A presidente e diretora de operações da Space X, disse em uma entrevista que graças ao desenvolvimento da nave espacial Starship que tem previsão de lançamento para 2023, os humanos chegarão a Marte ainda nessa década, entre cinco e seis anos.
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Vale lembrar que a empresa de Elon Musk tem trabalhado arduamente para alcançar o espaço. Mesmo antes da Starship chegar ao planeta vermelho, a Space X já tem uma agenda para possíveis viagens ao espaço a bordo da sua nave.
Apenas para citar um exemplo, em 2018 o bilionário japonês Yusaku Maezawa fechou um acordo com eles para realizar uma viagem ao redor da Lua a bordo da nave espacial assim que ela estiver pronta para operação.
Além disso, a Space X vem tentando uma autorização para marcar o primeiro voo de teste orbital da nave. A intenção é partir da Starbase, um centro de desenvolvimento no sul do Texas, nos Estados Unidos. A aprovação depende de uma avaliação ambiental da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA). Os trâmites estavam previstos para serem concluídos no final do ano passado, mas após algumas mudanças no projeto, a FAA solicitou uma nova rodada de revisão.
Se obter a autorização, o primeiro teste com a Starship deverá ocorrer em junho deste ano. De acordo com Gwynne, para que as pessoas comecem a pensar na real possibilidade de viajar até Marte é preciso montar uma missão espacial grandiosa à superfície marciana, o que a empresa vem tentando fazer nos últimos anos.
Nasa também quer ir a Marte… com a Starship
Obviamente a corrida para chegar em Marte não tem somente a Space X de participante. A própria Agência Espacial Norte-americana, a Nasa, também pretende mandar uma missão tripulada tanto a Lua como para Marte.
Porém, a Nasa solicitou a própria Space X o uso da Starship para seu programa Artemis, onde eles pretendem enviar a primeira mulher e pessoa negra a lua em 2026.
A Nasa diz que é essencial primeiro ir a Lua, como uma espécie de “teste” para somente depois conseguir ir para destino mais longes. Eles pretendem uma missão tripulada para Marte em 2040.
Via CNBC
