artificial. O IA.Lab, laboratório de IA da Anatel, está colaborando na formulação do regulamento, oferecendo uma perspectiva interdisciplinar através do Ceadi (Centro de Altos Estudos em Comunicações Digitais e Inovações Tecnológicas).

A Anatel busca construir um framework principiológico que incentive o desenvolvimento tecnológico, em vez de restringir o uso da IA no setor de telecomunicações. Para que a consulta pública ocorra no próximo semestre, a minuta da Análise de Impacto Regulatório deve ser enviada à Procuradoria Federal Especializada junto à Anatel em maio, com a expectativa de que os documentos sejam deliberados pelo Conselho Diretor em agosto. A proposta não enfrentou objeções.

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Regulamentação de IA e a Prevenção de Fraudes

Um dos pontos cruciais destacados por Freire é o potencial da IA na prevenção de fraudes. A capacidade de detectar comportamentos suspeitos e bloquear serviços ou contas de usuários em tempo real pode revolucionar a forma como as empresas de telecomunicações protegem seus clientes e seus próprios recursos. Para saber mais sobre como a tecnologia pode ajudar a reduzir erros em modelos de linguagem de IA, é fundamental investir em sistemas robustos de cibersegurança.

A implementação de soluções de IA para a prevenção de fraudes não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de estratégia. As empresas precisam estar preparadas para adaptar suas abordagens à medida que os fraudadores se tornam mais sofisticados. A troca de informações e a colaboração entre as empresas do setor podem ser uma forma eficaz de combater as fraudes em grande escala.

Além disso, a utilização de IA para a prevenção de fraudes pode trazer benefícios adicionais, como a melhoria da experiência do cliente. Ao identificar e bloquear atividades suspeitas, as empresas podem evitar que os clientes sejam vítimas de golpes e fraudes, aumentando a confiança e a satisfação.

Cibersegurança e a Gestão de Dados

A segurança cibernética é uma preocupação central na implementação da IA no setor de telecomunicações. A proteção dos dados e a integridade dos sistemas são fundamentais para garantir a confiança dos consumidores e a estabilidade dos serviços. Como Genspark está lançando o Super Agent, um agente de IA versátil para tarefas complexas, é preciso estar atento ao uso de aplicações de IA e os bancos de dados que serão utilizados, exigindo uma gestão eficaz para evitar a corrupção de códigos e o acesso não autorizado.

A gestão de dados também é um aspecto crítico da cibersegurança. As empresas de telecomunicações precisam implementar políticas e procedimentos para garantir que os dados sejam coletados, armazenados e utilizados de forma ética e responsável. A privacidade dos dados dos clientes deve ser uma prioridade, e as empresas devem estar em conformidade com as leis e regulamentos de proteção de dados.

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A colaboração entre as empresas do setor e as autoridades reguladoras é essencial para garantir um ambiente cibernético seguro e confiável. A troca de informações sobre ameaças e vulnerabilidades pode ajudar a fortalecer a segurança de todos os envolvidos.

Sustentabilidade e Ética na IA

A sustentabilidade e a ética são “balizas” importantes para o uso da inteligência artificial no setor de telecomunicações. As empresas devem considerar o impacto ambiental de suas soluções de IA e buscar formas de reduzir o consumo de energia e os resíduos eletrônicos. Além disso, as empresas devem garantir que suas soluções de IA sejam justas e não discriminatórias.

A explicabilidade das decisões tomadas pela IA é outro aspecto importante da ética. As empresas devem ser capazes de explicar como suas soluções de IA chegam a determinadas conclusões, especialmente quando essas conclusões têm um impacto significativo sobre os clientes. A transparência e a responsabilidade são fundamentais para construir a confiança dos consumidores.

Ao adotar uma abordagem ética e sustentável para a IA, as empresas de telecomunicações podem não apenas melhorar sua imagem e reputação, mas também contribuir para um futuro mais justo e equitativo. Isso está totalmente ligado à importância de questionar a ética da IA.

O plano da Anatel de antecipar a regulamentação do uso de inteligência artificial no setor de telecomunicações é um passo importante para garantir que essa tecnologia seja utilizada de forma ética, segura e sustentável. A colaboração entre as empresas, as autoridades reguladoras e a sociedade civil será fundamental para moldar um futuro em que a IA beneficie a todos.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Mobile Time

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.