Resumo da notícia
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- A Intel fez pedidos à TSMC para produzir chips de 2nm para sua próxima geração de processadores, chamada Nova Lake.
- Se você busca performance em computadores, essa parceria pode resultar em chips mais potentes e eficientes.
- A decisão pode afetar a competitividade da Intel no mercado de semicondutores e influenciar preços e disponibilidade de produtos.
- A estratégia também levanta dúvidas sobre o futuro da divisão de fabricação própria da Intel, a IFS.
<p>Parece que a Intel está olhando para fora de casa para seus próximos processadores. Rumores indicam que a empresa fez <b>pedidos de 2nm da Intel</b> à TSMC para a futura geração de CPUs <i>Nova Lake</i>. Essa movimentação sugere uma estratégia dupla para garantir performance nos seus chips de <i>desktop</i>, mesmo que isso signifique usar a tecnologia de uma concorrente.</p>
<h2>Estratégia Dupla: Intel e TSMC Lado a Lado</h2>
<p>Pois é, parece que a Intel não vai medir esforços quando o assunto é o processo de fabricação dos seus futuros CPUs. Sob nova liderança, a prioridade parece ser entregar o melhor para os consumidores. Um <a href="https://money.udn.com/money/story/5612/8689597?from=edn_maintab_index" target="_blank" rel="noopener">relatório do Taiwan Economic Daily</a> aponta que a Intel terceirizou o <i>compute tile</i> do <i>Nova Lake</i> para a TSMC, utilizando o processo de 2nm da fundição taiwanesa.</p>
<p>Essa decisão de ir com tudo para cima da gigante taiwanesa levanta algumas dúvidas sobre o futuro do próprio processo 18A da Intel. Afinal, ele vem sendo divulgado como superior ao N2 da TSMC. Será que a casa não confia no próprio taco?</p>
<p>Sobre usar a TSMC, a CEO de Produtos da Intel, Michelle Johnston Holthaus, já tinha deixado claro: a empresa não hesitará em buscar fora se for preciso para atender às expectativas dos clientes. A porta para usar nós de ponta da TSMC sempre esteve aberta.</p>
<p>O que complica um pouco é entender como a Intel usará sua própria divisão de fundição, a IFS (<i>Intel Foundry Services</i>), daqui para frente. Se os produtos principais dependerão da TSMC, qual será o papel da IFS? Uma abordagem de <i>dual-sourcing</i> (duas fontes) parece ser o caminho mais provável.</p>
<h2>A Corrida pelo 2nm e os Pedidos de 2nm da Intel</h2>
<p>O processo de 2nm da TSMC tem atraído muita atenção. Gigantes da indústria como Apple, AMD e agora, aparentemente, a Intel estão na fila para garantir capacidade de produção. A competição está acirrada por essa tecnologia de ponta.</p>
<p>A AMD, por exemplo, já anunciou que usará o processo de 2nm para seus processadores EPYC de 6ª geração, codinome <i>Venice</i>. Já a Apple planeja adotar a tecnologia para o chip A20, esperado para a linha iPhone 18.</p>
<p>Com a Intel entrando na jogada para o <i>Nova Lake</i>, fica claro que o nó de 2nm é o objeto de desejo do momento. Contudo, é importante notar que essa integração será significativamente mais cara em comparação com processos anteriores. A incerteza na cadeia de suprimentos também adiciona um fator de complexidade.</p>
<p>Essa disputa pelo acesso antecipado à tecnologia mais recente da TSMC mostra a pressão competitiva no mercado de semicondutores. Quem conseguir garantir volume e eficiência na produção de 2nm pode ganhar uma vantagem importante nos próximos anos.</p>
<h2>O Futuro da Fabricação na Intel</h2>
<p>No que diz respeito à Intel Foundry, a divisão não ficará parada. Há planos concretos para usar o processo 18A nos SoCs <i>Panther Lake</i> e nos processadores Xeon <i>Clearwater Forest</i>. Isso indica que a Intel ainda aposta em suas capacidades internas de fabricação.</p>
<p>No entanto, o sucesso desses produtos, como o <i>Panther Lake-S</i> (PTL-S), será crucial para definir o futuro da estratégia da empresa. Por enquanto, a abordagem de <i>dual-sourcing</i> parece ser a aposta mais segura, combinando a força da TSMC com o desenvolvimento interno.</p>
<p>Essa flexibilidade estratégica pode permitir à Intel adaptar-se rapidamente às condições do mercado e às demandas tecnológicas. A decisão de usar a TSMC para um produto importante como o <i>Nova Lake</i> sinaliza uma mudança pragmática, focada em competitividade e desempenho para o consumidor final, mesmo que questione a independência tecnológica da empresa a curto prazo.</p>
<p><i>Este conteúdo foi <b>auxiliado</b> por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.</i></p>
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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.