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- Um estudo sugere a existência de uma cidade subterrânea sob as pirâmides de Gizé, mas especialistas questionam a validade das evidências.
- Você pode se interessar por descobertas arqueológicas e como a ciência avalia alegações extraordinárias.
- O ceticismo científico destaca a importância de evidências robustas para validar descobertas impactantes.
- A técnica de radar utilizada no estudo enfrenta limitações técnicas, levantando dúvidas sobre a profundidade das estruturas detectadas.
Uma notícia sobre a descoberta de uma suposta cidade subterrânea sob as pirâmides de Gizé, no Egito, ganhou destaque recentemente. A alegação, baseada em um estudo que utilizou uma nova técnica de radar, sugere a existência de grandes câmaras e túneis a 2.000 metros de profundidade, formando uma rede extensa. No entanto, a veracidade dessas informações tem sido questionada por especialistas.
Alegações de Descoberta da Cidade Subterrânea sob as Pirâmides
A notícia original afirmava que cientistas da Itália e da Escócia teriam descoberto essas estruturas subterrâneas. A suposta cidade seria composta por câmaras conectadas por túneis, situadas a uma profundidade de 2.000 metros abaixo das pirâmides de Gizé. Essa rede subterrânea seria dez vezes maior que as próprias pirâmides, o que despertou grande interesse e curiosidade.
A técnica de radar utilizada no estudo, segundo os autores, seria capaz de detectar essas estruturas. No entanto, essa alegação enfrenta ceticismo devido às limitações da tecnologia. Sinais de alta frequência, como os de 10 GHz utilizados no estudo, são facilmente absorvidos pelo solo, o que dificulta a detecção de estruturas tão profundas.
Os próprios cientistas admitem que o método detecta vibrações mais superficiais, que supostamente indicariam a presença dos túneis. Contudo, um estudo anterior, publicado pelos mesmos autores em 2022, já apresentava alegações semelhantes. Esse estudo anterior mostrava imagens indefinidas, sem qualquer relação clara com os supostos túneis.
Apesar das alegações de novas descobertas, as evidências apresentadas até o momento são consideradas frágeis e carecem de comprovação concreta. A comunidade científica permanece cética em relação à existência de uma cidade subterrânea sob as pirâmides de Gizé, aguardando evidências mais robustas para validar essa hipótese.
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Análise da Técnica de Radar Utilizada
A técnica de radar utilizada no estudo é um ponto central da controvérsia. Os autores afirmam ter utilizado uma nova abordagem para detectar as estruturas subterrâneas. No entanto, a utilização de sinais de 10 GHz levanta dúvidas sobre a capacidade de penetração desses sinais no solo a uma profundidade de 2.000 metros.
A absorção de sinais de alta frequência pelo solo é um fenômeno conhecido na área de geofísica. A água e outros componentes do solo podem atenuar significativamente esses sinais, tornando a detecção de estruturas profundas um desafio.
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Os cientistas reconhecem essa limitação e argumentam que seu método detecta vibrações superficiais que indicam a presença dos túneis. Essa abordagem, no entanto, é considerada indireta e sujeita a interpretações. A correlação entre vibrações superficiais e a existência de estruturas subterrâneas profundas não é autoevidente e requer evidências adicionais.
Para uma análise mais aprofundada, seria necessário comparar os resultados obtidos com outras técnicas de investigação geofísica. Métodos como a sismologia e a gravimetria poderiam fornecer informações complementares e ajudar a validar ou refutar as alegações do estudo. A combinação de diferentes técnicas é fundamental para uma compreensão mais completa do subsolo.
Outro ponto importante é a necessidade de realizar escavações ou perfurações para confirmar a existência das estruturas subterrâneas. A detecção remota, por meio de técnicas de radar ou outras abordagens geofísicas, pode fornecer indícios, mas a confirmação definitiva requer a observação direta das estruturas.
Estudo Anterior e a Falta de Evidências Concretas
Um estudo anterior, publicado pelos mesmos autores em 2022, já apresentava alegações semelhantes sobre a existência de estruturas subterrâneas sob as pirâmides de Gizé. Esse estudo, intitulado “Synthetic Aperture Radar Doppler Tomography Reveals Details of Undiscovered High-Resolution Internal Structure of the Great Pyramid of Giza”, também utilizou uma técnica de radar para investigar o subsolo.
No entanto, as imagens apresentadas no estudo de 2022 eram borradas e indefinidas, sem qualquer relação clara com os supostos túneis ou câmaras subterrâneas. A falta de detalhes nas imagens levantou dúvidas sobre a capacidade da técnica utilizada para detectar e caracterizar as estruturas.
A repetição das alegações em um novo estudo, sem a apresentação de evidências mais convincentes, reforça o ceticismo em relação à existência da cidade subterrânea. A comunidade científica espera que os autores apresentem dados mais robustos e detalhados para sustentar suas afirmações. Um novo estudo investiga como a miscigenação brasileira influencia o risco de Alzheimer, um tema relevante para a saúde pública.
É importante ressaltar que a pesquisa arqueológica e geofísica é um processo contínuo, e novas descobertas podem surgir no futuro. No entanto, as alegações atuais sobre a cidade subterrânea sob as pirâmides de Gizé carecem de evidências sólidas e precisam ser avaliadas com cautela.
O Ceticismo da Comunidade Científica
A comunidade científica tem se mostrado cética em relação às alegações de descoberta de uma cidade subterrânea sob as pirâmides de Gizé. A falta de evidências concretas e as limitações da técnica de radar utilizada no estudo são os principais motivos para essa postura.
Muitos especialistas questionam a capacidade dos sinais de 10 GHz de penetrar 2.000 metros no solo e detectar estruturas subterrâneas. A absorção desses sinais pela água e outros componentes do solo é um obstáculo significativo. Além disso, a interpretação das vibrações superficiais como indícios da presença de túneis profundos é considerada subjetiva e carece de validação independente.
A repetição das alegações em um novo estudo, sem a apresentação de dados mais convincentes, também contribui para o ceticismo. A comunidade científica espera que os autores forneçam evidências mais robustas e detalhadas para sustentar suas afirmações. Se você gosta de jogos com temática histórica, Seekers Notes lança aventura temática inspirada no Egito Antigo para o verão.
É importante ressaltar que o ceticismo científico não é uma rejeição automática de novas ideias, mas sim uma postura crítica e rigorosa na avaliação de evidências. A ciência avança por meio da investigação, da experimentação e da análise crítica dos resultados. Novas descobertas são sempre bem-vindas, mas precisam ser comprovadas por meio de métodos científicos válidos.
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Via Super