Guia de compra: diferenças entre iPad Pro M4 e M5

Confira as diferenças entre iPad Pro M4 e M5 e saiba se vale a pena atualizar seu dispositivo.
Publicado dia 28/10/2025
Guia de compra: diferenças entre iPad Pro M4 e M5
(Imagem/Reprodução: Macrumors)
Resumo da notícia
    • A Apple lançou o iPad Pro com chip M5, sucedendo o modelo com chip M4 após 18 meses.
    • Essa atualização foca principalmente em conectividade, velocidade e desempenho, sem mudanças no design.
    • Usuários notarão melhorias em desempenho para tarefas avançadas, como inteligência artificial e uso profissional.
    • O iPad Pro M5 é recomendado para quem busca mais capacidade e longevidade no dispositivo.
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O novo iPad Pro da Apple chega cerca de 18 meses após a versão anterior, que trazia o chip M4. Essa novidade levanta a questão: o quão diferente é o modelo recém-lançado e será que vale a pena considerar uma atualização? Para quem já tem o modelo anterior, as mudanças focam mais em aspectos específicos, como conectividade e velocidade, do que em uma revisão completa do design ou recursos.

Diferenças entre o M4 e M5 iPad Pro

O iPad Pro lançado no ano passado foi um grande marco. Ele trouxe o chip M4, um design bem mais fino, opção de tela nano-texture, displays OLED e a câmera frontal em paisagem. Além disso, veio com um novo Magic Keyboard que tinha uma parte superior em alumínio, teclas de função e um trackpad com resposta tátil. Foi uma atualização significativa, o que faz com que o novo iPad Pro com chip M5 seja uma evolução mais focada em performance e comunicação.

As principais diferenças, além dos chips, estão em detalhes técnicos que podem fazer a diferença para usuários mais exigentes. Estes pontos indicam para onde a tecnologia está caminhando.

*iPad Pro* *M4* (2024) *iPad Pro* *M5* (2025)
Chip *Wi-Fi* e *Bluetooth* Broadcom Chip *N1*
*Bluetooth 5.3* *Bluetooth 6*
Conectividade *Wi-Fi 6E* Conectividade *Wi-Fi 7*
Modem *Qualcomm Snapdragon 5G* (apenas modelos celulares) Chip *C1X* (apenas modelos celulares)
Até 2× mais rápido em velocidades de leitura e escrita de *SSD*
Modelos 256GB e 512GB: 8GB de memória
Modelos 1TB e 2TB: 16GB de memória
Modelos 256GB e 512GB: 12GB de memória
Modelos 1TB e 2TB: 16GB de memória
Brilho mínimo de ~2–4 *nits* Brilho mínimo de 1 *nit*
Suporta monitores externos a 60Hz Suporta monitores externos a até 120Hz
Suporte a *Adaptive Sync*
Capaz de carregamento rápido (até 50% de carga usando um adaptador de 60W ou superior em 30 minutos com o modelo de 11 polegadas ou 35 minutos com o modelo de 13 polegadas)

A Potência do Chip M5 para o iPad Pro

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A Apple destaca a potência do chip M5 no iPad Pro. Em comparação com o M4, a empresa afirma que o M5 apresenta melhorias notáveis em diversas áreas. Isso mostra um avanço contínuo na capacidade de processamento dos seus dispositivos.

As principais melhorias de desempenho do chip M5 em relação ao M4 são:

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  • Até 15% mais rápido em desempenho de *CPU* multi-tarefa.
  • Até 30% mais rápido em desempenho gráfico geral.
  • Até 45% mais rápido em desempenho de *ray tracing*.
  • 27,5% maior largura de banda da memória unificada.

Além das alegações de desempenho geral, a Apple também divulgou resultados específicos de testes em cenários de uso real. Esses testes mostraram ganhos consideráveis em aplicativos que utilizam inteligência artificial com o chip M5:

  • 4×+ pico de desempenho de computação *GPU* para *AI*.
  • 3,6× mais rápido tempo para o primeiro *token* (*LLM*).
  • 1,8× mais rápido no processamento de *Topaz Video Enhance AI*.
  • 1,7× mais rápido na renderização de *Blender* com *ray tracing*.
  • 2,9× mais rápido no aprimoramento de voz por *AI* no *Premiere Pro*.

Outras mudanças importantes em comparação com o chip M4 do iPad Pro incluem avanços na arquitetura e na tecnologia de fabricação.

Chip *M4* Chip *M5*
Feito com processo de 3nm de segunda geração da *TSMC* (*N3E*) Feito com processo de 3nm de terceira geração da *TSMC* (*N3P*)
Baseado no chip *A18 Pro* do iPhone 16 Pro Baseado no chip *A19 Pro* do iPhone 17 Pro
Sem *Neural Accelerators* integrados *Neural Accelerator* integrado em cada núcleo de *GPU*
*APIs* de desenvolvedor *Metal 3* *APIs* de desenvolvedor *Metal 4* com *Tensor APIs* para programar *GPU Neural Accelerators*
Motor de *ray tracing* de segunda geração Motor de *ray tracing* de terceira geração
*Caching* dinâmico de primeira geração *Caching* dinâmico de segunda geração
Núcleos de *shader* Núcleos de *shader* aprimorados
120 GB/s de largura de banda de memória unificada 153 GB/s de largura de banda de memória unificada

O iPad Pro M5 realmente traz algumas atualizações interessantes. A memória base aumentou, a velocidade do SSD dobrou e o controlador de display externo agora suporta 120Hz e Adaptive Sync. Além disso, a GPU agora integra aceleradores neurais por núcleo com novas Tensor APIs. A conectividade celular está mais rápida, e o aparelho suporta tanto Wi-Fi 7 quanto Bluetooth 6.

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No entanto, a utilidade prática dessas mudanças é um pouco restrita. A maioria das tarefas comuns no iPad Pro já são bem atendidas pelo modelo M4. Isso significa que os ganhos do M5 só serão notados em situações bem específicas: cargas de trabalho de AI muito grandes, exportações longas para drives externos, tarefas que exigem muita memória ou uso profissional com um display externo de 120Hz. Mesmo para usuários avançados do modelo M4, essas situações são raras.

Isso posiciona o M5 mais como um produto para quem precisa substituir um iPad ou laptop antigo. Para quem comprou um iPad Pro M4 recentemente, não há um motivo geral para fazer o upgrade. Mesmo para profissionais criativos, a menos que seu fluxo de trabalho use ferramentas de AI aceleradas por GPU ou displays externos de 120Hz, a atualização não trará grandes economias de tempo ou ganhos significativos de capacidade.

Por outro lado, se você está vindo de um iPad Pro mais antigo ou planeja usar o dispositivo para tarefas intensivas de AI ou monitores externos profissionais nos próximos cinco anos, o M5 oferece uma margem maior para o futuro. O novo modelo provavelmente terá uma vida útil mais longa, sendo compatível com mais anos de atualizações de software e requisitos que podem evoluir. O desenvolvimento para aplicativos Android também mostra como a tecnologia está em constante movimento.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via MacRumors.com

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.