As pessoas que estão totalmente vacinadas podem deixar suas máscaras em casa e se reunir dentro ou fora de seus lares sem se preocupar com o distanciamento social, não no Brasil obviamente. O anúncio foi feito ontem, 13, pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos EUA, e a orientação vale para todo o país.
“Se você foi totalmente vacinado, você pode começar a fazer as coisas que você parou de fazer por causa da pandemia. Todos nós ansiamos por este momento, quando podemos voltar a algum senso de normalidade”, disse a diretora do CDC, Rochelle Walensky, em uma coletiva de imprensa.
As pessoas são consideradas totalmente vacinadas duas semanas após receberem a dose final de uma vacina COVID-19, sejam duas doses ou apenas uma no caso da vacina da Janssen.
Há algumas ressalvas. Pessoas vacinadas que são imunocomprometidas devem falar com seu médico antes de se livrar de suas máscaras, disse Walensky. Alguns locais públicos ainda exigirão máscaras, incluindo estabelecimentos de saúde, transporte público e em aviões ou trens. E se alguém desenvolver sintomas, deve colocar a mesma de volta.
- CDC aprova segundo reforço contra COVID-19 para +50 anos
- Coronavírus fica 90% mais fraco em 20 minutos no ar, diz estudo
- Passaporte da Vacina do ConecteSUS deletados após ataque hacker em todo o Brasil
Ela também alertou que, se a situação com a pandemia piorar nos EUA, a orientação também pode mudar — se houver um pico de casos ou um novo surto, máscaras e medidas de distanciamento social podem retornar.
O novo anúncio é uma mudança de apenas algumas semanas atrás, quando o CDC relaxou suas recomendações de mascaramento para pessoas totalmente vacinadas em algumas situações, principalmente ao ar livre. Na época, continuou incentivando as pessoas a usar máscaras durante a maioria das atividades internas.
Nas duas semanas desde a última atualização do CDC, Walensky observou que os casos nos EUA caíram em um terço, e mais pessoas agora são elegíveis para uma vacina. A partir desta semana, as vacinas são autorizadas para pessoas com 12 anos ou mais nos Estados Unidos.
Walensky também enfatizou que dados adicionais mostraram que as vacinas são eficazes na população geral e contra variantes. Estudos têm mostrado repetidamente que as vacinas não só protegem as pessoas do vírus que causa o COVID-19, mas que as pessoas vacinadas são improváveis de passá-lo para outra pessoa.
As autoridades também enfatizaram que se as pessoas querem continuar usando máscaras em público, elas podem. “Sabemos que o risco é extremamente baixo de se infectar Se você for vacinado, seja dentro ou fora de casa. Mas há aquelas pessoas que não querem correr esse risco, e não há nada de errado com isso e não devem ser criticadas”, disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, em uma coletiva de imprensa.
“As pessoas têm que tomar essas decisões com base em seu próprio conforto”, concordou Walensky.
Atualmente, mais de 46% dos adultos nos Estados Unidos estão totalmente vacinados.
Governo brasileiro lança portal sobre vacinas e estatísticas
O Ministério da Saúde anunciou essa semana, um novo portal contendo informações sobre como o governo vem lidando com as vacinas contra o COVID-19.
Além disso, o Portal Brasil #PátriaVacinada também traz algumas estatísticas sobre como anda a vacinação no país.
No portal, é possível encontrar como anda a vacinação no Brasil. Para isso, ele reúne dados com as empresas que estão e irão fornecer vacinas, quantidade de pessoas já vacinadas por doses, pacientes mortos, recuperados e casos registrados.
Além disso, ele traz dois ranking. O primeiro é a posição do Brasil levando em conta o número total de pessoas vacinadas, onde o Brasil está em 4º lugar no momento dessa publicação. Já o segundo, é um pouco controverso.
O ranking que no mundo todo é considerado mais certeiro para verificar o desempenho de cada país na vacinação, é o que leva em conta a quantidade de doses a cada 100 habitantes. O portal #PátriaVacinada colocou ele, porém, considerando somente os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Nesse contexto de 5 países, o Brasil está em segundo lugar. Porém, no ranking mundial, estamos na 59ª posição, de acordo com o site Our World in Data. Porém, esse ranking, o site do governo não mostra.