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- A Força Aérea Real do Reino Unido apresentou o drone StormShroud, que bloqueia radares inimigos para tornar caças menos detectáveis.
- O objetivo é aumentar a segurança e eficácia das missões militares, reduzindo o risco de detecção por adversários.
- A tecnologia pode revolucionar a guerra eletrônica, oferecendo vantagem estratégica em cenários de combate.
- O investimento inicial de £ 19 milhões demonstra o compromisso do Reino Unido com inovações em defesa.
A Força Aérea Real do Reino Unido (RAF) está reforçando sua capacidade de defesa com uma nova tecnologia: o drone StormShroud. Projetado para guerra eletrônica, esse equipamento tem a capacidade de bloquear radares inimigos, tornando mais difícil a detecção de aeronaves militares. A tecnologia foi apresentada no dia 2 de maio e promete aumentar a furtividade dos caças britânicos, elevando a segurança e eficácia de suas missões.
O que o StormShroud faz pelos caças?
O StormShroud utiliza a plataforma Tekever AR3 e o sistema de guerra eletrônica BriteStorm, desenvolvido pela Leonardo UK. Quando ativado, o BriteStorm bloqueia os radares adversários, criando uma espécie de escudo invisível para os aviões britânicos. Isso permite que os pilotos se concentrem totalmente em suas missões, sem se preocupar em serem detectados.
Além de bloquear os radares, o sistema BriteStorm tem outra carta na manga: ele pode gerar sinais falsos de aeronaves, confundindo ainda mais os inimigos. Essa capacidade de desinformação aumenta a eficácia do drone para caças invisíveis em cenários de combate.
O drone pesa cerca de 25 kg e tem um alcance de aproximadamente 100 km. Ele pode voar por até 16 horas com uma única carga, atingindo velocidades de até 90 km/h. Seu lançamento é feito por trilhos, o que permite uma implantação rápida, mesmo em situações complicadas. O sistema de bloqueio de radar BriteStorm, pesa apenas 2,5 kg e utiliza memória digital de radiofrequência (DRFM) avançada.
Como o StormShroud será utilizado na prática?
A RAF planeja utilizar o StormShroud em apoio aos caças F-35B Lightning e Typhoon. O Esquadrão 216 será responsável por operar o drone, com o apoio de unidades da RAF regular, da Força Aérea Auxiliar Real (RAuxAF) e de outras divisões da Defesa do Reino Unido. Os operadores passarão por treinamentos específicos para garantir o máximo desempenho do equipamento.
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A ideia é dividir o esquadrão em equipes menores, o que proporcionará maior agilidade na operação do drone. Essa flexibilidade é crucial para responder rapidamente a diferentes cenários de combate e maximizar a eficácia da tecnologia.
“A RAF está comprometida em explorar tecnologias de ponta que possam aumentar sua letalidade e capacidade de sobrevivência em um mundo mais contestado e perigoso”, afirmou o marechal do ar Sir Rich Knighton, chefe do Estado-Maior da Aeronáutica britânica. Essa declaração demonstra a importância estratégica do StormShroud para a força aérea do Reino Unido.
Quanto custará essa tecnologia?
A RAF vai investir inicialmente £ 19 milhões (aproximadamente R$ 142,9 milhões) na compra do drone StormShroud. Esse investimento permitirá a produção de centenas de unidades ainda em 2025 pela Tekever.
Nos próximos cinco anos, o acordo prevê um investimento total de £ 400 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) para a fabricação do drone com bloqueador de radar. Além de fortalecer a defesa do país, o projeto tem potencial para gerar 1.000 empregos, impulsionando o setor de defesa do Reino Unido.
Vale destacar que os drones AR3 e AR5 da Tekever têm sido amplamente utilizados pelas Forças Armadas da Ucrânia no combate contra as tropas russas. Essas aeronaves já acumularam mais de 10.000 horas de voo em apoio às operações ucranianas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo