Cientistas revelam técnica de preservação de múmia do século 18

Estudo revela método surpreendente de embalsamamento de vigário do século 18. Descubra a técnica inusitada!
Atualizado há 7 horas
Cientistas revelam técnica de preservação de múmia do século 18
Descubra o método inesperado de embalsamamento do vigário do século 18!. (Imagem/Reprodução: Super)
Resumo da notícia
    • Cientistas descobriram como uma múmia de vigário do século 18 se manteve preservada.
    • Você pode se surpreender ao saber que uma técnica de embalsamamento incomum foi usada neste caso.
    • Essa descoberta traz novos insights sobre rituais funerários da época e práticas de embalsamamento.
    • A pesquisa também sugere que métodos semelhantes podem ter sido mais comuns do que se pensava.
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Descoberta surpreendente: Cientistas desvendam como um múmia de vigário do século 18 permaneceu tão bem preservada. A técnica inusitada de embalsamamento, nunca antes vista, envolveu a inserção de lascas de madeira e tecido através do reto. Esse método peculiar de preenchimento abdominal, juntamente com a adição de cloreto de zinco, garantiu a conservação interna do corpo, intrigando pesquisadores e revelando segredos de rituais funerários da época.

Por mais que as múmias egípcias sejam famosas, diversas culturas adotaram práticas de embalsamamento, algumas delas bem diferentes do que imaginamos. Recentemente, uma pesquisa revelou uma técnica única utilizada em uma múmia austríaca, que foi preservada de uma forma inédita: através do reto.

O corpo, que repousava na cripta da igreja de St. Thomas am Blasenstein, sempre despertou curiosidade entre os pesquisadores. Acredita-se que seja de Franz Xaver Sidler von Rosenegg, um vigário aristocrático que viveu 37 anos e morreu em 1746.

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De acordo com o estudo publicado na revista Frontiers in Medicine, a preservação notável se deve a um método de embalsamamento incomum. O abdômen foi preenchido através do canal retal com lascas de madeira, galhos e tecido, além da aplicação de cloreto de zinco para promover a secagem interna.

Essa descoberta surpreendeu a comunidade científica, conforme relatado por Andreas Nerlich, patologista da Universidade Ludwig Maximilian de Munique e principal autor do estudo.

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O corpo já havia sido examinado anteriormente, sem que fossem encontradas incisões externas. Exames de raio-X revelaram uma estrutura arredondada no intestino inferior esquerdo, alimentando especulações de que o indivíduo teria falecido após ingerir uma cápsula envenenada.

Durante uma recente reforma na cripta, pesquisadores liderados por Nerlich realizaram uma autópsia parcial e análises detalhadas no corpo da múmia. Os resultados indicaram que se tratava de um homem com idade entre 35 e 45 anos, com óbito provavelmente entre 1734 e 1780.

Análises dos ossos, dentes e pele revelaram uma dieta rica em produtos de origem animal e grãos típicos da Europa Central, o que é consistente com a alimentação de um vigário paroquial da região. Esse fato reforça a hipótese de que a múmia seja de Sidler, uma figura histórica associada ao local.

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Além disso, o esqueleto não apresentava sinais de estresse, mas continha evidências de tabagismo. Segundo Nerlich, em declaração ao jornal The Guardian, “tanto usar sapatos pontudos quanto fumar cachimbo eram hábitos comuns entre padres daquela época”.

Os pesquisadores descobriram que a suposta “cápsula venenosa” era, na verdade, um pedaço de vidro. A causa da morte de Sidler foi atribuída a um sangramento nos pulmões, causado por tuberculose. O motivo da mumificação ainda não está claro, mas pode ter sido uma tentativa de evitar a disseminação de doenças ou preservar o corpo para que fosse levado de volta ao seu mosteiro de origem.

“Temos alguns registros escritos de que corpos eram ‘preparados’ para transporte ou para um período prolongado antes do enterro, mas nenhum desses relatos oferece uma descrição precisa”, explicou Nerlich em comunicado. “É possível que o transporte do vigário para sua abadia natal estivesse planejado, mas que o plano tenha falhado por razões desconhecidas”.

Os pesquisadores levantam a hipótese de que Sidler pode não ter sido o único a passar por um embalsamamento via reto. “Este é o primeiro caso documentado desse tipo de embalsamamento”, afirmou Nerlich ao jornal inglês. “Portanto, não sabemos com que frequência ou onde isso foi feito, mas presumimos que esse tipo de ‘preservação de curto prazo’ era mais comum do que imaginamos, considerando este único caso.”

Nerlich acrescenta que a prática pode ter sido mais difundida, mas pouco reconhecida em situações onde a parede do corpo foi danificada durante o processo de decomposição pós-morte. Para saber mais sobre como a inteligência artificial está revolucionando projetos de computação espacial, a Deloitte tem informações importantes.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Super

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.