Estudo revela que nanopartículas de ouro podem restaurar a visão em doenças da retina

Pesquisa mostra que nanopartículas de ouro podem ajudar a restaurar a visão em casos de degeneração macular e retinose pigmentar.
Atualizado em 17/04/2025 às 14:41
Estudo revela que nanopartículas de ouro podem restaurar a visão em doenças da retina
Nanopartículas de ouro podem ajudar a restaurar a visão em doenças oculares. (Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • Cientistas desenvolveram um método usando nanopartículas de ouro para tratar degeneração macular e retinose pigmentar.
    • Você pode se beneficiar de um tratamento menos invasivo para problemas de visão no futuro.
    • A técnica pode revolucionar o tratamento de doenças da retina, oferecendo uma alternativa mais segura e eficaz.
    • Testes em animais mostraram resultados promissores, sem efeitos colaterais significativos.
<p>Cientistas da Brown University desenvolveram um método que pode ajudar a tratar problemas oculares como degeneração macular e retinose pigmentar. A técnica usa minúsculas partículas de ouro, chamadas <i>nanorods</i> de ouro plasmônicos (AuNRs), que podem ser a base para um sistema que busca restaurar a visão perdida nessas condições.</p>

<h2>O que são Degeneração Macular e Retinose Pigmentar?</h2>

<p>Vamos entender rapidinho essas condições. A <strong>degeneração macular</strong> é um problema que afeta a parte central da retina, conhecida como mácula. Com o tempo, especialmente com o envelhecimento, essa área pode se desgastar, comprometendo a visão central.</p>

<p>Já a <strong>retinose pigmentar</strong> é uma condição genética mais rara. Ela leva à perda gradual das células fotorreceptoras na retina. Essas células, chamadas cones e bastonetes, são as responsáveis por capturar a luz e iniciar o processo da visão.</p>

<h2>Como o <b>Ouro para restaurar visão</b> pode funcionar?</h2>

<p>Neste estudo, publicado na revista científica <i>ACS Nano</i>, a equipe de pesquisa mostrou uma nova abordagem interessante. Eles injetaram <strong>nanopartículas de ouro</strong> diretamente na retina.</p>

<p>Essas partículas são <i>extremamente</i> pequenas – estamos falando de algo milhares de vezes mais fino que um fio de cabelo humano! São especificamente <i>nanorods</i> de ouro plasmônicos (AuNRs), projetados para interagir com a luz de forma particular.</p>

<p>Após a injeção, os pesquisadores usaram uma luz <strong>laser infravermelha próxima</strong> para estimular essas nanopartículas. O resultado? A ativação de outras células importantes da retina: as células bipolares e ganglionares.</p>

<p>Essas células atuam como intermediárias no caminho visual. Ao serem ativadas pelas nanopartículas estimuladas, elas processam os sinais visuais e os enviam diretamente para o cérebro. Essencialmente, elas 'pulam' a etapa das células fotorreceptoras danificadas.</p>

<h2>Vantagens sobre Tratamentos Atuais</h2>

<p>Comparada a outras técnicas, como os implantes cirúrgicos de conjuntos de eletrodos, essa abordagem com nanopartículas parece ser menos invasiva e mais simples.</p>

<p>Jiarui Nie, o pesquisador principal do estudo, comentou sobre isso: "Este é um novo tipo de prótese retinal que tem o potencial de restaurar a visão perdida por degeneração da retina, sem exigir qualquer tipo de cirurgia complicada ou modificação genética."</p>

<p>Ele também fez questão de lembrar que o procedimento de injeção, conhecido como injeção intravítrea, é considerado um dos mais simples realizados na oftalmologia.</p>

<p>Outro ponto positivo é a potencial melhora na qualidade da visão. Implantes cirúrgicos costumam ter uma resolução limitada. Já as nanopartículas, por se espalharem por toda a retina, poderiam, teoricamente, cobrir todo o campo de visão.</p>

<p>E tem mais: como as nanopartículas respondem à luz infravermelha (que não conseguimos ver) em vez da luz visível, o sistema poderia preservar qualquer visão residual que o paciente ainda possua.</p>

<h2>Resultados Preliminares e Futuro</h2>

<p>Os testes iniciais foram realizados em camundongos, e os resultados foram animadores. Os pesquisadores observaram um aumento na atividade da área do cérebro responsável pelo processamento visual, o que sugere que alguma capacidade visual foi restaurada nos animais.</p>

<p>Um detalhe importante é que não foram detectados efeitos colaterais prejudiciais ou sinais de toxicidade, mesmo vários meses após a aplicação do procedimento.</p>

<p>Olhando para frente, a equipe espera combinar essa tecnologia com dispositivos vestíveis. Imagine óculos ou <i>goggles</i> equipados com câmeras e lasers que trabalhariam em conjunto com as nanopartículas no olho.</p>

<p>Claro, ainda há um caminho a percorrer. Mais estudos são necessários antes que testes em humanos possam começar. No entanto, essa nova técnica usando nanopartículas de ouro surge como uma possibilidade promissora e potencialmente segura para tratar doenças da retina no futuro.</p>

<p><i>Este conteúdo foi <b>auxiliado</b> por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.</i>
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<i>Via <a href="https://www.neowin.net/news/study-finds-gold-can-hold-the-key-to-let-people-see-way-better/" rel="nofollow">Neowin</a></i></p>
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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.