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- Um estudo liderado pelo astrônomo brasileiro André Izidoro indica 40% de chance da existência do Planeta Nove no Sistema Solar.
- Você pode se surpreender com as novas evidências que reforçam a possibilidade de um nono planeta em nosso sistema.
- Essa descoberta pode revolucionar nosso entendimento sobre a formação e evolução do Sistema Solar.
- O Observatório Vera C. Rubin pode ser crucial para confirmar a existência do Planeta Nove em breve.
Desde 2016, a possibilidade de um nono planeta influenciando as órbitas de objetos transnetunianos intriga astrônomos. Um novo estudo liderado pelo astrônomo brasileiro André Izidoro sugere que esses “planetas de órbita ampla” não são tão incomuns assim. Modelos computacionais complexos indicam que o Sistema Solar pode ter condições favoráveis para formar planetas em órbitas distantes. Será que o famoso Planeta Nove se encaixa nessa teoria?
Planetas com órbitas a milhares de unidades astronômicas (UA) podem realmente existir, e nosso Sistema Solar poderia ter sido um terreno fértil para um planeta de órbita ampla. A pesquisa de Izidoro e sua equipe pode ter desvendado um mistério que perdura há anos, mostrando que a existência do Planeta Nove pode ser mais provável do que se imaginava.
Planetas em um “Jogo de Pinball Cósmico”
André Izidoro, que teve seu nome imortalizado em um asteroide pela Conferência sobre Asteroides, Cometas e Meteoros (ACM), compara a formação planetária a um “jogo de pinball cósmico”. Imagine planetas gigantes interagindo gravitacionalmente, sendo arremessados para longe de suas estrelas, mas alguns acabam presos em órbitas muito distantes.
Em suas simulações, os pesquisadores modelaram sistemas semelhantes ao nosso e até configurações exóticas com dois sóis. Um padrão persistiu: instabilidades internas impulsionavam planetas para órbitas amplas e excêntricas, que eram então estabilizadas pela atração gravitacional de estrelas vizinhas.
Nathan Kaib, do Instituto de Ciências Planetárias em Tucson, EUA, explica que “quando esses chutes gravitacionais acontecem no momento certo, a órbita de um planeta se desacopla do sistema planetário interno”. Assim, ele se torna um planeta de órbita ampla, “congelado” após a dispersão do aglomerado, com órbitas que podem chegar a 10 mil UAs.
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A Busca Contínua pelo Planeta Nove
O estudo de Izidoro oferece novas perspectivas sobre a formação de planetas de órbita ampla, conectando-os aos “planetas desgarrados” que vagam pelo espaço interestelar. A maioria desses planetas é ejetada completamente, mas alguns podem ficar presos gravitacionalmente. A “eficiência de aprisionamento” varia de sistema para sistema, com sistemas como o nosso apresentando uma probabilidade de 5 a 10% de um planeta disperso permanecer ligado à estrela.
As Chances de Detectar o Planeta Nove
Considerando que o hipotético Planeta Nove orbitaria entre 250 e 1 mil UAs do Sol, as descobertas de Izidoro e sua equipe podem ser cruciais para solucionar esse mistério. Levando em conta as fases de instabilidade do Sistema Solar – crescimento de Urano e Netuno e dispersão entre gasosos – Izidoro estima que há até 40% de chance de que um objeto semelhante ao Planeta Nove tenha ficado preso durante esse período.
Segundo Izidoro, a estimativa é de um planeta de órbita ampla para cada mil estrelas. O estudo ainda “filtra” alguns alvos promissores para imageamento profundo: estrelas ricas em metais com gigantes gasosos. A expectativa é que o Observatório Vera C. Rubin, com previsão de primeiro olhar para a próxima semana, possa finalmente vislumbrar o Planeta Nove, se ele realmente existir.
Afinal, quais as chances de encontrar o Planeta Nove? As descobertas de Izidoro e sua equipe trazem novas esperanças para a detecção desse misterioso corpo celeste, e o Observatório Vera C. Rubin pode ser a chave para finalmente confirmar sua existência.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via TecMundo